TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Cristianismo E Protestanismo

Projeto de pesquisa: Cristianismo E Protestanismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  195 Visualizações

Página 1 de 7

SEMINÁRIO DE ESTUDOS TEOLÓGICOS – SEET

ALEXANDRA CARVALHO

GIVONEIDE MARIA

JOSEFA CARLA

MARIA PATRICIA

MARLETE ALVES

SÂMELA ALVES

TATIANE ANDRADE

CRISTIANISMO E PROTESTANTISMO

HELIÓPOLIS – BA

2013

ALEXANDRA CARVALHO

GIVONEIDE MARIA

JOSEFA CARLA

MARIA PATRICIA

MARLETE ALVES

SÂMELA ALVES

TATIANE ANDRADE

CRISTIANISMO E PROTESTANTISMO

Trabalho solicitado pelo Orientador

Pr. João Paulo Vargas, na disciplinade

História das Religiões,para fins avaliativos.

HELIÓPOLIS – BA

2013

CRISTIANISMO

Entre as religiões monoteístas, o cristianismo é, sem dúvida, a que conta com maior número de fiéis e a que está mais difundida em todo o mundo. Nascida dos ensinamentos de Cristo como prolongamento e superação do judaísmo, no curso de sua evolução histórica viu dela se formarem três grandes ramos: a Igreja Católica, as igrejas protestantes e as igrejas ortodoxas. Embora divirjam em importantes aspectos doutrinários, essas três vertentes permanecem irmanadas por sua crença no caráter divino da revelação de Jesus, na existência de um Deus único em três pessoas, iguais em natureza e dignidade, que criou o mundo do nada, e nos princípios essenciais da cristandade: amor a Deus sobre todas as coisas, traduzido necessariamente no amor ao próximo, e a fé na chegada do reino de Deus.

Além disso, o cristianismo em seu conjunto se distingue das demais religiões monoteístas por ser a única que proclama a realidade de um homem-Deus, Jesus Cristo, Deus ele mesmo, encarnado em forma humana para realizar a vinculação mística e real de toda a humanidade com o Criador.

Os três ramos do cristianismo têm também um mesmo livro sagrado, a Bíblia, e acrescentam ao Antigo Testamento judaico o Novo Testamento, que compreende os Evangelhos e outros livros posteriores ao nascimento de Jesus. Convém assinalar, não obstante, que a Igreja Católica reconhece um maior número de livros canônicos no Antigo Testamento em relação ao texto protestante, que coincide praticamente com o hebreu. Desde o princípio do século XX, porém, iniciou-se um vigoroso movimento ecumênico, destinado em princípio a estreitar os laços entre as diversas igrejas protestantes, que não tardaria a despertar o interesse e o crescente apoio das igrejas ortodoxas e da Igreja Católica.

O termo "igreja", de origem bíblica, tem um significado original de comunidade, mas alude de forma especial à realidade transcendente da união de todos os crentes num só corpo com o Cristo ressuscitado. Sua fundação, anunciada por Jesus em suas palavras a Simão Pedro -- "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja" (Mateus 16:18) -- remonta tradicionalmente ao dia de Pentecostes. Quando, depois da ressurreição de Cristo, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos, inspirou neles sua graça e lhes concedeu dons excepcionais, como o conhecimento de línguas estrangeiras, para que percorressem o mundo e pregassem a palavra divina do Evangelho.

A pregação dos discípulos, segundo se relata nos Atos dos Apóstolos e nas epístolas de João Paulo, um dos apóstolos, estendeu-se paulatinamente pelo mundo hebreu, pelo leste do Mediterrâneo e, no final, a todo o Império Romano e à própria Roma, cuja primeira comunidade cristã foi presidida por Pedro. A figura de Paulo foi decisiva nesse período, pois a ele se deve a elaboração de uma filosofia cristã do mundo, a organização das primeiras igrejas e a insistência no ecumenismo ou universalidade da mensagem cristã, dirigida a todos os homens e não só ao povo hebreu.

Apesar das condenações e perseguições levadas a cabo pelos governantes romanos, a mensagem de fraternidade do cristianismo, sua invocação a uma vida simples e moral, e sua promessa de imortalidade favoreceram a rápida expansão da nova religião, julgada a princípio apenas como mais um dos credos salvacionistas orientais que se disseminavam pelo Império Romano. No final do século I, o Novo Testamento já estava escrito e os fundamentos básicos da igreja cristã, em particular a universalidade e a exigência de unidade doutrinária, orgânica e sacramental, se encontravam fixados.

Muitas doutrinas cristãs diferenciadas entre si surgiram desde as primitivas comunidades cristãs. A origem destas comunidades deu-se em plena expansão do Império Romano. Como o Imperador romano era também a figura religiosa máxima do Império, quaisquer seitas eram prejudiciais ao seu poder absoluto. Desta forma, as comunidades cristãs deste período foram perseguidas. No entanto, mais tarde, o Império Romano adotaria as crenças cristãs como sua religião oficial, ocorrendo assim a fundação da Igreja de Roma. A partir desta, originaram-se as diversas doutrinas cristãs.

Com a excomunhão do Patriarca de Constantinopla pelo Papa, em 1054, gerou-se um cisma e, como consequência, a fundação de outra doutrina, a Igreja Ortodoxa, cuja concentração de fiéis localiza-se mais ao leste europeu e porções centrais ao longo do continente asiático. Por outro lado, séculos mais tarde, a Reforma, desencadeada por Martinho Lutero, foi um movimento de contestação aos preceitos religiosos e à própria organização clerical católica. Assim, surgiram diversas doutrinas, sob a ordem do protestantismo. Ao longo dos tempos, foram várias as religiões originadas a partir desta ramificação (Igreja Luterana, Igreja Metodista, Igreja Presbiteriana, Igreja Anglicana etc.).

O marco fundamental da origem do cristianismo refere-se ao nascimento de Jesus Cristo. Uma série de feitos miraculosos é vinculada à figura de Jesus. Neste período, a disseminação da religião pelas camadas mais populares deveu-se à dedicação nas pregações realizadas pelos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11.1 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com