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O Clausewitz

Por:   •  10/5/2016  •  Resenha  •  727 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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Nome: Vitor José Teixeira da Silva ­ R.A.:141223022

3º ano noturno de Relações Internacionais

Apontamento do capítulo “O que é Guerra?” do livro “Da Guerra” de Carl Von

Clausewitz

O autor apresenta neste capítulo os desdobramentos que a questão­título

invoca. Para tal, ele elucida que trará uma argumentação seccional, enfocando as

partes​como parcela de um todo, de um conjunto​.

A guerra é tratada como um grande duelo ou inúmeros deles. Através da

dominação física, cada “lutador” desses duelos busca a submissão de seus

oponentes: “A guerra é, portanto, um ato de força para obrigar o nosso inimigo a

fazer a nossa vontade.” (CLAUSEWITZ, 1984, p. 75). E, assim, faz­se a guerra

utilizando toda arte e ciência para lutar contra o adversário. A força física é o meio

que a força moral (embutida no Estado e suas legislações) tem para atingir seu

propósito.

Guerras entre civilizações são menos brutais que as guerras selvagens

devido à própria lógica e raciocínio da interação humana civíl, mas não podemos

achar que a guerra “civilizada” é branda, muito pelo contrário. As guerras entre as

nações ditas civilizadas são carregadas de sentimento e intenções hostis, onde

deseja­se a imobilização do adversário custando o que custar. O próprio

desenvolvimento das armas prova que as civilizações não tendem a embrandecer o

sofrimento causado, mesmo assim, esse raciocínio lógico destrói menos cidades e

mata menos inocentes porque achou formar mais eficazes de derrotar o oponente.

“A tese deve ser repetida, portanto: a guerra é um ato de força e não existe qualquer

limite lógico para o emprego desta força. Cada lado obriga, portanto, o seu oponente

a fazer o mesmo que ele. Tem início uma ação recíproca que deverá, em tese, levar

a extremos​.” (CLAUSEWITZ, 1984, p. 77). E o objetivo primeiro é o desarmamento

inimigo para torná­lo indefeso, utilizando de toda a força disponível e os números

pesam muito seta questão. Importante destacar que não existe ação à uma “massa

inerte”. É sempre um jogo de reações​.

Os fatores externos ​(políticos) implicam na guerra de forma que essa não

surge do espontâneo e do instantâneo; há um julgamento de quem o inimigo é e o

que ele faz dentro das dinâmicas que se analisa. Quanto maior os propósitos

políticos, maior é o emprego das totalidades (uso da força, desarmar o inimigo e a

ação e reação dos extremos) e esses propósitos são mutáveis de acordo com a

realidade e interesses, justificando, mais uma fez, a mutalidade da guerra. As forças

combatentes não podem ser empregadas numa única ação devido à imperfeição

humana e a possibilidade de correção (prolongamento da guerra). Além disso, o

mundo real separa­se do mundo abstrato devido às interações e ao próprio cálculo

que mostra que não é possível o emprego de todos os recursos de uma só vez: o

risco da derrota não é algo almejável, pois nem mesmo o fim da guerra pode ser

dado como um fim.

Cada

...

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