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Espiritismo

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Por:   •  17/3/2015  •  3.073 Palavras (13 Páginas)  •  219 Visualizações

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O Espiritismo

O espiritismo moderno foi dado apartir das irmãs fox em que presenciaram manifestações físicas onde moravam. As irmãs percorreram os EUA e a Europa onde se tornaram o “SHOW FANTASTICO DA VIDA”, com números fora de sério, após anos desses números fizeram uma confissão pública declarando que tudo não passava de uma fraude onde revelam como faziam os então tidos fenômenos dados pelos espíritos.

Nesse mesmo período ocorreram outros fenômenos um deles foi os das mesas girantes, onde pessoas colocavam suas mãos sobre a mesa fazendo algumas perguntas aos espíritos e a mesa respondia com golpes e movimentos determinados. Várias pessoas começaram a interessar-se pelos fenômenos.

A codificação

Através das irmãs Fox o leão Hipólito Denizard Riwail(1804-1890) conhecido como Allan Kardec, fez várias pesquisas onde chegou à conclusão que tais ocorrências só poderia se trata de espíritos,também descobriu que em uma reencarnação anterior foi um druida com este nome, pensando ser escolhido pelos espíritos para escrever e codificar sob a influência dos mesmo a então doutrina espírita.

Foram sete livros que escreveu, seu primeiro foi o livro dos espíritos que contém perguntas aos espíritos e respondidos por eles mesmo, logo depois “o que é espiritismo, o livro dos médiuns, o evangelho segundo espiritismo, o céu e o inferno, a gênese e obras póstumas”. Livros que fazem parte da codifição.

No Brasil tivemos o médium Francisco Candido Xavier (Chico Xavier) que escreveu diversos livros psicografados ditados pelos espíritos.

Base

Tem base na possibilidade de evocar espíritos; na honestidade dos médiuns que transmitem as revelações dos espíritos e não dos seus próprios conhecimentos; que as mensagens são transmitidas somente de espíritos bons e não dos maus; que o codificador é honesto e leal que usou critérios em suas revelações: linguagem digna e nobre dos espíritos; lógica e bom senso; da concordância dos espíritos.

O espiritismo é uma filosofia com base cientificas onde prova a sobrevivência da alma e consequências religiosas. Como filosofia vem trazer luz sobre problemas com existência de Deus, da alma, da reencarnação, do livre-arbítrio e do determinismo, das causas e do objetivo da existência na terra, a doutrina orienta o homem o sentido do ensinamento moral do evangelho de cristo, e é revivescência do cristianismo na pureza e na simplicidade dos tempos de Jesus e da época apostólica.

Nessa doutrina não existem dogmas, rituais, liturgia, sacerdócio organizado, santos, não utilizam incensos, velas e não tem ligação com quiromancia e cartomancia.

Princípios fundamentais

Deus; evolução; reencarnação; sobrevivência da alma; comunicação entre os dois mundos (físico e espiritual); lei de causa e efeito; pluralidade dos mundos habitados.

Deus: é Deus uno, que existe pois não há efeito sem causa.

Anjos: não falam em anjos, mas espíritos que alcançaram o grau máximo de perfeição.

Demônios: não usam esta terminologia, falam em espíritos imperfeitos que fazem o mal no espaço.

Homem: este é composto por corpo, alma e períspirito é um envoltório temporário, um meio de que a alma tem a oportunidade de se purificar.

Segundo Allan Kardec, todas as almas foram criadas por Deus totalmente iguais e destinadas a evoluir sem retroceder. Deus criou as almas desde toda a eternidade.

Períspirito: serve de envoltório para o espírito, chama-se de também de corpo psíquico, ectoplasma, corpo fluídico, sua substância e haurida do fluido universal ou cósmico que da forma e alimenta. Atravessa todas as matérias. O espírito manda no períspirito e muda-lhe as qualidades, dá-lhe as aparências que quiser. A comunicação dos médiuns e o espírito são dados através do períspirito, onde deve estar no mesmo grau de afinidade.

Pecado original: para o espiritismo o pecado é feito pelo homem em encarnações anteriores.

