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Nenhum cristão pode abrir mão de ser missionário

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Por:   •  19/11/2013  •  Artigo  •  726 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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Outubro/2013: Nenhum cristão pode abrir mão de ser missionário

28/09/2013

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Brasília, 01 de Outubro de 2013.

Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.

“Educá-los na missão, a sair, a pôr-se em marcha, a estar sempre nas ruas pela fé.Assim fez Jesus com seus discípulos: não os manteve apegados a Ele como a galinha aos pintinhos; os enviou. [...] Empurremos os jovens para que saiam.” (Francisco, 27/07/2013)

Chegou, mais uma vez, o “Mês Missionário”. Já é tradição dedicarmos este mês à reflexão sobre esta dimensão que faz parte de nossa vida cristã. Nenhum cristão pode abrir mão de ser missionário, uma vez que esta realidade é intrínseca ao Batismo. Podemos atuar missionariamente de maneiras diferentes, mas todos acolhem o mesmo mandato de Jesus Cristo:“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19).

Há tempo estou percebendo – e me alegrando! – que os conceitos “missão” e “missionário” vêm sendo acolhidos normalmente pelas novas gerações. “Ser missionário” ou “fazer missão” ou algo deste gênero, já não remete mais à ideia exclusiva dos louváveis missionários e missionárias, quase sempre sacerdotes e consagrados, que se deslocavam de terras estrangeiras para conviver e servir à evangelização em nosso país, principalmente nos lugares mais desafiadores. Hoje, com muita naturalidade, os jovens estão se apropriando destes termos e buscando formas novas de fazerem valer esta sua vocação batismal. Isto é maravilhoso! Saibamos valorizar esta realidade para que eles possam, ali onde vivem, testemunhar mais fortemente ao mundo a gratuidade do serviço em prol dos mais desfavorecidos, sofredores e esquecidos de nossa realidade.

Na JMJ Rio 2013 nossos jovens foram, de maneira intensa e celebrativa, provocados a entenderem e vivenciarem este chamado. Certamente voltaram para suas casas, comunidades, grupos, paróquias, escolas, animados em fazer valer o que o Papa Francisco soube tão bem motivar. E agora nos vem uma dúvida: o que eles estão encontrando em nossos ambientes? Não basta Jesus Cristo enviar estes seus jovens discípulos, nem o Papa motivá-los à missão se eles não forem colocados em situação de desenvolvimento deste mandato. Há muita energia de amor e serviço concentrada no coração e nos sonhos dos jovens, aguardando ocasiões propícias para sua propagação. A fala do Papa na Catedral do Rio foi muito direta aos adultos, evangelizadores e educadores da juventude: cabe a nós a responsabilidade de educar os jovens para a missão,empurrando-os às ruas para que sejam protagonistas de uma nova história, a partir da fé em Jesus Cristo e de sua vivência eclesial.

Como obedecer ao Sucessor de Pedro, concretizando isto que ele nos pede?

Estamos no fim do “Ano da Juventude” e do “Ano da Fé”. Esta bonita coincidência é, para nós brasileiros, provocação de Deus a um trabalho mais consistente e criativo para que os jovens, convictos e formados à luz da fé, se tornem profetas proativos na realidade sociocultural em que se encontram. Assim, não percamos o precioso momento das nossas Assembleias e Reuniões de avaliação e planejamento

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