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A POLIGAMIA

Por:   •  15/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.354 Palavras (10 Páginas)  •  2.182 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz uma abordagem exaustiva sobre a poligamia, sua origem, causas e consequências desta prática, para a elaboração deste trabalho usei o método de pesquisas por meio de internet. Falo da poligamia no âmbito geral e em particular em África.

A Poligamia é um sistema onde o homem tem mais de uma mulher ao mesmo tempo, ou até mesmo, sendo menos comum onde a tem mais de um marido chama-se Poliandria. A poligamia é um termo de origem Grega, que significa muitos casamentos.

       

  1. A POLIGAMIA

A Poligamia, do grego muitos matrimónios, é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos.

No reino animal, a poligamia se refere à relação onde os animais mantém mais de um vínculo sexual no período de reprodução. Nos humanos, a poligamia é o casamento entre mais de duas pessoas. Os casos mais típicos são a poligamia, em que um homem é casado com várias mulheres, e a poliandria, em que uma mulher vive casada com vários homens. Não deve confundir-se com o amantismo, que é também comum nas sociedades humanas, mas em que o laço com um parceiro sexual para além do casamento não é, nem aceite pela lei, nem na maior parte das vezes, de conhecimento público.

A poligamia é permitida por algumas religiões e pela legislação de alguns países.

1.1 ASPECTOS HISTÓRICO

A poligamia já foi regra nos grupos humanos em estado natural Durante a história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras. Actualmente mesmo em países onde esta é uma prática legal está caindo em desuso, sendo amplamente usada somente em áreas de conflito

A questão sempre esteve também no centro do debate religioso. O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres, duas servas e doze filhos (vários deles com as servas). Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel.

No Islão, por outro lado, ela tem sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé teve 16 casamentos simultâneos). O Alcorão sugere a poligamia como uma alternativa ao homem que natos matrimónios, é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie. O se considera capaz de cuidar dos órfãos, indicando que este deve tomar duas, três ou quatro esposas, porém se não for capaz de lidar justamente com elas, deve se restringir a apenas uma esposa. Hoje, continua a ser adoptado em alguns países muçulmanos e em processo de adopção em outros, o costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.

1.2 CAUSAS DA POLIGAMIA

  • Causas Económicas
  • Consequências das guerras em que os povos estiveram envolvidos.
  • Êxodo rural os homens os homens trocam o campo pela cidade emigram para outros países para arranjar emprego deixando as aldeias com excesso de mulheres.

A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente causas económicas. Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem meios de subsistência, era o casamento. Outras causas incluem o êxodo rural, em que muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias.+

  1. A POLIGAMIA NA ÁFRICA

Em outros lugares do mundo, a poligamia existe sem estar necessariamente relacionada a questões religiosas. Em sociedades mais tradicionais da África Subsaariana, por exemplo, a prática é comum – segundo o relatórioSocial and ethical aspects of assisted conception in anglophone sub- Saharan Africa, da Organização Mundial de Saúde . O estudo da OMS afirma que, mais do que ser aceita, a poligamia é até mesmo incentivada entre os homens nesses lugares. E, em muitas regiões africanas, a religião predominante é o islamismo – o que promove uma soma de questões culturais e religiosas, fortalecendo ainda mais a aceitação da prática.

Um dos factores que serve como incentivo à poligamia na África é a valorização enorme da maternidade nesse continente. "Crianças são tão valorizadas na África que a procriação é considerada a maior razão para o casamento e a principal causa, se não a justificativa, para a poligamia e outras formas de casamento que poderiam ser consideradas mais ou menos estranhas pela perspectiva de outras culturas", diz um outro relatório da OMS para a África, intitulado "ART and African sociocultural practices: worldview, belief and value systems with particular reference to francophone África".

Essa atenção dada à maternidade na África chega a ser incoerente com outras ocorrências observadas no continente. Por exemplo, a prática da mutilação genital costuma causar sérios danos à saúde sexual das mulheres, dificultando as relações sexuais, o parto, ou até mesmo tornando-as estéreis. Além disso, a mortalidade infantil é altíssima no continente, que apresenta também elevadas estatísticas de crianças que se tornaram órfãs devido ao fato de seus pais serem vítimas da Aids.

A OMS aponta, ainda, consequências nada positivas da poligamia na África. Cria-se uma competição entre as diversas esposas, que lutam por direitos relacionados à gravidez, ao parto e à maternidade, e são submetidas à pressão de dar à luz herdeiros do sexo masculino – já que estão inseridas numa sociedade patriarcal. Um outro fator associado à prática da poligamia é o crescimento do número de filhos por pai, e da média de tamanho das famílias.

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