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Introdução ás Relações Internacionais

Por:   •  24/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.253 Palavras (6 Páginas)  •  187 Visualizações

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Nome: Leticia Maciel da Silva Santos                                        R.A: 101140778

                

PP2 – Resumo no Capítulo 2 – Livro: Introdução ás Relações Internacionais

O primeiro conceito abordado no primeiro capítulo do livro é o de Estado, pois vivemos em um mundo que possui no sistema estatal sua base. Estes possuem soberania, ou seja, têm a qualidade de ser independentes uns dos outros e poder exercer seu poder dentro de seus limites territoriais. A partir desta explicação, os autores focam nos valores básicos que devem ser garantidos pelos Estados: segurança, liberdade, ordem, justiça e bem-estar. Os Estados possuem pontos positivos e negativos, e, esse é o tema de um debate entre a visão tradicional ,que acredita que o sistema estatal traz benefícios para os cidadãos e a visão alternativa que condena o sistema estatal ao dizer que este cria problemas para a população mundial.

O sistema estatal tem seus primeiros registros na Grécia Antiga entre os séculos VI a.C e II a.C e o sistema político grego era composto por cidades-Estados que eram agrupamentos populacionais que pouco interagiam entre si, apesar de compartilhar a mesma língua e religião. O sistema grego foi conquistado e devastado pelo império romano, que por sua vez ocupou o continente europeu quase inteiro e uma boa parte do Oriente Médio. Mas, políticas de submissão fracassadas fizeram inúmeros povos tomados acabaram com ele. Após a queda de Roma, o mundo mergulha em um período obscuro no que diz respeito à política, uma vez que a figura religiosa ganha força e passa a dividir com o imperador o comando dos territórios. A partir desse momento, vive-se uma época marcada por guerras, tensões e violência até a transição para a autoridade moderna centralizada na qual havia a consolidação do poder político em detrimento do poder religioso. O acordo vestfaliano, ao final da Guerra dos Trinta Anos (1648), é quem consolida a criação do Estado Moderno.


Depois do amadurecimento do novo sistema, os Estados europeus passam a controlar territórios ao redor do mundo e, com isso, criam acordos que são vantajosos para eles. Essas colônias que garantiram riquezas para as nações Européias durante séculos passam a lutar por suas independências, resultando no crescimento vertiginoso no número de Estados soberanos existentes.
O resultado dessas transformações foi que agora sistema estatal global passa a sustentar novas questões como, por exemplo, as diferenças entre os Estados fortes e os subdesenvolvidos e o nascimento de novos atores das RI como ONGs, OIs, empresas, opinião pública, entre outros.
No segundo capítulo, os autores definem as RI como uma disciplina acadêmica dinâmica que está em desenvolvimento, cujo pensamento foi dividido em fases distintas, que são caracterizadas por debates específicos. E também, de que maneira os pensamentos ligados às RI e suas abordagens (que são ligados a época pela qual foi desenvolvida) foram formados. O pensamento de RI é influenciado por outras disciplinas acadêmicas como história, geografia, filosofia, sociologia, direito e economia. Os autores expõem 4 debates quais julgam serem os mais importantes na compreensão das RI.

O 1º debate: 

É o Liberalismo Utópico (Idealismo) X Realismo, qual é um debate ontológico, isso quer dizer, um debate sobre a natureza, a origem das RI. O pensamento pioneiro foi o Liberalismo cujo impulso principal para seu estudo foi a Primeira Guerra Mundial (1914-18). Esse pensamento ganhou força uma vez que o mundo via-se em um tempo pós-guerra, onde a maioria dos países estavam economicamente abatidos e em busca de cooperação para reerguer-se. Essa teoria foi moldada com o objetivo de compreender a guerra e evitar que ocorressem outras. Diante disso, é interessante comentar que a teoria Liberal tem como alicerce as idéias de Immanuel Kant incorporadas, principalmente, por Woodrow Wilson, o qual defendia a democracia como sistema político perfeito e promoveu a criação de uma OI com o objetivo de “garantir independência política e a integridade territorial de grandes e pequenas nações de forma igualitária”. Dessa perspectiva, cria-se a Liga das Nações (podemos nomeá-la como um “embrião” da ONU).
Embora no início ela tenha funcionado (igualmente ao Liberalismo Utópico como forma de explicar as RI), fatores como a saída de potências estatais do contrato e a não retificação do mesmo pelos Estados Unidos (país pioneiro) marcou seu fracasso. Isso somado a Crise de 29, adoção de medidas protecionistas e ditaduras gerou uma indagação sobre a veracidade das ideias ditas anteriormente. Com isso, surge um pensamento com base em Tucídides, Maquiável e Hobbes tendo como atores Carr e Morgenthau: o realismo (ganha força na década de 40). “A natureza humana é claramente má”,“o poder é o elemento central”, “A história é cíclica”, dessas indagações partimos à análise do pensamento, o qual debate com o Idealismo dizendo: “os liberais acreditaram que as relações internacionais poderiam ter por base uma harmonia de interesse entre países e pessoas”, porém, na historiografia do momento encontra-se a 2ª Guerra Mundial, e com isso, enormes desigualdades entre Estados e pessoas e luta pelo poder. Com isso, a visão pessimista do Realismo pressupunha às RI ideia de egoísmo, agressão, balança de poder e anarquia internacional (o que gerava insegurança ao Estado, consequentemente, uma luta pelo poder). O vencedor do 1º debate, claramente, é o Realismo (principalmente pelo momento histórico).

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