Céu: após uma longa série de reencarnação o espírito chega a um estado de espírito puro. Essa situação corresponde ao que a bíblia chama de céu.

Purgatório: a purificação das almas imperfeitas se realiza através das múltiplas reencarnações, cuja purificação se pode dar na terra como em outro planeta.

Inferno: um castigo por toda a eternidade que não existe, pois isso não teria sentido e seria contra a sabedoria divina de Allan Kardec.

A terceira revelação: A primeira revelação veio com Moisés, à segunda com cristo e a terceira com o espiritismo. Revelação essa, dada pelos espíritos, e que aperfeiçoa e corrige as imperfeições das duas primeiras.

Antigo testamento: esse não é a palavra de Deus como é para os judeus e cristãos. Não é inspirado. Aceita só os dez mandamentos. Portanto não há problema quanto à proibição da evocação dos mortos.

Novo testamento: aceita cristo e a sua moral. Cristo exigiu mas não era Deus. Aperfeiçoou-se através de muitas reencarnações e conseguiu a escala final das perfeições.

O cristo não é o nosso salvador. O homem salva-se a si mesmo, seguindo o caminho de Cristo. Jesus morreu apenas para dar um exemplo de conformidade à vontade divina.

Divisões

No espiritismo Kardecista há: tendência ortodoxa; tendência rustenista; tendência ubaldista; tendência paganizante.

O espiritismo racionalista do redentor investe contra os kardecistas, sua especialidade é a cura de obcecados e o fornecimento de prescrições médicas astrais.

O espiritismo umbandista: os umbandistas querem ser espíritas, mas muitos espíritas kardecistas não os contam entre os espíritas. A federação espírita brasileira, que é kardecista declarou: “todo aquele que crê nas manifestações dos espíritas é espírita”.

Centros espíritas

Em centros espíritas são realizadas sessões no qual o objetivo é ajudar o obsessor de alguém ou um irmão que está ainda ligado a matéria, também é realizado passes para troca de fluido, palestras, estudos da doutrina que pode começar ainda crianças. Um dos elementos importante da doutrina é a prece, tanto a que está pronta quanto a que é colocada por seu próprio pensamento.

Aborto

A doutrina espírita procura esclarece que o aborto é um crime, que pode ter atenuantes ou agravantes, como todo o desrespeito à lei. Antes de ser uma transgressão a lei humana, o abortamento provocado é um crime perante a Lei Divina ou Natural, ficando os infratores sujeitos a lei de ação e reação. Os envolvidos consideram a gestação um fato biológico e que os diretamente envolvidos tem o direito de interromper, sem culpa legal ou moral.

Com a prática do aborto os envolvidos assumem débito perante a Lei Divina por impedir a reencarnação de um espírito necessitado da oportunidade de progresso que a ele é concedida.

Homossexualismo

A Doutrina Espírita não condena a pessoa do homossexual. Ao contrário, recomenda que tenhamos para com ele todo o respeito, a consideração e o carinho, uma vez que é um espírito que atravessa momento difícil (até mesmo tormentoso) em que necessita promover a sua edificação moral, através de uma conduta sexual equilibrada. Para ambos, os abusos, tais como as orgias, o sadomasoquismo, a necrofilia, a pedofilia e outros, são práticas que comprometem o equilíbrio no manuseio das forças genésicas e são contrárias às leis naturais, dando uso aos órgãos sexuais de maneira diversa do que recomenda a sua natureza.

A doutrina alerta a respeito da Lei de Ação e Reação, segundo a qual recebemos de volta os efeitos de nossa própria conduta. Conforme asseverou Jesus: "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".

Casamento

Sendo o casamento uma das provas mais importantes na vida de todos e, perante os conhecimentos trazidos pela doutrina Espírita, somos levados a uma cogitação séria sobre o casamento na ótica espírita. O objetivo é posicionar os interessados sobre a responsabilidade de cada um, considerando a liberdade da mulher; a quase liberação do sexo; o uso do anticoncepcional tornou-se prática fácil e moderna e a dissolução do casamento, muitas vezes, é causada pelo simples desejo de inovação.

