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A Igreja

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Por:   •  18/6/2013  •  Resenha  •  2.430 Palavras (10 Páginas)  •  464 Visualizações

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A sociedade de hoje é cada vez mais multicultural e diversificada. Este fato empresta o colorido da diferença, sempre benéfico para uma construção mais rica da pessoa e da comunidade, por uma visão alargada, no desenvolvimento de uma atitude de compreensão empática pelo outro, qualquer que seja o seu credo, a sua cor ou o seu status social. E constitui um desafio. Porque a diferença também se revela nas problemáticas inerentes ao êxodo das populações, pela superlotação de uns espaços geográficos a custo da desertificação de outros e consequente diminuição das condições de vida, do emprego qualificado justamente remunerado, da habitação condigna, da igualdade de oportunidades e acréscimo da violência, da pobreza, da deseducação e da desordem. Aumentam os desfavorecidos, os dependentes e os delinquentes. E cresce o desafio. A todos os que se encontram em situação de olhar com olhos de ver e sentir com o coração, que se dispõe a estender uma mão sem considerar o que vai trazer no regresso, que pensam que têm uma palavra a dizer, coloca-se uma escolha: a escolha de agir. A Igreja tem uma ação a tomar.

A multiculturalização a par com a disseminação da tolerância que exige uma sociedade democrática, aberta a pensares diferentes sobre a crença, a vida e a moral mais do que como costume, como princípio, conduz a uma liberalização dos valores, ou deveria dizer, que faz perigar o equilíbrio da própria sociedade e coloca em causa o futuro saudável da sua existência, uma vez que dessa mesma existência fazem parte integrante os valores. Aqui se encontra outro desafio. A Igreja tem uma palavra a dizer. O papel social da Igreja como garantia da conservação e implementação de valores éticos e morais.

Na família. A Igreja tem uma palavra a dizer.

Pelo incentivo à construção de relacionamentos conjugais fortes, sólido no respeito mútuo e na mútua aceitação, no desenvolvimento de laços de amor e interdependência que privilegiem a partilha de um projeto de vida. Pelo ensino de uma paternidade responsável, encorajadora de uma geração que determina o futuro com solidez, integridade e valor.

Na educação. A Igreja tem uma palavra a dizer. No ensino dos valores morais e espirituais, na construção do caráter, como meio de encontrar resposta às grandes questões da vida e suporte na decisão. Através da dinamização de grupos de jovens e de crianças, que aprendem a relacionar-se consigo, com Deus e com o outro ao tempo em que crescem e se divertem.

Na intervenção. A Igreja tem uma palavra a dizer. Porque não tem apenas opinião, têm sólidas convicções, a Igreja não pode ficar calada quando assiste ao desmoronar do valor do indivíduo em si mesmo, pela perca dos seus valores e pela falta de conhecer o Criador, que tanto o valoriza de uma forma pessoal. A Igreja tem de elevar a sua voz e gritar de todas as formas que a técnica já inventou a Sua mensagem, que é afinal, a mensagem de esperança e de amor que a sociedade necessita.

O papel da Igreja no apoio social, o rosto visível de uma fé invisível.

Aos desfavorecidos. As bolsas de pobreza num planeta em que a distribuição da riqueza é tão desigual continuam a crescer. São vítimas da guerra, ou da falta de recursos naturais, mas morrem a cada segundo desidratados, desnutridos e doentes. O excesso de uns poderia acabar com a fome de outros. E os poderes político-econômicos poderiam fazer melhor redistribuição. Mas a falta de interesse destes não pode desculpar aqueles a quem Ele deu os recursos do Seu amor. A responsabilidade da Igreja neste campo é muito grande. A propósito de um episódio em que um discípulo sugeriu abençoar os pobres com o valor de um presente oferecido a Jesus, Este declarou: “Os pobres, sempre os tendes convosco...” Marcos 14; 7. Esta é a verdade. Hoje temos muitos pobres conosco e muita oportunidade para abençoar alguns. Ministrar aos pobres é algo inerente à própria essência da igreja, porque é inerente ao amor e o amor é a razão de ser da igreja. E não é absolutamente necessário sair do nosso país, cidade, bairro, vila ou aldeia para encontrar desfavorecidos basta abrir os olhos e o coração!

Os dependentes. A autonomia é um privilégio querido pelo ser humano. Alguns já a perderam, os idosos, outros ainda não a adquiriram, as crianças. Sempre que essa é a situação, encontram-se vulneráveis, diminuídos na sua capacidade de autossuficiência física ou emocional. Numa sociedade em que a pirâmide etária aponta para o envelhecimento da população como uma área de grande carência. A prestação de cuidados e transmissão de afeto pode fazer sorrir outra vez lábios cerrados pela tristeza e fazer nascer um raio de esperança num coração lotado de desilusão de uma velhice que se sonhava diferente e mais feliz. Também aqui a Igreja tem uma palavra a dizer e muitas ações a fazer. Basta tomar a iniciativa de cuidar daqueles que na comunidade em que se insere se encontrem na situação de dependência, pela idade ou pela doença, movidos pela paixão e compaixão.

Os delinquentes. São aqueles que preferíamos não ver, mas que nos entram “pelos olhos adentro” todos os dias, ao cruzarmos as ruas da terra em que habitamos. São aqueles que de uma ou de outra forma, por esta ou aquela razão, decidiram ou talvez não, desviar-se do caminho do comportamento esperado, saudável para si, para a família e para a sociedade. Revoltados e desesperançados arrastam-se pelos cantos do seu desespero em que, até parece, às vezes a sociedade os quer manter. Gritam com vozes de silêncio no estender do braço que apodrece. Não se ouve, mas gritam e pedem socorro! A Igreja não pode ficar indiferente! Não pode simplesmente estender um dedo acusador por todas as más escolhas que fizeram vendendo-se ao álcool, as drogas, ao sexo. A Igreja pode abrir a porta da confiança, o caminho da esperança para uma vida nova. A Igreja tem a resposta para o grito.

Os que sofrem. Na sociedade deste século os sofrimentos emocionais e espirituais crescem em virtude das expectativas não alcançadas e do ritmo alucinante da vida. E há pessoas que sofrem. Sofrem por relacionamentos quebrados, por não se encontrarem, não se realizarem, não serem tão bem sucedidas nem tão competitivas. Precisam da Igreja. É também essa a sua vocação. Oferecer um ouvido que ouve, compreende e que não julga. Mas a Igreja precisa ajudar a encontrar caminhos para fora do sofrimento.

A igreja tem uma palavra a dizer!

Quando nos sentamos a planejar, precisamos em primeiro lugar ter bem claro que objetivos queremos atingir. O planejamento deve ser desenvolvido em função desses objetivos na tentativa de encontrar os melhores meios para o seu

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