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O Budismo na Religião

Por:   •  17/5/2022  •  Resenha  •  1.622 Palavras (7 Páginas)  •  88 Visualizações

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BUDISMO

O budismo surgiu por volta dos séculos VI e V a.C. no norte da Índia. Um homem chamado Sidartha Gautama atingiu a iluminação, depois de longa e profunda meditação sob uma árvore chamada bodhi. Sidartha alcançou esse estado em que não se tem mais medo do sofrimento ou da morte, tornando-se o “iluminado”( ou seja, Buda).

Buda ensinou as pessoas como viver para atingir a iluminação. E para isso, seus discípulos budistas seguem seus ensinamentos através das Quatro Nobres Verdades e dos Oito caminhos, uma combinação que implica em meditação, exercício espiritual e ensinamento moral.

Diferente de outras religiões, o budismo não  considera Buda um deus, mas um guia espiritual, um mestre. Portanto, cultos budistas apenas prestam homenagens a Buda. Um budista pode ter outra religião e, ainda assim, viver de acordo com as regras budistas.

Quando os budistas observam e vivem plenamente os oito caminhos, esperam alcançar uma reencarnação mais favorável depois da morte ou, se possível alcançar a iluminação que o livre do ciclo de reencarnação e das preocupações deste mundo.

O budismo é dividido em dois ramos principais: o budismo Theravada e o budismo Mahayana e está espalhado por todo o mundo, mas a maioria dos adeptos vive em países da Ásia como China, Tibete, Japão, Sri Lanka, Camboja e Tailândia. A doutrina baseia-se na vida e nos ensinamentos de seu fundador, Buda.

FESTIVIDADES- Para os budistas, a principal festa é a que comemora o aniversário de Buda e sua vida. No entanto existem numerosos festivais que são celebrados de acordo com a região ou país. Algumas festas estão ligadas a agricultura, outras à estação das chuvas. As comemorações budistas são, na maior parte, comemorações mais contidas e silenciosas.

DIA DO WESAK- celebra-se o nascimento, a iluminação e a morte de Buda, tudo em um mesmo dia do mês de Wesak ( em maio ou junho). Durante a festa, os budistas usam velas e lamparinas para representar a iluminação de Buda, para fazer oferendas a ele e enfeitar suas casas.

DIA DE UPOSATHA- são dias relacionados as festas da lua. Uposhata significa “entrar para ficar” e, assim, durante esses dias os leigos usam roupas especiais e entram nos mosteiros locais para acompanhar os monges no canto e na meditação.

ASALHA- é a festa das chuvas.

PRINCIPAIS FORMAS DO BUDISMO

Há dois ramos principais do Budismo: o theravada e o Mahayana.

O Busdismo Theravada acredita representar o budismo em sua forma original, ou seja, de acordo com os ensinamentos do Buda, buscando a salvação do indivíduo através da meditação ( caminho de auto-redenção).

Os budistas treravadas buscam se tornar santos, ou arhats, e creem que precisam fazer parte de uma ordem monástica para chegarem ao nirvana. A principal escritura é o Tripitaka, que significa “três cestos”, e é um conjunto de textos e ensinamentos a respeito da disciplina, prática, conduta, instruções de como viver em paz, cuidar de doentes, doar aos pobres, ensinos de Buda, ilustrações e histórias com temas morais e espirituais. O primeiro Cesto contêm regras para os monges e monjas. O segundo Cesto possui os ensinos de Buda e as histórias sobre a sua vida. O terceiro Cesto explica os seus ensinamentos.

Assim, para se livrarem do sofrimento, os budistas seguem os OITO CAMINHOS:

  1. Compreensão correta
  2. Pensamento correto
  3. Fala correta
  4. Conduta correta
  5. Ocupação ou meio de subsistência correto
  6. Esforço correto
  7. Concentração ou atenção correta
  8. Contemplação correta

Para os budistas, há três qualidades da existência que, juntas influenciam todos os aspectos da vida humana e da ordem cósmica.

Para tanto, eles creem nos três graus da existência: anicca, dukkha e anatmã.

Anicca indica que tudo está em constante modificação e que o ciclo eterno de morte e reencarnação caracteriza a existência humana.

Dukkha significa sofrimento. Dukkha e Anicca estão ligados, pois há sempre um conflito humano pela permanência no ciclo, o que resulta em sofrimento.

Anatmã significa “eu ausente”. Todos os elementos ( ou skandhas) de uma pessoa estão continuamente mudando; ao remover esses elementos, não resta um eu permanente. Para os budistas, a noção do eu permanente é ilusória e leva a mais sofrimento.

Outro ensino budista relevante encontra-se em Os Panca Sila, ou Os cinco preceitos, que são regras de conduta:

  1. Não fazer mal a nenhuma criatura viva ( por isso, muitos budistas se tornam vegetarianos e pacifistas);
  2. Não tomar aquilo que não lhe foi dado, ou seja, não roubar;
  3. Não se comportar de modo irresponsável nos prazeres sexuais;
  4. Não falar falsidades, isto é, não mentir ou falar mal de outra pessoa;
  5. Não usar drogas ou álcool.

SÍMBOLO DO BUDISMO

Os budistas acreditam que o próprio Buda colocou a roda do dharma em movimento, quando explicava a lei natural das coisas a cinco ascetas , no seu primeiro sermão na Índia. Por isso, os ensinamentos de Buda são muitas vezes representados pela roda da Lei, tornando-se o símbolo do Budismo.

RITUAIS FÚNEBRES

 

Há diversos costumes e rituais distintos em diferentes partes do mundo budista. Geralmente os budistas são cremados, mas também podem ser enterrados. Parentes mais próximos de um budista prestes a morrer são chamados para ajudá-lo a se preparar para a morte, que é vista como um estado de repouso abençoado.

Na maior parte das vezes, os monges ficam encarregados de orar pelo morto e

praticar os ritos do funeral.

MEDITAÇÃO

A exemplo de Buda que atingiu a iluminação ao meditar, os budistas encaram a meditação como principal meio de alcançar o nirvana. Meditar significa treinar a sua mente a fim de que ela fique calma e em silêncio. Os budistas meditam individualmente ou em grupos.

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