Martins Peralva, de saudosa memória, estudioso do Espiritismo e bom entendedor dos ensinamentos constantes da obra de Kardec, em feliz abordagem sobre o tema Espiritismo no Lar, constante do livro de sua autoria, Estudando a Mediunidade, sugere a seguinte classificação dos casamentos:

“Acidentais: Encontro de almas inferiorizadas, por efeito de atração momentânea, sem qualquer ascendente espiritual.

“Provacionais: Reencontro de almas, para reajustes necessários para a evolução de ambos.

“Sacrificiais: Reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com objetivo de redimi-la;

“Afins: Reencontro de corações amigos, para consolidação de afetos.

“Transcendentes: Almas engrandecidas no Bem e que se buscam para realizações imortais.”

Tomando-se por base essa classificação, podemos deduzir que os acidentais, quando duas pessoas se unem, sem qualquer ascendente espiritual, onde funcionou apenas o livre-arbítrio, na busca do sexo oposto, apenas para satisfação instintiva, tem início ali um vínculo de comprometimento para o futuro, em próximas existências, uma vez que ninguém tem o direito de lesar sentimentos alheios, sem que lhe seja imputada a devida culpa.

Nos casamentos Provacionais, em que duas almas se encontram em processo de reajustamento, necessário ao crescimento espiritual, esses que são a grande maioria na Terra, o ensinamento trazido pelo Espiritismo faz luz para nos alertar sobre a sua finalidade.

Essas uniões demonstram, de forma palpável, que não existem encontros afetivos, sem raízes profundas nos princípios cármicos, onde as nossas responsabilidades são esposadas em comum. Quando, ainda no mundo espiritual, programou-se, por moto-próprio, o remédio, embora amargo, que precisa ser ingerido para o restabelecimento da saúde espiritual, isto é, o acerto de contas reclamado por ambas as partes.

No livro de sua autoria, Fé, Paz e Amor, página 92, Emmanuel, o sábio amigo do médium Chico Xavier, ensina: “Se encontrastes em casa, o campo de batalha, em que sentes compelido a graves indenizações do pretérito, não te detenhas na dúvida! Suporta os conflitos à própria redenção, com valor moral do soldado que carrega o fardo da própria responsabilidade, enquanto se desenvolver a guerra a que foi trazido. Não te esqueças de que o lar é o espelho, onde o mundo contempla o teu perfil e, por isso mesmo, intrépidas e tranquilas nos compromissos esposados, saibamos enobrecê-los e santificá-los.”

Pensemos nisto: se contraímos dívida nos estabelecimentos bancários ou comerciais e, se não pagarmos no vencimento, o nosso nome será encaminhado ao Serasa ou SPC e ficamos com o nome “sujo”, sem direito a novos créditos. Para reaver o crédito e limpar o nome, é necessário pagar a dívida.

O mesmo acontece com o Espírito encarnado, na vigência do casamento. Praticando erros em prejuízo do outro cônjuge, fica sem crédito espiritual e só o reaverá, quando conseguir resgatá-lo, atendendo Jesus, quando afirmou: “reconcilia-te com o adversário enquanto em caminho com ele”.

Fica claro que os Espíritas, que conhecem tudo isso, no seu interesse próprio, devem ver, no casamento provacional, a oportunidade bendita que nos é dada por Deus para o nosso entendimento pacífico com os nossos supostos adversários, por nós mesmos lesados, em outros tempos, e, agora, podermos nos entender, retirando da consciência o peso difícil de ser carregado.

A separação consiste no não cumprimento da programação anterior que se adia para outra encarnação. Pode ser comparada com a Nota Promissória que, vencida, poderá ser prorrogada, mas, com o ônus do acréscimo dos juros, multas e correções.

Sendo assim, verificamos que não é compensadora a separação, uma vez que demonstra falta de inteligência e de bom senso.

Para tanto, torna-se necessário que cada um dos cônjuges compreenda a importância de sua participação empenhada no êxito resolutivo nas divergências. Assumindo, com boa vontade e compreensão, a parte que lhes compete, receberão, necessariamente, uma solução positiva. Isso é de Lei.

