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1834 uma emenda à Constituição levou à descentralização do ensino também a educação elementar.

No Segundo Reinado apareceram os liceus e em 1890 foi criado em São Paulo, o primeiro grupo escolar.

Desde o final do Império, Rui Barbosa denunciava as precárias condições em que se encontrava a educação no país, tendo em 1890 80% de analfabetos, em uma população de 14 milhões de habitantes.

Com a instalação da República em 1890, as lies de toda nação valeriam para todos, ou pelo menos deveriam valer. No campo social predominava uma ilha de poucos afortunados num oceano de desfavorecidos, nos meios políticos e financeiros, o presidente da República, negociava empréstimos externos com os banqueiros internacionais.

Nas décadas de 20 e 30houveram muitas reformas, a falta de escolas primárias e secundárias e um grande número de estudantes sem o direito à educação pública, tornaram-se visíveis. No Rio de Janeiro, foi criada a Associação Brasileira de Educação. Nessa época a função da escola pública era selecionar, hierarquizar e classificar aqueles que tinham aptidão para as atividades de comando.

A partir de 1930, com a criação do Ministério da Educação e Saúde Pública, o Brasil passou a centralizar os dispositivos legais, organizacionais e institucionais.

A partir de 1930, Getúlio Vargas torna-se presidente, surge uma nova política econômica, onde o trabalhador necessitava saber ler e escrever, tirar documentos, etc. A função da escola tornou-se corrigir os desvios e anomalias e incorporar nos estudantes novos padrões de consumo, de conduta, novos estilos de vida moderna.

Entre os anos de 1932 e 1958 ocorreram dois manifestos importantes, realizados pelos profissionais da educação.

Em 1932 ocorreu o Manifesto dos Pioneiros da Nova Escola, onde defendia-se a educação pública como função do Estado, cabendo a ele dar sistematização e organização nacional

O segundo manifesto, Mais Uma Vez Convocados, ocorre em 1958, nele os educadores reafirmam a educação pública, gratuita, liberal, apoiada nos valores democráticos, uma educação voltada para o trabalho e o desenvolvimento econômico.

Após a década de 60, as reivindicações por escolas públicas foram se efetivando. A estrutura educacional constituída nos estados e municípios continha suas ambiguidades: uma escola para a elite, propedêutica e diurna, e outra, para os trabalhadores diurna e noturna. As escolas dos anos 40 e 60 eram centralizadas na figura do diretor. Nas décadas de 60 e 70, cresceu o número de escolas públicas estaduais e municipais, entretanto o número de professores continuou insuficiente.

Em 1964, os militares passaram a governar o país e impuseram a ditadura e a censura. Na educação foram implantadas as disciplinas de Educação Moral e Cívica, Organização Social e Política Brasileira e Estudos de Problemas Brasileiros

No ano de 1981, os funcionários das escolas públicas distritais e particulares, contratados sob regime celetista, criaram o Sindicato dos Auxiliares da Educação – SAE- em Brasília e o Sindicato dos Funcionários Servidores da Educação- AFUSE, em 1985.

A partir de 1985, instala-se a Nova República, nesse período os profissionais da educação se organizaram em sindicatos,