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Critica A Igreja

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Por:   •  10/11/2013  •  Resenha  •  1.476 Palavras (6 Páginas)  •  199 Visualizações

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Críticas à Igreja

A Igreja Católica é uma entidade que tem dois milênios de história, sendo uma das instituições mais antigas do mundo contemporâneo. Historicamente, as críticas a esta Igreja já tiveram muitas formas e partiram de diversos pressupostos ao longo das gerações. Algumas vezes essas críticas tiveram grandes conseqüências, como as contestações morais e teológicas de Martinho Lutero no século XVI, que levaram ao nascimento do protestantismo.

No contexto actual, as críticas tendem a centrar-se em dois pontos. Em primeiro lugar, a história dessa instituição possui episódios que, em maior ou menor grau, são vistos por muitos como injustos e em contradição com a mensagem cristã que a fundamenta. Um outro aspecto importante é que muitos dos conceitos e modelos de comportamento adotados na sociedade atual parecem estar se distanciando de seus ensinamentos (ou em oposição a eles). Tal distanciamento é notável em temas como bioética, sexualidade, matrimônio, a aplicação da pena de morte, entre outros.

O fato de já ter havido graves erros por parte de membros da Igreja é reconhecido pela própria instituição e, no contexto do Jubileu dos 2000 anos, a levou a pedir perdão por tais atos praticados no passado.

Os trabalhos sociais

A Igreja, em sua missão evangelizadora anunciando a Boa Nova da Salvação a todos os povos, tem também a missão profética de denunciar o pecado, chamando todos à conversão. Além das campanhas que visam à transformação da sociedade em mais justa e fraterna, a presença da Igreja neste campo é histórica e cheia de realizações. A inculturação a leva a compromissos de partilha e de trabalhos sociais. A tradição de “bom samaritano” está em nossa genética e através dos séculos tem sido uma constante em todo o trabalho e missão eclesial.

Em cada época histórica a Igreja respondeu aos apelos do tempo com a sua ação compromissada com a pessoa humana, seja no âmbito caritativo, seja no cultural ou político como consequência do “amor ao próximo” pregado por Jesus. Muitos trabalhos sociais iniciados pela Igreja no passado, hoje passaram para a administração do governo, demonstrando o pioneirismo da Igreja Católica. Sabemos que também os que hoje administramos, com o passar do tempo sejam incorporados dentro de uma política de direitos sociais e humanos de nosso país. Mas sempre teremos muitos campos a trabalhar e a desenvolver dentro das preocupações do amor ao próximo e do Ensino Social da Igreja.

A nossa Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro tem em suas atividades sociais as diversas modalidades de ontem e de hoje que a marcam como presença nesta região do país. Através da Cáritas da Arquidiocese, o trabalho com os refugiados é um dos maiores no país, em parceria com o Ministério da Justiça e com o departamento da ONU encarregado dessa área. O Banco da Providência, inspiração do nosso querido D. Helder Câmara, com seus vários departamentos de assistência, capacitação, recuperação, encaminhamento, já completou 50 anos de serviços reconhecidos por toda a sociedade carioca. A Pastoral do Menor aumentou a sua presença nessa área com novas iniciativas e parcerias, adaptando-se às novas exigências sociais de hoje. Assim, poderíamos continuar com a Pastoral da Criança, da Pessoa Idosa, Carcerária e tantas Obras Sociais e educacionais ligadas às paróquias, institutos religiosos, instituições educacionais e grupos de leigos de inspiração católica. Nesta época de tantas dependências químicas, os trabalhos de prevenção feitos tanto pela Pastoral da Sobriedade como pelas casas destinadas à recuperação espalhadas em nossa região e de responsabilidade de grupos religiosos demonstram a atualização das preocupações sociais.

Somente com atendimentos comprovados de uma única área ligada à Mitra Arquidiocesana, no ano passado chegamos a quase três milhões de pessoas. Se somássemos todas as áreas de atendimento, mais os que são espontâneos e que não podem ser comprovados por documentos oficiais, teríamos números que demonstrariam muito bem que a missão da Igreja de serviço ao próximo tem procurado dar sua contribuição para o bem social de nossa região. Além da missão social levamos junto também a humanização e a procura de semear fraternidade e amor. A razão primeira sempre é motivada pelo encontro com o Cristo Vivo presente nas pessoas: “o que fizerdes ao menor dos meus irmãos é a Mim que o fareis”. A motivação é o amor ao próximo!

Sempre é interessante recordar que os trabalhos sociais desenvolvidos pela Igreja Católica são para as pessoas que necessitam, sem distinguir credo, ideologia, situação social ou cultural. É a missão de Cristo junto a todos, recordando o Amor do Pai presente no mundo.

Com relação à questão dos empregos, já existe um trabalho em andamento há anos através do Banco da Providência, seja de procura de oferta de empregos, seja na capacitação. Agora iremos acrescentar mais uma parceria: a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro está para assinar, em breve, um convênio com o CEAT (Centro de Atendimento ao Trabalhador), que tem por missão incluir, sócio-produtivamente, os trabalhadores em situação de extrema necessidade. Queremos hoje apresentar esse novo parceiro.

Hoje, o CEAT conta com 11 centros de Atendimentos ao Trabalhador, situados na cidade de São Paulo, que já colocou no mercado de trabalho cerca de um milhão de pessoas desde a sua inauguração, em 2003.

O CEAT procura o atendimento mais descentralizado possível, procurando o trabalhador próximo ao seu local de moradia e de procurar vagas em empresas locais.

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