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Introdução às Relações Internacionais

Por:   •  15/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  310 Visualizações

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Introdução às Relações Internacionais

Controle de leitura

Professor: Rodolfo Silva

Aluna: Alice Araújo Carvalho Panta.

As Relações Internacionais é um campo científico e político entre Estados que vão além de assuntos fronteiriços. Vale ressaltar, que o seu estudo como disciplina se desenvolveu de maneira tardia, porém, notoriamente vem ganhando mais espaço e se consolidando como uma ciência de grande importância e multidisciplinaridade.

Os capítulos estudados tratam do surgimento das Relações Internacionais, e referem-se tanto ao seu objeto de estudo como a sua inserção no campo das disciplinas acadêmicas. A princípio, será feita uma abordagem mais geral e conceitual dos estudos das RIs, e posteriormente, o seu crescimento no Brasil.

Assim como foi comumente abordado nas obras dos autores (Gonçalves W.; Jacson e Sorensen e Cristina Pecequilo), às RIs surgiram com sua primazia nos EUA e Inglaterra, como maneira de manutenção de suas hegemonias. Com o propósito dinâmico de estabelecer integrações afim de apaziguar ou mediar as relações entre os Estados, com o intuído de prevenir conflitos, tendo como exemplo da 1° Guerra Mundial que resultou em impactos avassaladores na vida humana.  

O seu objeto de estudo é extremamente complexo de se definir, já que, a realidade se encontra em constante mutação. Para Willian Gonçalves, as Relações internacionais podem ser vistas como uma abstração, uma vez que só se vive no campo das ideias, como produto de pensamento.

As três primeiras obras discorrem também sobre as principais abordagens tradicionais das Relações Internacionais, destacando a conceituação e as divergências entre os principais teóricos e suas linhas ideológicas. Como exemplo, tem-se a rivalidade entre os Realistas e os Liberais. Em um primeiro cenário, observa-se o Estado como ator central, manutenção e uso do poder, formação de alianças (o que garantirá sua sobrevivência no meio internacional), além do equilíbrio de poder. Em um segundo cenário, a democracia, a autodeterminação dos povos, a manutenção da paz e cooperação (que contribuirão para o desenvolvimento do comércio internacional).

Definir apenas uma abordagem teórica como a verdade absoluta nas RIs é extremamente equivocado, além que, cada analista possui a sua visão de mundo e bagagem de estudos e pesquisas, ou seja, é subjetivo e não podendo sobrepor uma vertente ideológica a outra, No entanto, alguns conceitos são os mesmos, ou possuem muitas semelhanças entre si, tendo elementos que são obrigatórios a qualquer definição.

Outro conceito amplamente trabalhado entre as obras, é o Estado e a sua importância como ator fundamental no Sistema Internacional. O tema de estudo das RIs juntamente com os atores, as ocorrências e manifestações, tratam-se de uma disciplina que proporciona o estudo e uma análise do mundo. O processo de globalização altera as pautas de atuação, nos princípios dominantes, nas formas de administração política, necessárias a dar respostas à novas ações.

Concomitantemente, a autora Cristina Pecequilo define o Sistema Estatal como um sistema de relações sociais e que estão relacionados em grupos organizados politicamente, de modo que não estejam subordinados a nenhum poder ou autoridade superior a ele, dando assim uma maior autonomia e independência.

É impossível estudar o contexto histórico de RI sem a conceituação de Anarquia, que pode ser exemplificada como uma ausência de hierárquica se contrapondo a soberania dos Estados em um Sistema Internacional.

O Estado Moderno é o princípio da territorialidade, baseada nas fronteiras definidas, a soberania política sobre este território e uma população. Os Estados se reconhecem e respeitam seus limites, além de determinarem as relações diplomáticas uns com os outros, sendo eles soberanos dentro de seu território. Mesmo que por direito exista uma certa igualdade entre os Estados, isto não acontece na prática. As diferenças dos Estados já se iniciam em suas histórias, constituições e poder que são os principais para a formação de um Estado.  

Outro fator importante, é a segregação entre potências hegemônicas e os países de “terceiro mundo” que também é uma abordagem das RIs, que encontram força no discurso neomarxista, logo, argumentam que, a acumulação de riqueza e capital é mais uma das formas de opressão e resultantes das desigualdades sociais. Essa teoria vai de encontro as teorias realistas e liberais.

É também mister ressaltar o caráter interdisciplinar das RIs, que é formada principalmente pela área humanística (Direito, História, Geografia, Ciências Sociais, Filosofia e Economia). E como os conhecimentos particulares de cada área citada é fundamental para contextualizar e enriquecer os estudos nas Relações Internacionais. Dialogar e passear por todas essas áreas é uma qualidade, uma vez que, os cursos e modalidades acabam se segregando cada vez mais um dos outros.  

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