É importante olhar para dentro de si, com valor e humildade, admitindo a necessidade de modificar alguma coisa, talvez, o comportamento com o outro cônjuge, perdoando-o, tratando-o com afetividade, com indulgência, usando da caridade que enaltece e ensina a amar.

Se não fizer mudanças necessárias e continuar com o mesmo procedimento anterior, permanecerá sofrendo aquilo que já sofria, isto é, as dificuldades de relacionamento familiar, em prejuízo dos próprios filhos. Não agindo assim, estará, sem dúvida, transferindo para encarnação futura a solução daquilo que pode resolver desde já.

A separação, portanto, torna-se necessária em casos extremos, quando a irracionalidade de um ou de ambos os cônjuges não propiciar ambiente para entendimentos; quando a convivência, ao invés de pacificar, cria maiores divergências, complicando, ainda mais, as dificuldades para o bom relacionamento; quando as agressões podem causar prática de crimes ou por adultério. Todavia, mais cedo ou mais tarde, as partes se encontrarão para os devidos reparos, pois, nas Leis de Deus, só a prática do AMOR nos fará felizes.

A visão espírita sobre o casamento, cogitada, estudada e divulgada tem o objetivo de ser útil, especialmente a quem tem conhecimento dos ensinamentos do Espiritismo e da finalidade da encarnação na Terra.

Eutanásia

A doutrina condena a eutanásia da mesma forma em que condena o suicídio, Allan Kardec em o livro dos espíritos revela “sempre se é culpado por não esperar o termo fixado por Deus (...). É sempre uma falta de resignação e de submissão a vontade do criado” Isso mesmo nos casos em que a morte é inevitável e em que a vida é abreviada por alguns instantes.

Para o espiritismo, o sofrimento sempre tem uma causa e sempre há na dor um caráter evolutivo. Os instantes finais da vida 'corporal' podem ser de grande importância na jornada evolutiva do espírito, acreditam os kardecistas. A eutanásia acabaria assim abortando as oportunidades de crescimento pessoal para o paciente e seus familiares que a situação oferece.

Espiritismo no Brasil

No século XIX, encontramos diferentes relatos sobre pessoas que, sem conter nenhum conhecimento médio específico, indicavam receitas médicas para pessoas adoentadas. Conhecidos como “médins receitistas” ou “médiuns curadores” esses indivíduos tinham uma função diferente dos conhecidos curandeiros. Declarando contar com o auxílio de poderosas entidades espirituais, desvencilhadas de outras religiões, essas pessoas alegavam a presença de espíritos que intervinham no mundo material.

Tal manifestação religiosa tinha grande proximidade com a obra do francês Allan Kardec, que, em 1857, sistematizou o conhecimento da doutrina espírita em sua obra “O livro dos espíritos”. Em pouco tempo, já na década seguinte, os primeiros exemplares desta obra apareceram em solo brasileiro. Concomitantemente, os primeiros grupos espíritas brasileiros tomavam forma.

Um dos primeiros e mais famosos entusiastas da nova prática religiosa foi Bezerra de Menezes, que ao converter-se à nova crença acreditava estar vivenciando o ápice da fé cristã. Essa figura histórica do espiritismo brasileiro abraçou a nova religião influenciada pela vivência com o médium João Gonçalves do Nascimento, que praticava curas na cidade do Rio de Janeiro.

A grande aceitação da prática espírita se deve à sua capacidade de articular elementos cultos e populares, na qual uma pessoa de origem simples poderia incorporar figuras de prestígio. Muitos dos adeptos daquela época insistiam em assinalar como a nova religião andava em acordo com os princípios liberais e científicos em voga no período. Um exemplo claro dessa associação pode ser visto no fato de muitos republicanos e abolicionistas simpatizarem com o espiritismo.

No entanto, a nova religião sofreu grande oposição em um contexto histórico no qual o catolicismo tinha grande presença. Nos códigos de lei da época e no receituário de alguns psiquiatras, o espiritismo era considerado uma manifestação de insanidade mental. A forte oposição sofrida foi combatida no momento em que, em 1884, foi criada a Federação Espírita Brasileira. O trabalho de reconhecimento feito pela FEB tratava de sistematizar as práticas e doutrinas arraigadas pela nova confissão religiosa.

