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Patrimonialismo

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Por:   •  12/9/2013  •  Tese  •  476 Palavras (2 Páginas)  •  269 Visualizações

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Patrimonialismo

Na teoria política de Max Weber, o patrimonialismo é um modo de exercício legítimo de poder político, ancorado no tipo de “dominação tradicional”. A partir da análise do fundamento da legitimidade de dar ordens e a respectiva obediência pelos súditos, Weber intenta descobrir como se procede o fenômeno da dominação no seio das relações sociais. Na visão dele, a obediência ao chefe político está assegurada por um dos sistemas de dominação legítima, quais sejam: a “dominação carismática”, a “dominação racional-legal” e a “dominação tradicional”

O "patrimonialismo" é uma forma de exercício da dominação por uma autoridade, a qual está legitimada pela roupagem da tradição, cujas características principais repousam no poder individual do governante que, amparado pelo aparato administrativo recrutado com base em critérios públicos. Ou seja, trato da coisa pública pela autoridade como se privada, que influencia até hoje as autoridades e descaracteriza a dominação legal, que seria ideal para instituições democráticas, já que prevaleceria a impessoalidade, o profissionalismo e a objetividade.

Patrimonialismo no Brasil

O patrimonialismo surge no Brasil, desde seu descobrimento onde os colonizadores o consideraram privado apenas de Portugal esquecendo-se do meio publico. Hoje vivemos em uma administração publica neopatrimonialista, onde nossas “queridas excelências” usam o dinheiro que deveriam ser gastas em obras, reformas em prol do seu próprio bem (corrupção) atrasando nossa modernização. Como se a nação fosse um bem privado e pertencente a eles.

Sérgio Buarque de Holanda identifica as Raízes do Brasil que na colonização que fomos submetidos, sendo esta rural, criou assim um personagem no país denominado “o homem cordial”. Baseando-se numa realidade ilusória, equivale a um disfarce que consente a cada qual preservar intactas suas sensibilidades e emoções, que levam os indivíduos a manter sua supremacia ante o social. O homem brasileiro possui a idiossincrasia de homem cordial, com extrema dificuldade em manter relações de impessoalidade. Nesse sentido, o núcleo familiar é a referência dos valores para a formação do Estado e de seu ambiente.

Entraves

O patrimonialismo atrasa a nossa modernização, em vários pontos, porem o seu principal aparato e a corrupção, pois os nossos políticos utilizam verbas publicas em prol pessoal ou de um partido, isso faz com que as verbas para melhoria de hospitais, escolas e reformas de nossas estradas e portos, não chegam ao seu destino final. Atrasando pontos essenciais para uma melhoria do desenvolvimento das condições básicas nacionais.

Ele também pode atrasar na democratização, pois o pais como o Brasil, ficaram apenas com a cara de um só representante, esse que muitas vezes participam do processo de corrupção atrasa a nossa modernização e a democratização pois o pais ficara a mercê da tradição ou seja sua identidade deixara de ser nacional e sim particular (representante). A melhor solução para esse problema seria mandatos de 4 a 5 anos sem reeleição, assim essas “queridas excelências” não voltaria a representar o pais assim a corrupção seria menos continua.

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