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O que é o protestantismo?

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Por:   •  30/11/2014  •  Tese  •  2.015 Palavras (9 Páginas)  •  242 Visualizações

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O que é o protestantismo?

O Protestantismo é um dos principais ramos (juntamente com a Igreja Romana e a Igreja Ortodoxa) do cristianismo. Este movimento iniciou-se na Europa Central no início do século XV como uma reação contra as doutrinas e práticas do catolicismo romano medieval.1 Os protestantes também são conhecidos pelo nome de evangélicos.2 No entanto, no contexto brasileiro, o nome 'protestante' deve ser usado mais corretamente para se referir às igrejas oriundas da Reforma Protestante, como a Presbiteriana, a Luterana, a Anglicana, a Metodista, a Batista e Congregacional; e o termo 'evangélico' é mais utilizado para se referir aospentecostais e neopentecostais.3

Origem e significado do termo

O uso do termo "protestante" pode indicar, numa primeira e superficial interpretação, os cristãos que se separaram da Igreja de Roma. Se, por um lado, isso pode sugerir uma conotação negativa, por outro, há todo um embasamento histórico que não pode ser desconsiderado.

Assim, "protestante" deriva de um fato histórico, isto é, da grande manifestação feita por alguns Estados e príncipes alemães, em 1529, em protesto contra decisões de caráter religioso, mas de motivação também política.

O termo ainda foi utilizado em referência aos movimentos reformadores que se seguiram. No entanto, procurando evitar a acentuação crítica contra a Igreja de Roma, muitos preferem empregar o termo "evangélico", certamente menos polêmico e que lembra uma das características positivas de todo o movimento reformador: a volta à mensagem evangélica original.

Muitas Igrejas surgidas desse movimento também se denominaram "Igrejas reformadas", evocando o propósito de uma permanente disponibilidade à conversão e à renovação.

Um pouco de história

O surgimento da Reforma protestante foi e continua sendo considerado um dos mais importantes acontecimentos da história, pois suas conseqüências, ainda hoje, permanecem vivas em nível religioso, político, econômico e cultural. Para entender esse fenômeno, devemos enquadrá-lo no contexto da época e, sobretudo, evidenciar as causas que o determinaram.

Antes de mais nada, é necessário limpar o terreno da interpretação preconcebida, muito difundida no passado entre protestantes e católicos e que ainda encontra seguidores nas obras de divulgação e nos meios de comunicação social e esclarecer que a causa da Reforma protestante não foram apenas os abusos e desordens tão comuns na Igreja de então, sobretudo na cúria romana. O próprio Lutero desmente tal causa: " A vida é má entre nós como entre os papistas, mas nós não os condenamos por sua vida prática. A questão é outra: se eles seguem a verdade".

Como surgiram as igrejas protestantes?

Elas surgiram a partir do inconformismo do padre alemão Martinho Lutero (1483-1546) em aceitar algumas práticas da Igreja Católica. Lutero atacava duramente a venda de indulgências, ou seja, a obtenção de perdão para um determinado pecado em troca de dinheiro. No dia 31 de outubro de 1517, Lutero pregou na porta de uma igreja de Wittenberg, na Alemanha, um manifesto com 95 teses em que atacava não só a venda de indulgências, como também outros procedimentos da Igreja Católica, como a negociação de cargos eclesiásticos. O papa Leão X exigiu uma retratação do padre, ameaçando condená-lo por heresia. Mas Lutero não voltou atrás e rompeu com a Igreja Católica, dando início à chamada Reforma Protestante, movimento que se espalhou pela Europa, impulsionado pela maior flexibilidade religiosa que oferecia.

Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. "O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas"

Luteranos

A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas.

Presbiterianos

Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o Arminianismo

Anglicanos

O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal

Batistas

O movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igraja Batista

Metodistas

Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante

Pentecostais

Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem na cura pela fé

Neopentecostais

Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos

Catolicismo e protestantismo[editar]

Os principais acontecimentos

Em primeiro lugar, é preciso lembrar o fato de que o movimento evangélico da Reforma teve seu epicentro na Alemanha, com Lutero, e daí envolveu toda a Europa.

1.º No final de 1517, Lutero interveio contra os abusos relacionados com a venda das indulgências, publicando 95

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