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O Livro De Enoque

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Por:   •  29/3/2014  •  2.998 Palavras (12 Páginas)  •  273 Visualizações

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AROMATERAPIA E CROMOTERAPIA

V Semestre de estética e cosmética

Docente: Josy quélvia

Discentes: Carla Valeria Azevedo

Danyela Cardoso Ferraz

Karla Mayse Muniz

Sara E. Queiroz

Vitória da conquista / Ba

Março de 2014

Faculdade Independente do Nordeste

Credenciada pela Portaria MEC 1.393, de 04/07/2001 publicada no D.O.U. de

HISTORIA DA AROMATERAPIA

E

ÓLEOS ESSENCIAIS

Vitória da conquista / Ba

Março de 2014

Introdução

Não podemos datar com exatidão a primeira extração por destilação do que chamamos de "óleos essenciais". Há alguns milhares de anos, ervas aromáticas, bálsamos e resinas eram empregados para embalsamar cadáveres, em cerimônias religiosas ou sacrifícios e nenhum documento que permaneceu daquela época, fala com exatidão do uso de óleos essenciais isolados.

A história da aromaterapia pode ser resumida em quatro grandes épocas.

A primeira é aquela no curso da qual eram utilizadas as plantas aromáticas tais como elas são: na alimentação, inicialmente sob a forma de macerações e, em seguida, em infusões ou decantações.

A segunda na qual as plantas aromáticas eram queimadas ou postas para infundir ou macerar em um óleo vegetal. Nesta época, surgiu a noção de atividade ligada à substância odorificante.

Durante a terceira época, interveio a pesquisa de extração desta substância odorificante. É o nascimento do conceito de “óleo essencial” que resultou na criação e no desenvolvimento da destilação.

Por fim, no período moderno, no qual o conhecimento dos componentes dos óleos essenciais é levado em conta para explicar as atividades físicas, químicas, bioquímicas e, recentemente, eletrônicas dos aromas vegetais.

Historia da aromaterapia

O Continente Indiano é uma das regiões do mundo mais ricas em plantas aromáticas: elas estão, desde há muito tempo, em destaque no tratamento dos problemas de saúde. Há mais de 7.000 anos, as “águas aromáticas” eram ali conhecidas e utilizadas.

Os perfumes eram largamente utilizados na medicina, osRishis recomendavam seu uso no decorrer dos sacrifícios religiosos, mas também para tratar o corpo e o espírito.

Na Mesopotâmia, uma inscrição que remonta aproximadamente 4.000 anos faz menção da utilização de óleos nos quadros de ritos religiosos, mas igualmente na luta contra “epidemias”.

Na Babilônia, uma forma primeira de aromaterapia consistia em fazer queimar cipreste e outras plantas aromáticas para lutar contra os espíritos malfeitores considerados como provocadores de doenças e, em particular, de miasmas.

Na China, 3.500 anos antes de nossa era, ao longo do Rio Jovem, as madeiras aromáticas eram utilizadas como incenso.

É provável que nesta mesma época, no mesmo lugar, foi descoberto o processo de extração de óleos essenciais a partir da infusão de plantas. Há 4.500 anos aproximadamente, Shen Nung redigiu o mais importante tratado de fitoterapia, no qual cita numerosas plantas aromáticas. Nesta mesma época, o Houang-Ti Nei-Jing Su-Wen fazia referências à utilização de preparações óleo-aromáticas para a massagem.

No Egito, entre 3.000 e 2.000 antes de nossa era, época na qual um método rudimentar de destilação era utilizado, o uso das plantas aromáticas atingiu um desenvolvimento importante. Os médicos desta época as utilizavam para tratar as doenças, mas também na ocasião de práticas mágicas, religiosas e esotéricas.

Referências em manuscritos datados de 2.000 A.C. falam de "finos óleos, perfumes e os incensos de templos usados para a adoração de Deus".

Vasos de alabastro encontrados em antigas tumbas dos faraós continham óleos essenciais e datavam de mais de 6.000 atrás. Os egípcios empregaram gomas e óleos no processo de embalsamento de cadáveres, eram peritos na área de cosmetologia e reconhecidos por seus preparados de ervas.

Por volta do ano de 1200, o rei Felipe Augusto II reconheceu a profissão de perfumista, concedendo a licença para a abertura de locais específicos destinados à comercialização de suas criações.

Durante o século XIV, a peste negra matou milhões de pessoas. Preparados de ervas foram utilizados extensivamente para tratar as pessoas doentes. É de crença que alguns perfumistas não contraíram a praga devido ao seu constante contato com aromas naturais. Os médicos desta época, utilizavam uma roupagem específica e um nariz longo contendo vinagre, ervas e óleos essenciais que lhes protegiam de contrair a peste através da inalação.

Gattefossé foi quem criou a palavra “aromaterapia” em 1928 com um artigo onde ele citava o uso de óleos essenciais. Em 1937, ele escreveu um livro chamado “Aromathérapie: Les Huiles essentielles hormones végétales”.

Gattefossé veio a ficar fascinado pelas possibilidades terapêuticas dos óleos essenciais a partir de uma experiência pessoal com o óleo de lavanda. Ao estar trabalhando, ele sofreu um acidente com uma forte queimadura em seus braços. Num ato sem pensar ele os mergulhou numa tina de lavanda, que pensava ser de água e percebeu imediatamente que a sensação de dor logo passou. Em poucos dias o machucado havia sarado e no lugar da queimadura não

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