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Espiritualidade Do Casal

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Por:   •  10/5/2014  •  2.434 Palavras (10 Páginas)  •  387 Visualizações

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Medindo o nível de espiritualidade do casal

Entendendo os papéis

Não podemos falar de espiritualidade no relacionamento conjugal sem antes entendermos os papéis de cada um dentro do casamento. Na carta de Paulo aos Efésios no capitulo 5:22 a 33 eles descreve com muita propriedade este assunto .

O papel do homem no casamento

O marido como cabeça:

Deus estabeleceu a família como unidade básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso, DEUS atribui ao homem à responsabilidade de ser o cabeça da esposa e família. Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família.

A responsabilidade que DEUS atribuiu ao marido inclui:

1-Provisão para as necessidades espirituais e domesticas da família.

2-O amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem estar dela, da mesma maneira que CRISTO ama a Igreja.

3-Honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa.

4-Lealdade e fidelidade total na vivencia conjugal.

O papel da mulher no casamento

Mulheres edificai a casa e sujeitai-vos:

Deus atribuiu a mulher a tarefa de ajudar o marido e de submeter-se a ele .Seu dever para com o marido inclui o amor ,o respeito , a ajuda , a submissão , um espírito manso e quieto, o ser uma boa mãe e dona de casa.

A submissão da mulher ao marido é vista por DEUS como parte integrante da sua obediência a JESUS, como ao “SENHOR” (v.22).

Nível de espiritualidade

O padrão bíblico para se medir a espiritualidade de um relacionamento está num comportamento inspirado pelo Espírito Santo. Esse padrão o apóstolo Paulo descreve como o caminho sobremodo excelente.

O nível de manifestação de amor no casamento diz o quanto está espiritual ou não.

“Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” (1 João 4:8)

O amor deve ser a ligadura que nos prende e transforma nossos relacionamentos.

Princípios importantes na Vida espiritual do casal

1- Oração como estilo de vida: a pratica da oração em conjunto vai gerar frutos, e um deles é a concordância.

(Mateus 18:19 e 20)

O principio da concordância.

É importante que consigamos visualizar o que a concordância do casal pode produzir em suas vidas, e então seremos desafiados a preservá-la. Também entenderemos porque o Diabo, o adversário de nossas almas, luta tanto contra ela. Jesus nos ensinou que a unidade e concordância permitem Deus agir em nossas vidas:

“Ainda vos digo mais: Se dois de vós na terra concordarem acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Pois onde se acham dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus 18.19,20)

Por outro lado, a falta de unidade impede Deus de agir. A palavra de Deus nos mostra de modo bem claro que quando o marido “briga” com sua mulher, algo acontece também na dimensão espiritual:

“Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações”.

(1 Pedro 3.7)

Ao deixar de honrar a mulher como vaso mais frágil e maltratá-la (ainda que só verbalmente), o marido está trazendo um sério problema sobre a vida espiritual do casal. A Bíblia diz que as orações serão impedidas. É lógico que isto também vale para a mulher, embora quem mais facilmente tropece nisto sejam os homens. O texto bíblico revela que depois de desonrar a mulher na condição de vaso mais frágil (com asperezas), o homem, mesmo que clame ao Senhor, terá sua oração impedida, pois um princípio foi violado.

Deus não age em um ambiente de desarmonia e discordância. Isto é um fato. Quando tentaram construir a torre de Babel, as Escrituras dizem que Deus desceu para ver o que os homens faziam. E Deus mesmo, ao vê-los trabalhando em harmonia e concordância de propósito declarou:

“Eis que o povo é um e todos têm uma só língua; e isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem, para que não entenda um a língua do outro”. (Gênesis 11.6,7)

O que vemos aqui é que a unidade remove limites. Quando o casal se torna um e fala uma só língua (sem discordância) eles removem os limites diante de si! Deus pode agir livremente num ambiente destes, mas basta perder a capacidade de falar a mesma língua que tudo se perde! No reino de Deus, quando dois se unem, o efeito não é de soma, mas de multiplicação.

Deus não age fora da concordância. Em contrapartida o diabo não tem parte com a concordância por isso ele age no relacionamento trazendo discórdia e falta de unidade.

A Bíblia nos ensina também que o acordo é indispensável num relacionamento:

“Como andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Amós 3.3)

A ausência de acordo é uma porta aberta para o diabo. Quando Paulo escreveu aos efésios e falou sobre não dar lugar ao diabo, o fez dentro de um contexto, que é o de pecados que acontecem nos relacionamentos:

“Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo”. (Efésios 4.26,27)

Tiago escreveu sobre o mesmo princípio. Ele disse:

“Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de cousas ruins”. (Tiago 3.16) Já mencionamos anteriormente que o acordo é uma porta aberta para ação de Deus (Mt 18.19). Mas quando chegamos ao ponto de dissipá-lo de nosso relacionamento, estamos comprometendo não só a qualidade da satisfação na esfera emocional, mas

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