Relaçoes internacionais
Por: sara8412 • 2/5/2016 • Trabalho acadêmico • 345 Palavras (2 Páginas) • 180 Visualizações
No dia 15 de julho de 2014, o primeiro dia do sexto encontro do BRICS, realizado em Fortaleza, o grupo de economias emergentes assinou o documento de criação de um fundo de 100 bilhões de dólares. Xangai foi escolhida como a sede, depois de uma disputa com Nova Deli e Joanesburgo. O primeiro presidente será da Índia, o presidente do Conselho de Administração será do Brasil e o presidente do Conselho de Governadores será russo.
Os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) visam maior inserção internacional por meio do multilateralismo. Isso significa dizer que novas alternativas surgirão para contornar as instituições centradas nos EUA e criadas como instrumentos de poder e promoção dos interesses americanos.
Dessa forma, pode-se afirmar que o Banco de Desenvolvimento do BRICS vai ter função dupla: primeiro de suporte para as economias dos cinco países e segundo como contrapeso para o dueto FMI-Banco Mundial (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, o BIRD).
As potências emergentes se esforçaram para ampliar os seus pesos nas instituições criadas no auge do poder americano e que hoje servem para perpetuar a condição dominante dos EUA, mas as potências ocidentais não foram receptivas as mudanças.
O questionamento da hegemonia financeira dos EUA é feita em várias frentes; e em alguns casos de forma bem sucedida. A criação do euro rompeu o domínio do dólar nas transações entre os países europeus e outros países assinaram acordos para realizarem comércio em moedas nacionais, substituindo o dólar.
A ideia do novo fundo financeiro foi discutida pela primeira vez em uma reunião dos países do BRICS durante a cúpula do G20 em Los Cabos em 2012. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se aproximaram para a criação do Banco de Desenvolvimento como um análogo com ao FMI. O objetivo da organização desde o início é a criação de uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional.
O Banco de Desenvolvimento do BRICS tem boas perspectivas, e poderá contar com novos membros. Alguns países, tais como: Argentina, México, Nigéria, Indonésia e vários outros países já anunciaram disponibilidade para aderir ao BRICS
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