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Tomada De Decisão: Compaixão Ou Competição? A Espiritualidade Nas Organizações

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Por:   •  30/4/2013  •  1.549 Palavras (7 Páginas)  •  746 Visualizações

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Introdução

O tema da espiritualidade no trabalho vem crescendo de forma intensa nos últimos anos no mundo empresarial. Algo que antigamente era visto como assunto desligado do universo organizacional, como algo religioso ou até místico, hoje se insere como uma dimensão estratégica, na medida em que dá significado à missão da empresa e ao trabalho das pessoas. Quando elas têm essa consciência, a consequência é que fluem com maior facilidade os fatores mais buscados pelos executivos das organizações: a motivação, o desempenho, o espírito de equipe, a comunicação eficaz, a qualidade, o foco no cliente, o “estar de bem com a vida”.

As organizações estão sendo pressionadas a apresentar vantagens competitivas em relação a seus concorrentes em resposta às mutações que vem sofrendo o contexto social contemporâneo, a pretexto do rápido desenvolvimento econômico nas últimas décadas; da globalização, que traz consigo a queda das barreiras geográficas; da elevação mundial do nível de educação; do crescimento em âmbito tecnológico; da velocidade na produção e transmissão das informações; e todas as demais mudanças que atualmente se observam no âmbito corporativo (FREITAS, 2000).

Conceitos

Está diretamente relacionada ao desenvolvimento de qualidades que extrapolam questões comerciais dos funcionários, tais como: ética, compaixão, altruísmo, solidariedade, entre outros sentimentos e sensações positivas que podem ser afloradas no ser humano. Espiritualidade é a busca de um sentido de vida e na vida e os caminhos são as filosofias, a ética, a moral, as ideologias e as religiões.

Espiritualidade nas Organizações

Dalai Lama, como grande precursor da espiritualidade nas organizações cita:

"Considero que a espiritualidade esteja relacionada com aquelas qualidades do espírito humano, tais como amor e compaixão, paciência, tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade, noção de harmonia e que trazem felicidade tanto para a própria pessoa como para os outros."

(Dalai Lama, 2000)

Hoje as empresas estão buscando desenvolver sua organização pautada em modelos mais humanísticos em vez de uma visão mecanicista, com isso, o homem espiritual está cada vez mais preparado para reagir as constantes mudanças e os problemas organizacionais através de estímulos próprios espirituais.

A espiritualidade reflete no respeito pelo próximo, na solidariedade, no estilo de liderança e até no trabalho em equipe.

Deste modo, a espiritualidade nas empresas refere-se em primeiro lugar ao respeito à vida. Isto significa considerar o ser humano na sua totalidade, respeitando e investindo em todas as suas dimensões: física, intelectual, emocional e espiritual; criando uma cultura corporativa sustentada em valores, fazendo com que a ética e os valores humanos universais e espirituais iluminem as decisões, as estratégias, as políticas e todos os relacionamentos da organização.

A empresa é um organismo que deve e precisa descobrir a sua dimensão transcendental: a sua identidade, a sua razão de existir e a sua missão. Precisa definir os seus valores e as suas crenças sobre os quais se apoiarão as suas políticas, procedimentos, ações internas e externas.

Podemos citar a criação de um espaço para que os colaboradores se realizem no ambiente de trabalho através de uma gestão participativa e onde a inovação, a criatividade, o talento e as potencialidades de cada um possam emergir contribuindo efetivamente para resultados. Pode-se estabelecer, com fornecedores e clientes, relações de parcerias duradouras, tendo a ética, a transparência, a confiança e a colaboração mútuas como requisitos vitais para o êxito. Por fim, também a organização precisa fazer-se solidária e assumir o papel de cidadã contribuindo com o bem comum. Suas ações socialmente responsáveis com relação à comunidade, ao meio ambiente, enfim à vida humana, possibilitarão aos colaboradores orgulhar-se da empresa em que trabalham e à sociedade orgulhar-se de ter uma empresa cidadã. Nesse caso, todos colherão os merecidos frutos.

Existem diversos meios para promover a espiritualidade. Muitos já foram citados e outros serão ainda desenvolvidos pela inteligência e sabedoria das pessoas comprometidas com a vida. Há empresas que estimulam a solidariedade através do trabalho voluntário, outras estão muito bem inseridas em suas comunidades e nela agindo e interagindo com suas ações socialmente responsáveis. Há aquelas que abrem espaço para meditação, reflexões e orações e ainda as que inserem o assunto nos programas de treinamento e desenvolvimento, enfim cada organização com a sua cultura sabe encontrar o melhor caminho para se desenvolver com maturidade e equilíbrio, proporcionando resultados favoráveis para todos.

A espiritualidade é o pilar, pois é ela que deve dar sustentação às causas humanistas. Não há espiritualidade sem humanização.

Os valores devem ser traduzidos em atitudes: o respeito pelo outro, a escuta, a maneira de atender ao cliente, a solidariedade, o estilo de liderança, o trabalho em equipe.

“ A espiritualidade nos locais de trabalho significa, pois, que os seres humanos são sensíveis a temas como: justiça, confiança, tratamento respeitador e digno, possibilidade de obterem no trabalho significado para a vida”.

(Rego, Cunha e Souto,2005)

Objetivo

 Desenvolver qualidades nos profissionais como: humildade, gratidão, saber perdoar etc.

Pré-requisito

 Ter a mente aberta para trabalhar com a diversidade de opiniões existentes dentro da organização.

Dificuldades

 Confusão entre espiritualidade x religiosidade.

 Crença de algumas empresas que poderão gerar conflitos religiosos entre os colaboradores.

Benefícios

 Facilita a obtenção dos melhores resultados, com menor nível de estresse e melhoria da qualidade de vida, com menor nível de conflitos entre as pessoas.

Empresa não-espiritualizada

 Cultura

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