O crescimento da doutrina espírita no Brasil ganhou novo fôlego, principalmente com o surgimento de uma figura emblemática dessa religião: o médium Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier. Por meio de suas obras psicografadas, passou a popularizar ainda mais o espiritismo. Entre suas obras, podemos destacar “Brasil, Coração do Mundo Pátria do Evangelho”, em que ele narra à intervenção dos espíritos em diferentes acontecimentos da história nacional.

Um desdobramento religioso do espiritismo é a umbanda, considerada uma crença de origem brasileira. Mesmo não tendo os mesmos referenciais e práticas do espiritismo kardecista, alguns documentos da Federação Espírita de Umbanda constam a citação de obras do líder francês. As diferenciações entre as duas crenças acabaram gerando um amplo debate no interior das entidades espíritas, que preferiam estabelecer claramente as singularidades da umbanda e do espiritismo.

Ao longo do tempo, o espiritismo foi ganhando maior prestígio junto a diferentes classes e instituições. Em contrapartida, muitos dos cultos afro-brasileiros ainda sofreriam bastante com a desconfiança de órgãos de polícia. Um dos itens para explicar a maior aceitação do espiritismo se dá pela sua política assistencialista. A caridade, sendo ponto fundamental do espiritismo, acabou trazendo uma visão positiva sobre essa fé aproximada da razão.

Nas últimas décadas, o papel do Brasil frente aos rumos tomados pela doutrina espírita foi notório. Uma das mais interessantes afirmações desse papel central pode ser visto no fato de que pessoas de outras denominações simpatizam com o espiritismo. Talvez com isso possamos compreender o porquê de o Brasil ter maior contingente de praticantes do espiritismo e de denominações apáticas a essa mesma crença.

Chico Xavier

Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, nasceu em Pedro Leopoldo, interior de Minas Gerais, no dia 2 de Abril de 1910. Foi um dos mais conhecidos espíritas do Brasil.

Foi educado na fé católica, mas teve seu primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1927, altura em que começou a desenvolver sua mediunidade.

Escreveu mais de quatrocentos livros mas nunca admitiu ser o autor de nenhuma obra. Pois insistia reproduzir apenas o que os espíritos ditavam. Nunca aceitou o dinheiro lucrado com a venda de seus livros, doando os direitos autorais para Federação Espírita. Parnaso de Além-Túmulo, o seu primeiro livro com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, foi publicado pela primeira vez em 1932.

A partir dos anos 70 passou a ajudar pessoas necessitadas com o dinheiro que arrecadou com a venda dos livros. O seu nome foi muito conhecido no Brasil, por sua humanidade e assistência ao próximo.

Chico Xavier morreu em 2002 já com 92 anos de idade.

Allan Kardec

Allan Kardec (1804-1869) foi propagador da doutrina espírita. Foi educador, escritor e tradutor francês.

Allan Kardec nasceu em Lyon, França, no dia 3 de outubro de 1804. Foi criado numa família católica. Desde jovem mostrou inclinação para o estudo das ciências e da filosofia. Estudou na Escola Pestalozzi, em Yverdun, Suíça. Tornou-se discípulo de Pestalozzi. Dedicou-se ao ensino durante 30 anos.

Dominava vários idiomas, entre eles, alemão, inglês, holandês, italiano e espanhol. Traduziu para o alemão diversas obras didáticas de educação. Era membro de várias sociedades sábias, entre elas, a Academia Real de Arras. De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à Rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia Comparada, Astronomia, etc.

A partir de 1855 iniciou suas experiências com o mundo da espiritualidade. Passa a adotar o pseudônimo de Allan Kardek. Entre os anos de 1855 e 1869 dedica-se a estabelece as bases da Codificação Espírita, no aspecto filosófico, científico e religioso. Durante 12 anos dirigiu a Revista Espírita de estudos psicológicos, lançada em abril de 1855. Ainda nesse ano, Funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, com o objetivo de promover estudos que favorecessem o progresso do espiritismo.

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