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A Prova Substitutiva Português Forense

Por:   •  14/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.734 Palavras (7 Páginas)  •  171 Visualizações

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CURSO DE FISIOTERAPIA

A Importância da Fisioterapia Precoce na reabilitação de pacientes que sofreram AVE

Anne Caroline Abrahão Barbosa

Luana Vieira Costa

Orientadora Profª Espª  Flaviane Tavares Cintra Oliveira

Trindade

2021

UniGoyzes

A Importância da Fisioterapia Precoce na reabilitação de pacientes que sofreram AVE

Anne Caroline Abrahão Barbosa

Luana Vieira Costa

Pré-projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UniGoyazes como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientadora Profª Espª  Flaviane Tavares Cintra Oliveira

Trindade

2021

A Importância da Fisioterapia Precoce na reabilitação de pacientes que sofreram AVE

Introdução:

        O Acidente Vascular Cérebro  - AVE – ou derrame cerebral acontece quando ocorre interrupção brusca do fluxo sanguíneo, pois há o entupimento ou rompimento dos vasos sanguíneos para tal região. Diante da falta de oxigenação no cérebro, pode haver a paralisia, tendo como consequência a morte das células que formam o tecido nervoso, podendo portanto, deixar sequelas irreversíveis caso não haja tratamento a tempo e adequado (SANTOS, 2018).

        Entende-se por Acidente Vascular Encefálico (AVE) como sendo uma disfunção neurológica aguda que segundo FIGUEIREDO et al (2014) ocorre devido a um possível distúrbio da circulação encefálica, que têm como consequência sinais e sintomas que acabam por comprometer o cérebro e ocasiona danos e déficits neurológicos que acometem o paciente por mais de 24 horas.

        Diante disso, estudos apontam que o Acidente Vascular Encefálico  é uma das maiores causas de sequelas permanentes que geram incapacidade funcional do individuo. Esses pacientes apresentam dificuldade para realizar as atividades de vida diária (AVD), tornando-se dependentes, necessitando assim de um cuidador para auxiliar nas tarefas do dia a dia (FIGUEIREIDO & MEIJA, 2014).

São inúmeras as possíveis alterações que podem ocorrer em um indivíduo vítima de AVE, como alteração no nível de consciência e comprometimentos nas funções sensoriais, motoras, cognição, percepção e linguagem. De acordo com a extensão e o local da lesão este quadro clínico é variável, tornando ou não o paciente em dependência parcial ou total, devido ao grau de incapacidade funcional (GARANHANI, 2010 apud FIGUEIREDO & MEIJA, 2014).

        Em geral, o AVE pode ser dividido em dois tipos, segundo Santos (2018), o isquêmico que é um tipo de derrame mais comum de ocorrer, sendo o mesmo responsável por cerca de 80% dos registros de AVE, nele à oclusão de um vaso sanguíneo na região encefálica. Nesse tipo de derrame, não há vazamento de sangue e a falta de oxigenação ocorre em um local que há obstrução de uma parte específica do cérebro, o que possibilita o tratamento mais rapidamente.

        O outro tipo, trata-se do hemorrágioco, o qual acontece quando se há sangramento do tecido vascular encefálico, devido a malformação, tais quais, aneurisma ou câncer. Nesse tipo de AVE, há um aumento da pressão intracraniana, podendo assim, comprometer a vida do individuo pois é mais difícil localizar o local exato da hemorragia – vaso que se rompeu – dificultando, também, o tratamento.

        De acordo com Santos (2018) o AVE pode apresentar sintomas dos mais variados assim como pode não haver nenhum considerável a um primeiro momento, tais com fraqueza ou perda da sensibilidade do corpo; tonturas; desmaios; paralisação da face; dificuldade de enxergar em um ou em ambos os olhos; confusão; dificuldade de caminhar; dificuldade de se equilibrar e dificuldade para falar, entre outras menos típicas.

O melhor meio de lidar com um AVE é pela prevenção. Há fatores de risco que podem ser amenizados por meio da redução de peso para pacientes obesos e por dietas com baixo nível de açúcares e gorduras, que auxiliam a manter o nível de colesterol baixo.

Além disso, praticar atividades físicas, parar de fumar e evitar o consumo de álcool também são ótimos meios de prevenir um derrame, assim como cuidar de problemas cardíacos, que podem colocar o paciente no grupo de risco.

        Porém, caso não se consiga o evitar, a reabilitação é o recurso utilizado para amenizar o pós AVE do paciente e, dependem da particularidade de cada caso, assim como de o paciente apresentar sequelas após o acidente ou não, como já citado.

Apesar de ocorrer no sistema nervoso, o AVE pode comprometer diversas partes do corpo, desde a coordenação até a habilidade de comunicação. Sendo assim, é comum a reabilitação do paciente por meio de fisioterapia, fonoaudiologia, psicoterapia, entre outros. Há, ainda, casos em que o indivíduo fica completamente dependente para realizar suas funções básicas, necessitando de cuidados especiais de enfermeiros e terapeutas ocupacionais (SANTOS, 2018).

Entende-se assim a importância do fisioterapeuta para esse tratamento tão delicado de forma geral, pode-se dizer que o fisioterapeuta avalia e trata problemas relacionados a movimentos, equilíbrio e coordenação, elabora objetivos do tratamento juntamente com a família e o paciente, mantendo informada a equipe de saúde. O objetivo geral da fisioterapia é tornar o paciente o mais independente possível . Os programas de condutas são elaborados com técnicas e métodos variados de acordo com a necessidade de cada paciente e afinidade do fisioterapeuta (SGUILLA, 2004, p. 18 apud FIGUEIREDO et al, 2014).

Sabe-se que a Fisioterapia trata-se de uma ciência voltada a área da saúde que estuda, diagnostica, avalia e trata o sujeito portador de distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes, sendo estes em órgãos e sistemas do corpo humano. Podendo ser esses terem como fator alterações genéticas, traumas e/ou doenças adquiridas (FIGUEIREDO et al, 2014).

        Segundo Figueiredo et al (2014) o fisioterapeuta, ou seja, o profissional que exerce a profissão de Fisioterapia, sistematiza e fundamenta suas ações em mecanismos próprios por meio de estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológica, patologias, da biofísica, da cinética, da bioquímica, de órgãos e sistemas do corpo humano de maneira geral assim como das disciplinas complementares psicossociais.

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