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VIDA E OBRA FHC

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Por:   •  22/3/2015  •  1.746 Palavras (7 Páginas)  •  201 Visualizações

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RESUMO

A proposta deste trabalho teve como objetivo apresentar o governo de Fernando Henrique Cardoso, abordando sua trajetória em seus dois mandatos consecutivos, as crises econômicas surgidas nesse período, reformas estruturais com objetivo de conter a inflação estabilizando a economia e privatização de algumas estatais brasileiras. Foi um governo marcado pela fomentação da política externa brasileira seguindo parâmetros tradicionais como: pacifismo, o respeito ao direito internacional, a defesa dos princípios de autodeterminação e não-intervenção, e o pragmatismo como instrumento necessário e eficaz à defesa dos interesses do país.

Entretanto ao seguir uma linha de política voltada para o exterior assunto de extrema importância dos brasileiros ficaram em segundo plano, o que de certa forma afetou grande massa da população brasileira acentuada o nível de pobreza e desigualdade social do país. Portanto, em seu segundo mandato, aconteceu a crise econômica, as medidas tomada para tentar conter a inflação desestimularam o consumo interno que inevitavelmente elevaram o desemprego.

Palavras chave: Perspectivas políticas – Reformas estruturais – Privatização – Política externa.

1 INTRODUÇÃO

O governo presidencial de dois mandatos consecutivos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.

Sendo assim durante o governo de FHC, prevaleceu uma política externa, o governo FHC utilizou-se freqüentemente da figura do presidente, retomando formas repetidas vezes utilizadas por outros Estados. O Brasil, durante o governo Collor de Mello, aconteceu ensaios de diplomacia presidencial. Entretanto, a diplomacia presidencial, aliada ao sucesso momentâneo do Plano Real, contribuiu para a reconstrução da imagem do país, solidificando e tornando-a melhor perante inúmeros governos, de países ricos as instituições multilaterais.

O governo de FHC foi marcado pela implantação efetiva do modelo neoliberal, porém essa política do neoliberalismo teve inicio no Governo de Fernando Collor, entretanto, nesse período a economia brasileira tinha uma inflação descontrola que já vinha se arrastando desde a década de 80, e inúmeros planos econômicos fracassados que desvalorizavam a moeda brasileira.

2 DESENVOLVIMENTO

As políticas externas brasileira nos dois mandatos de FHC seguiram parâmetros tradicionais: O pacifismo, o respeito ao direito internacional, a defesa dos princípios de autodeterminação e não-intervenção, e o pragmatismo como instrumento necessário e eficaz à defesa dos interesses do país. Sendo assim, tais princípios puderem ser adaptados com objetivo de proporcionarem tomadas de decisões discursivas flexivas e conceituais.

Portanto, sob o ponto de vista Fonseca Jr., (1998, p. 363-374)

Com a nova perspectiva do governo, o país passou a ter um maior controle sobre o seu destino e a resolver melhor seus problemas internos pela participação ativa na elaboração das normas e das pautas de conduta da ordem mundial. (Fonseca Jr. 1998, p. 363-374)

Lampreia, ainda ressalta que a política externa do governo FHC acompanhou

[...] uma linha que eu chamaria de "convergência crítica" em relação ao conjunto dos valores, compromissos e práticas que hoje orientam a vida internacional [...]. "Convergência", porque as transformações ocorridas no Brasil nos aproximaram, por decisão própria, desse curso central da história mundial, em uma era na qual a democracia política e a liberdade econômica são as referências fundamentais (Lampreia, 2001, p. 2).

Entretanto, o ponto de vista de FHC seguia uma visão de futuro, portanto, a perspectiva de FHC, de Lampreia e de Lafer, a visão de futuro era fundamental, pois o país vivia um ambiente desfavorável, visto que a diplomacia deveria atuar em longo prazo em busca de mudanças. O universalismo já fazia parte da política externa brasileira, o governo de FHC foi uma extensão do governo de Fernando Collor de Mello, pela qual o MERCOSUL seria prioritário na agenda brasileira, isto por constituir uma proposta inédita na América do Sul e, ao mesmo tempo, ter caráter de regionalismo aberto, sem exclusão de outros parceiros. Contudo, o acordo entre Argentina e Brasil foi deixado de lado, abandonando a idéia de desenvolvimento que prevalecia de 1985 a 1989, quando o papel do mercado interno ampliado teve forte significado.

Por outro lado, por seguir uma linha de política voltada para o exterior, muitos assuntos de extrema importância dos brasileiros foram deixados a parte, visto que tinha espaço para serem abordados juntos aos países ricos, dentre eles destacam-se: direitos humanos, crianças, povos indígenas, criminalidade, meio ambiente, tráfico de drogas, eram fatores que deterioravam a imagem brasileira.

Em seu primeiro mandato deu continuidade ao processo de reformas estruturais com objetivo de conter a inflação, tentando estabilizar a economia. Ainda dentro deste período, privatizou algumas estatais brasileiras, dentre elas: Companhia Vale do Rio Doce (empresa do setor de mineração e siderurgia), a Telebrás (empresa de telecomunicações) e o Banespa ( Banco pertencente ao governo do Estado de São Paulo). Grupos estrangeiros realizaram a compras destas empresas, faziam aquisição das ações ou compravam grande parte dessas, assim, tornavam-se sócios majoritários.

Ainda no primeiro mandato, em 1997, conseguiu enviar e aprovar no Congresso Nacional a emenda da reeleição. Tornou-se candidato e tendo o ex-presidente Lula como seu principal adversário. Portanto, com a implantação do Plano Real e o controle da inflação conseguiu favorecimento em sua campanha e se reelegeu por mais quatro anos.

Em seu segundo mandato, começava a acontecer a instabilidade da economia e o país encontrava-se em uma recessão econômica, contudo, tentando controlar a inflação, as medidas desestimularam o consumo interno que inevitavelmente elevaram o desemprego.

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