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Orixa Exu

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Por:   •  27/2/2014  •  3.734 Palavras (15 Páginas)  •  419 Visualizações

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BOM CURSO

Apresentação

A Umbanda é a única religião que integrou os Senhores Exus para atuarem dentro dos seus terreiros criando uma linha de trabalho especÍfica. São espíritos reintegrados a senda evolutiva da vida.

Protetores de suas tendas, guardiões e guerreiros do astral, refreadores cármicos de seus médiuns, orientadores, mentores, magos, amigos, companheiros, fiéis, forte, servidores da Lei Maior.

São extremamente atuantes e considerados como ―guias da esquerda‖, mensageiros e comunicadores dos Pais e Mães Orixás.

Atuam sempre em falanges com uma diversidade em suas atribuições, são solicitados pela Lei e cumprem ordens.

Considerados intrigantes apesar de todo o misticismo ainda depositados a eles por preconceitos erigidos pelos seus irmãos na carne. Uma linha de trabalho igual as demais onde a única diferença é que servem a esquerda dos Sagrados Orixás, mas para isso são reintegradas as hierarquias, iniciados ao mistério regente e servem a Deus da mesma forma que qualquer espírito trabalhador.

Utilizando uma linguagem simplista e popular revelando verdades diretas que necessitamos ouvir, aceitar, compreender para evoluirmos.

Desvitalizadores de vícios emocionais e desequilíbrios de uma forma irreverente onde só Exu é capaz de desempenhar esta tarefa. Incansável em suas ―tarefas‖ cumprem ordens sem discutir.

Simples e popular, utilizam de seu magnetismo para conquistarem seus médiuns e sem que o médium se de conta conseguem mudar sua atitude.

Sua coerência, objetividade e diretriz nos fazem ―descomplicar‖ as nossas dificuldades de ordem mental, espiritual ou material.

Por atuarem com energia tripolares seu campo magnético é facilmente adaptável ao meio, então por isso que sua incorporação é bem mais simples para os médiuns. O Exu consegue adaptar-se ao campo magnético do médium em alguns segundos, esse processo faz com que o médium sinta a

CURSO DE EXU DE TRABALHO NA UMBANDA

incorporação mais fácil.Com grande força e Axé, as ondas vitalizadoras emitidas são rapidamente

fracionadas pelos chacras, atingindo o mental inferior onde as ligações emocionais tripolarizadas,

ora vitalizando, ora neutralizando ou desvitalizando.

Os chacras mais utilizados na incorporação são:

- Laríngeo: Ordem, Lei, Potência, Voz.

- Plexo Solar: Força, Equilíbrio, Justiça.

- Básico: Estabilidade, Impacto, Poder, Virilidade.

- Umbilical: Transmutação, Flexibilidade.

Entre tantas atribuições os Exus combatem os ataques do ―embaixo‖ e das demandas e

investidas para desestruturar e desequilibrar os terreiros, são aguerridos e imparcial, lutando para

manter a senda da Luz, onde só um terreiro que prática a caridade como máxima, nunca temerá

os ditames da Lei representadas por seres divinos que chamamos de Exu.

Texto: Mãe Monica Berezutchi

Orixá Exu

Exu é um Orixá Africano conhecido como: Exu / Eshu / Bara / Elegbá / Elegbara.

É o Orixá da comunicação, fiscalizador do Azé, é quem deve receber as oferendas em 1º lugar, a fim de assegurar que tudo ocorra bem.

Como Mensageiro entre Orum e o Aiye, é quem garante que a comunicação entre os mundos, material e espiritual, seja plenamente realizada.

Termos usado para Exu: Odara, Akesan, Lalu, Ijelu, Ibarabo, Yangi, Baraketu (guardião das porteiras), Lonan (guardião dos caminhos), Ian (reverenciando na cerimônia do padê.)

Extraído do Livro: Deus, “Deuses” e Divindades, Alexandre Cumino, Ed. Madras

Orixá Exu – O Trono Masculino da Vitalidade

Exu, Shiva, Hermes, Pã, Príapo, Dionísio, Min, Bes, Seth, Savitri, Lóki, Baal, Shulpae, Shullat, Kanamara Matsuri, Baco, Anzu, Comentários.

Exu – Divindade africana, da cultura Nagô que predomina na região da atual Nigéria e parte da Republica Popular do Benim. É o Trono da Vitalidade e também um Trono Tripolar (vitaliza, desvitaliza ou neutraliza toda e qualquer ação). Orixá Exu tem origem Nagô, onde é Divindade fálica, age também no sentido do vigor físico e espiritual. Seu nome, na língua Yorubá, quer dizer Esfera, mostrando ser uma Divindade que atua em Tudo e em todos os campos.

Considerado o mensageiro dos outros Orixás, Exu vitaliza ou desvitaliza qualquer um dos sete sentidos, sendo muito evocado e muito atuante pela abrangência de seu mistério.

O tridente, ferramenta de Exu na Umbanda, nunca teve conotação negativa, pelo contrário. O Tridente sempre foi algo divino nas culturas pagãs anteriores ao Cristianismo, por isso a cultura católica fez questão de pregar o inverso, para facilitar a conversão de seus fiéis e fazer com que esquecessem os mistérios a que tinham acesso direto. Agora o único acesso a qualquer mistério estaria na mão de um Sacerdote Católico.

Podemos citar o uso de Tridente por Zeus, Netuno, Tritão, Posseidon e Shiva, entre outros. Esses tridentes mostram o valor divino concedido a eles; a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra; Luz, sombra e trevas; Pai, Mãe e Filho; etc. Na cultura católica, essa trindade perde toda sua relação com o tridente e aparece apenas como Pai, Filho e Espírito Santo, deixando de lado o elemento feminino, tão importante, que se concentrará na figura de Maria, Mãe de Jesus.

Assim, Exu evoca seu mistério do vigor e o mistério tridente já tão deturpado em nossa cultura, mas de grande valor como mistério divino, pois trás em si poder de realização, desde que manifesto da forma correta.

Elegbara – Também conhecido como Elegba, Legba, Elebá, Lebá, Elegua, Légua e outros é divindade da cultura Gêge, Vodun, na língua Fon. Seu nome significa Poderoso , tem em si todas as qualidades do Orixá Exu, e de cultura tão próxima na África houve também sincretismos. Elebara é sinônimo de Exu e tornou-se na cultura Yorubá, também, uma das qualidades do Orixá Exu.

Aluvaiá

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