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POLIGAMIA POSSÍVEIS CONCEITOS

Por:   •  14/11/2017  •  Artigo  •  1.511 Palavras (7 Páginas)  •  481 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante anos, temos observado divergência de culturas, e sociedades, sendo que algumas culturas são aceites em algumas sociedades, país ou reprovadas, pois é bem verdade que existem homens com mais de uma ou duas mulheres em diversas partes do mundo, acto este chamado de poligamia.

Em Angola a poligamia é um acto bastante frequente, mas a lei em vigor neste país não reprova severamente este acto.

O acto de manter relação sexual com várias mulheres é também reprovado por vários agentes socias, como a igreja Católicas, Testemunhas de Jeová, Baptista, Anglicana, Novo Reino e outras, portanto o livro mais antigo do mundo também reprova esta prática, mas outros agentes sociais como o Islã aprova esta prática, permitindo com que um homem possa ter quatro mulheres.

Assim sendo, a poligamia é o campo de concentração deste presente trabalho, estudar os conceitos, causa e origem, buscando os seus aspectos históricos, ampliando assim as suas vantagens e desvantagens é preocupação deste presente estudo.

POSSÍVEIS CONCEITOS

Segundo Aurélio, poligamia União conjugal de um indivíduo com vários outros, simultaneamente ou costume socialmente regulado, ou regra ou ideal de casamento que permite ou prescreve esse tipo de união (1989).

O referido termo é de origem grega, que significa muitos casamentos é o oposto de monogamia cujo a pessoa que pratica é chamado de monógamo.

Monogamia é estado ou condição de monógamo ou costume ou prática socialmente regulamentada segundo a qual uma pessoa (homem ou mulher) não pode ter mais de um cônjuge (idem)

Outra prática muito menos comum é chamada de poliandria, na qual a pessoa que a pratica é chamada de poliandro (é mais frequente em sociedades matrilineares).

A poliandria é união conjugal com mais de um homem, simultaneamente ou regra ou ideal de casamento, ou costume socialmente institucionalizado, segundo o qual dois ou mais homens (ger. irmãos ou primos) podem casar-se com a mesma mulher (ibidem).

CAUSAS

A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente causas económicas. Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem meios de subsistência, era o casamento. Outras causas incluem o êxodo rural, em que muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias.

A outra causa está relacionada a lei de conduta social, pois a poligamia é aceite por algumas sociedades e reprovadas por outras sociedades. Uma sociedade que permite aceitação desta prática favorece a prática, tornado uma das causas como é o caso do islã.

O baixo nível de escolaridade e educação são tão importantes que se estiverem em falta numa sociedade gera uma destruturação, levando as pessoas a prostituição ou venderem-se pelo dinheiro.

A falta de poder económico é um factor esforça as pessoas a entrar e manter numa relação por mais que homem já esteja comprometido com outra mulher.

A existência de culturas que permitem a poligamia torna obviamente um dos factores.

ORIGEM

ASPECTOS HISTÓRICOS

A poligamia está presente a muitos séculos, em vários países, mas tem caído em desuso com o passar do tempo.

No islamismo, ela é praticada há séculos, inclusive pelo profeta Maomé, e até hoje é adotado em países muçulmanos, regulado até mesmo pelo Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, que permite que o homem tenha, no máximo, quatro esposas.

Ainda no âmbito da religião, a poligamia era permitida para os mórmons até 1890, quando o sistema foi considerado proibido. Poligamia é utilizada também no reino animal, designado para a relação onde os animais possuem vários parceiros sexuais durante seu período de reprodução.

A poligamia já foi regra nos grupos humanos em estado natural. Durante a história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras.

Atualmente mesmo em países onde esta é uma prática legal está caindo em desuso, sendo amplamente usada somente em áreas de conflito. A questão sempre esteve também no centro do debate religioso. O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres, duas servas e doze filhos (vários deles com as servas).

Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel. No Islão, por outro lado, ela tem sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé teve 9 casamentos simultâneos).

O Alcorão sugere a poligamia como uma alternativa ao homem que nãitos matrimônios, é a união reprodutiva entre mais de dois indivíduos de uma espécie. O se considera capaz de cuidar dos órfãos, indicando que este deve tomar duas, três ou quatro esposas, porém se não for capaz de lidar justamente com elas, deve se restringir a apenas uma esposa.

Hoje, continua a ser adotado em alguns países muçulmanos e em processo de adoção em outros, o costume é regulamentado pelo Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.

A POLIGAMIA NA ÁFRICA

Em outros lugares do mundo, a poligamia existe sem estar necessariamente relacionada a questões religiosas. Em sociedades mais tradicionais da África Subsaariana, por exemplo, a prática é comum – segundo o relatório Social and ethical aspects of assisted

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