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Carga protestante

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Por:   •  1/5/2014  •  Artigo  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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A acusação protestante não tem o mínimo fundamento, pois a indulgência é o perdão dado por Deus às penas temporais devidas pelo pecado cometido, confessado e perdoado, pela prática de uma boa obra, e pela aplicação dos méritos infinitos de Cristo e dos santos. QUEM CONCEDE ESSE PERDÃO É DEUS, E PORTANTO ESSE PERDÃO -- A INDULGÊNCIA -- NÃO PODE SER VENDIDA NEM COMPRADA! Deus não se vende, não se suborna e não se compra.

Todo pecado é uma ofensa a Deus, que pode ser perdoada mediante confissão.

No entanto, apesar de perdoado, o pecado exige uma reparação no tempo, que é propriamente a satisfação ou penitência. Esta reparação não é perdoada na confissão, pois só pode ser atingida pelo esforço pessoal do pecador arrependido, praticando boas obras.

Vejamos um exemplo que deixará esta verdade mais clara: um garoto desobedece a mãe, numa ordem legítima. Ao ser repreendido pelo pai, o menino pede desculpas à mãe. Foi perdoado? Não há dúvida que sim. Porém, se nenhum castigo for imposto à criança, ela logo perceberá que é simples se "arrepender" desta forma, pois não lhe foi imposta nenhuma penitência, e não lhe foi exigido nenhum esforço para se emendar do pecado. Na primeira oportunidade desobedecerá novamente, pois compreendeu como foi fácil sanar sua falta, sem precisar corrigir o que havia feito.

Da mesma forma o pecador arrependido, perdoado por Deus, deve realizar alguma obra que lhe exija sacrifício, para satisfazer a justiça e reparar o dano. Isso é muito claro no caso do roubo, que deve ter o bem roubado restituído, além do arrependimento.

Para o pensamento protestante, o ladrão rouba, se "arrepende", acha-se perdoado, mas não precisa devolver o que roubou!

A restituição é parte fundamental da penitência: ou aqui na terra, ou no purgatório, se a pessoa morreu com estas penas temporais não pagas. E as obras que servem para obter indulgências são definidas pela Igreja, que é a única instituída por Cristo para guiar os homens ao céu.

Assim, não é possível comprar indulgências, e se alguém em alguma época falsamente as vendeu, é comparável ao simoníaco que vendeu as suas terras e quis dar só parte do dinheiro aos Apóstolos, dizendo que era toda a quantia recebida (conforme o Ato dos Apóstolos).

Quanto à existência do purgatório, temos as provas na Escritura, nos Evangelhos, e em livros estrategicamente retirados da Bíblia por Lutero e outros protestantes, como o dos Macabeus: "Depois, tendo feito uma coleta individual, enviou a Jerusalém cerca de duas mil dracmas, a fim de oferecer um sacrifício pelo pecado , no que agiu com grande acerto e nobreza, pensando na ressurreição . Se, com efeito, ele não esperasse que os soldados mortos em combate ressuscitariam, teria sido supérfluo rezar pelos mortos: persuadido que estava de que uma belíssima recompensa está reservada aos que adormecem piedosamente, santo foi e piedoso o seu pensamento; e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seu pecado." (II Macabeus, XII, 43-45) Lutero, que desesperadamente buscava tranquilizar sua consciência perturbada, encontrou no trecho isolado de São Paulo

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