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Por:   •  31/3/2013  •  1.068 Palavras (5 Páginas)  •  855 Visualizações

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Revolução Tecnológica do Regadio

A Revolução Tecnológica do Regadio abastece as bases tecnológicas de regadio, que surgem primeiro na Mesopotâmia, com os impérios Acádio (2350 a.C.) e Babilônico (1800 a.C.); no Egito, na Índia, na China, na Indochina. Posteriormente, estruturam-se nas Américas com os maias (300 E.C.) , com os incas e os astecas. O Japão manifesta-se também para a civilização no corpo de uma formação teocrática de regadio, inspirada no modelo chinês.

Suas condições tecnológicas, institucional e ideológicas configuram-se como civilizações baseadas na agricultura de regadio, através de complexos sistemas de comportas e canais, administrados por centros urbanos, que posteriormente se tornariam metropolitanos.

Os sistemas de engenharia hidráulica, monitoradas por governos centralizados, que forneceram um acréscimo da produtividade das áreas cultivadas, com o aumento correspondente dos excedentes alimentares. Essas disponibilidades não só criaram oportunidades de elevações demográficas, mas permitiram a manutenção de grandes massas desobrigadas das atividades de subsistência, aliciáveis para outras tarefas.

Suas contribuições tecnológicas fundamentais foram a generalização da metalurgia do cobre, do bronze e da cerâmica, a invenção dos azulejos, de novas técnicas e novos materiais de construção, de novos procedimentos baseados na polia, na prensa e nos cabrestantes e, ainda, o desenvolvimento da escrita ideográfica e da notação numérica. Essas invenções, em combinação com outros elementos, conduziriam algumas sociedades humanas a avanços revolucionários, na linha da aceleração evolutiva, e em outras, provocariam as mais profundas alterações reflexas, por via da atualização histórica.

O provimento das matérias-primas, sobretudo minérios, tornados indispensáveis, levou os impérios teocráticos de regadio a melhorar as técnicas de transporte por terra e por mar que impôs vínculos externos, em que se combinavam e alternavam a guerra e o comércio.

Onde a metalurgia se difundiu mais amplamente a guerra passou a fazer-se com armas de metal e com carros de rodas reforçadas. O comércio, exigindo formas mais elevadas de troca, ensejou o surgimento, em certas áreas, da moeda metálica.

Essa nova formação caracterizou-se pelo poderio alcançado pela organização estatal, grandemente centralizada e poderosamente integradora de todas as forças de compulsão social. Foi atingida pela unificação, dentro de uma mesma entidade dos controles políticos e militares bem como da capacidade reguladora e integradora da religião, e ainda pela monopolização das atividades produtivas e comerciais.

Os impérios teocráticos de regadio se capacitam a alargar as bases de sua economia interna através da ampliação prodigiosa dos sistemas de irrigação e de defesa contra inundações e da construção de enormes obras hidráulicas a fomentar o crescimento das cidades através de programas de urbanização e da construção de aquedutos, diques e portos e, ainda a edificar gigantescos templos, palácios e sepulcros, bem como amplíssimas redes de caminhos, monumentais, muralhas defensivas e enormes canais de navegação.

A base econômica dessas estruturas imperiais era a apropriação das terras cultiváveis pelo estado teocrático e o desenvolvimento de complexos sistemas administrativos de controle da força de trabalho.

A primeira condição foi alcançada mediante atribuição ao faraó, ao inca ou seu equivalente, enquanto divindade viva, da propriedade nominal de todas as terras. Isso permitiria intervir na rotina de trabalho do camponeses e regular a sucessão hereditária, de modo a fomentar a produtividade e criar procedimentos regulares de apropriação, depósito e distribuição dos excedentes.

Dentro desse sistema se conseguiu romper com autossuficiência das aldeias camponesas e transforma-las em parcelas ativas de um sistema econômico global.

A segunda condição foi preenchida com a criação de formas complexas de controle da totalidade, da força de trabalho e de sua direção na realização de grandes obras através de um vasto corpo sacerdotal, tendente a estruturar-se como uma burocracia gerencial.

Obrigaram esse corpo a capacitar o pessoal necessário ao planejamento e à direção das obras de engenharia hidráulica, rodoviária e construtiva, a implantação de sistemas uniformes de pesos e medidas, de tributação, de medição e alocação de terras de cultivo, de recolhimento de excedentes

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