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O longo século XX

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Por:   •  12/5/2014  •  Resenha  •  547 Palavras (3 Páginas)  •  546 Visualizações

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O longo século XX – capitulo 1 – Arrighi

Em “O longo século XX”, Arrighi faz uma análise que ultrapassa as leis dos níveis das economias de mercado mundiais, acreditando que o capitalismo passava pelo seu momento mais decisivo. O autor vai relacionar a noção de desenvolvimento do capitalismo diretamente ao ciclo de acumulação e faz uma análise inicial das três hegemonias do capitalismo: capitalismo, hegemonia e territorialismo. A primeira análise é feita sobre a hegemonia, constatando a competência de um determinado estado de desempenhar funções de liderança e governo. O segundo ponto analisado é o capitalismo, visto como um movimento feito por grupos capitalistas onde a intenção seria a mobilização de seus estados a fim de proporcionar um maior universo de atuação para as empresas favorecendo as posições competitivas. E por último, o territorialismo, este é abordado pelo autor como forma de esclarecer que o poder é identificado pelos governantes capitalistas como sendo a extensão do controle sobre os recursos não abundantes, e que também acreditam que as aquisições territoriais seriam uma forma e um subproduto da acumulação de capital.

Discutiu-se também as origens do Sistema Interestatal fazendo uma análise das cidades-estados, com a intenção de mostrar que até mesmo pequenos territórios seriam capazes de se transformar em imensos continentes, entendendo que a busca por riquezas resultaria no acumulo de capital.

Foi necessário uma reestruturação da geografia política do comercio mundial baseado em uma nova composição do territorialismo e capitalismo desenvolvidos pelos mercantilistas franceses e britânicos com base em três itens: a escravatura capitalista, nacionalismo econômico e a colonização direta. O autor evidencia também que o imperialismo de livre comercio firmou o seguinte princípio: as leis que vigoram dentro das nações e entre elas, estariam sujeitas a um mercado mundial, e este mercado seria comandado por suas próprias leis, que juntas a expansão territorial e ao desenvolvimento da indústria de bens de capital, tornar-se-iam instrumentos fortes e com poder, auxiliando os governantes britânicos a criarem redes mundiais de riqueza e poder, o que culminaria no domínio sobre o equilíbrio global por meio de um estreito relacionamento com o interesse pela paz, que por fim, geraria a capacidade hegemônica, sem precedentes ao Reino Unido. Resumindo, a formação e expansão da economia capitalista mundial se tornou possível no século XIX, através da criação de uma determinada estrutura imperial, a princípio capitalista e territorialista.

Na análise feita sobre os EUA, Arrighi relata a que se deveu o processo de desenvolvimento, evidenciando a economia doméstica com a característica de um mercado interno forte, que seria forte como a política para manter fechadas as portas do mercado interno aos produtos estrangeiros, mas abertas sempre ao capital, a iniciativa externa, a mão de obra, como forma de contribuição para tornar o país o grande beneficiário do imperialismo britânico do livre comercio, fazendo então que o Reino Unido perca o controle sobre o equilíbrio global. Relacionando a hegemonia norte americana, vale lembrar dos instrumentos de poder dispostos para proteger e reorganizar o mundo livre. A ONU e o padrão Bretton Woods foram transformados em instrumentos adicionais, pois

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