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Catecismo da igreja católica

Por:   •  6/10/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  138 Visualizações

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OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

Os sacramentos da nova lei foram instituídos por Cristo e são sete, a saber: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Os sete sacramentos atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida do cristão: dão à vida de fé do cristão origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual.

Seguindo esta analogia, exporemos primeiramente os três sacramentos da iniciação cristã, (Batismo, Crisma e Eucaristia) em seguida os sacramentos de cura, (Penitência e Unção dos Enfermos) e, finalmente os sacramentos que estão a serviço da comunhão e da missão dos fiéis, (Matrimonio e Ordem). Sem dúvida, esta disposição não é a única possível, mas permite ver que os sacramentos formam um organismo no qual cada um especificamente tem seu lugar vital. Neste organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único por ser "sacramento dos sacramentos": "todos os demais sacramentos estão ordenados a este como a seu fim"'.

OS SACRAMENTOS DE CURA

Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida nós a trazemos "em vasos de argila" (2Cor 4,7). Agora, ela ainda se encontra "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3,3). Estamos ainda em "nossa morada terrestre", sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. Esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida pelo pecado.

O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, que remiu os pecados do paralítico e restituiu-lhe a saúde do corpo, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação, também junto de seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.

O SACRAMENTO DA

PENITENCIA/RECONCILIAÇÃO OU CONFISSÃO

Orientação segundo o Catecismo da Igreja Católica

1. “Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo 20,22-23).

2. O perdão dos pecados cometidos após o Batismo é concedido por um sacramento próprio chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.

3. Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva.

4. Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem consequências piores para os próprios pecador, e para a Igreja e para o mundo inteiro.

5. Voltar à comunhão com Deus depois de tê-la perdido pelo pecado é um movimento que nasce da graça do Deus misericordioso e solícito pela salvação dos homens. E preciso pedir esse dom precioso para si mesmo e também para os outros.

6. O movimento de volta a Deus, chamado conversão e arrependimento, implica uma dor e uma aversão aos pecados cometidos e o firme propósito de não mais pecar no futuro. A conversão atinge, portanto, o passado e o futuro; nutre-se da esperança na misericórdia divina.

7. O sacramento da Penitência é constituído de três atos do penitente e da absolvição dada pelo sacerdote. Os atos do penitente são o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a penitência e as obras de reparação.

8. O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivos que decorrem da fé. Se o arrependimento estiver embasado no amor de caridade para com Deus, é chamado "perfeito"; se estiver fundado em outros motivos, será "imperfeito".

9. Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e de que se lembra depois de examinar cuidadosamente sua consciência. Mesmo sem ser necessária em si a confissão das faltas veniais, a Igreja não deixa de recomendá-la vivamente.

10. O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos atos de "satisfação" ou de "penitencia", para reparar o prejuízo causado pelo pecado e restabelecer os hábitos próprios ao discípulo de Cristo.

11. Somente os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver podem perdoar os pecados em nome de Cristo.

12. Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:

a. - a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça;

b. - a reconciliação com a Igreja;

c. - a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais;

d. - a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, seqüelas do pecado;

e. - a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;

f. o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.

13. A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua sendo o único meio ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja.

14. Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório a remissão das penas temporais, conseqüências dos pecados.

O Sacramento da Confissão

1) A Instituição do Sacramento da Penitência

Na tarde do dia da Ressurreição, apareceu Jesus aos Apóstolos e lhes disse: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim envio-vos eu. Depois destas palavras soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoares os pecados, lhes serão perdoados, e a quem os retiverdes, lhes serão retidos” (Evangelho de São João, Cap. XX, 19-23).

Jesus Cristo, no seu amor, vem em auxílio do pecador por meio de um Sacramento especial. Durante sua vida terrena, perdoou aos pecadores arrependidos, e na Cruz expiou a culpa de toda a humanidade. No dia da sua Ressurreição, deu aos Apóstolos e aos seus sucessores no sacerdócio, o poder de perdoar os pecados em seu nome. Instituiu assim o Sacramento da Confissão ou Penitência e o

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