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CONTABILIDADE: DAS CAVERNAS ÀS TABELAS

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Por:   •  21/9/2013  •  2.056 Palavras (9 Páginas)  •  433 Visualizações

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CONTABILIDADE:

DAS CAVERNAS ÀS TABELAS

“A CONTABILIDADE é um sistema de registro e apuração

ou medição da riqueza”.

LEITE, Hélio de Paula, 1988

CONCEITO

A contabilidade representa graficamente a situação patrimonial,

evidenciando seus movimentos de mudanças no patrimônio, bem como

registrar as menores modificações diretas ou indiretas ocorridas na empresa.

Entre os estudos e ações práticas, a contabilidade controla e interpreta fatos

necessários as decisões que serão tomadas pelos instancias empresariais.

Fornece dados, variações e resultados gerados no decorrer da gestão da

riqueza econômica.

Compete à contabilidade registrar todos os fatos que ocorrem,

organizando um sistema mais adequado ao estilo de cada empresa, analisando

os registros e apurando os dados, demonstrando os levantamentos e

acompanhando a execução dos planos econômicos, podendo detectar e alertar

possíveis problemas.

Basicamente a finalidade da contabilidade é acompanhar as

atividades desempenhadas pelas pessoas no controle de patrimônio, e o

resultado de suas movimentações financeiras, ordenando e organizando 2

sistematicamente os resultados encontrados. Com os dados metodicamente

classificados, a contabilidade busca apresentar ordenadamente as atividades

da empresa. Os relatórios apuram as informações precisas, e direcionam-nas,

para atender as diferentes necessidades. Com esses dados a contabilidade

passa a orientar o setor administrativo da empresa no controle do planejamento

socioeconômico.

ARQUEOLOGIA DA CONTABILIDADE

A humanidade busca incessantemente aperfeiçoamentos nas

suas atividades, para melhorar os resultados de suas ações, apurar saldos e

aperfeiçoar os dados. Os mais antigos vestígios encontrados vão de rabiscos

em cavernas a desenhos demonstrativos dos objetos. Antes mesmos dos

números arábicos, que usamos hoje serem criados pelos Fenícios a partir do

Século XIII antes de nossa era, já havia uma preocupação em administrar a

quantidade da produção do homem pós-cavernas, que começava a diversificar

a produção agropecuária.

Os camponeses precisavam contar seus animais, bem como o

numero de cabeças colocadas a cargo de cada pastor. Na medida em que os

negócios se intensificavam, era preciso criar marcações para controle de

dividas e mercadorias negociadas. Surge à moeda cunhada em barro, por volta

do ano 8000 antes da nossa era, na Suméria, depois na Babilônia, quase 5000

anos depois, são criados símbolos pictográficos representativos de cada

moeda, e uma espécie de moeda com a forma correspondente.

Essas moedas foram ficando mais complexas, eram colocadas

em caixas de barro, representando crédito e débito, mais tarde, por volta de

3.250 antes da nossa era, essas caixas evoluem para uma espécie de

envelope, e por volta de 3200, cria-se um selo para identificar o conteúdo do

envelope. Por volta do ano 2000 no Egito, já eram obrigatórios livros e

documentos comerciais, tudo devido ao sistema administrativo adotado pelo

império dos Faraós no controle dos impostos e taxas, muito centralizado, outra 3

novidade à época. A escrituração das contas estava baseada no valor da

moeda da terra das pirâmides, o “shat” de ouro e prata, as moedas contábeis

surgem, porém, na Ásia Menor, por volta de 650 antes da nossa era, e na

Grécia cerca de 50 anos depois.

Um dos fatos marcantes da humanidade é a criação dos símbolos

alfabéticos pelos Fenícios, e juntamente os números, que facilitava os registros

e as trocas de ideias e mais que isso, de manter os conhecimentos dos

homens de diferentes povos. E os registros rudimentares vão agregando novos

conceitos, novas formas de lançamento com a facilidade dos novos símbolos.

O período, que vai até 1202 da nossa era, é considerado o

período antigo da contabilidade, quando Leonardo Fibonacci, o Pisano, publica

Liber Abaci. E no período seguinte, na era medieval, começam as mudanças

mais significativas na área contábil, onde o homem passa a estudar técnicas

matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc., ampliando os conhecimentos

comerciais e financeiros.

Quando em 1494 surge o Tratactus de Computis et Scripturis

(Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, encerra o período

medieval da contabilidade que passa a pertencer a ciência do conhecimento

humano, lançando a teoria do débito

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