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Contabilidade Intermediaria

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Por:   •  13/9/2013  •  2.601 Palavras (11 Páginas)  •  304 Visualizações

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Atividade Avaliativa Desafio de Aprendizagem

Fundamentos da Economia

1 Introdução

Economia é a ciência social que estuda como a sociedade administra recursos produtivos (fatores de produção) escassos. Uma ciência necessária as empresas, pois através de seus recursos o administrador pode observar o mercado, o desenvolvimento da empresa e assim tomar as decisões de maneira correta.

Maximizar lucros, compreender a oferta no mercado, a sensibilidade das pessoas referente ao preço do produto, são alguns dos temas abordados neste trabalho que tem como objetivo principal aprender sobre diversas áreas da economia.

2 CUSTO DE OPORTUNIDADE

A transferência de investimentos destinados à produção de um bem X para a produção de um bem Y gera um Custo de Oportunidade, que é o valor de deixar de produzir parte do bem X para produzir mais do bem Y. Supondo que em uma produção, o bem X seja arroz branco e o bem Y arroz parboilizado. Na alternativa de produzir 30% a mais de arroz branco, diretamente influenciará na diminuição da porcentagem de arroz parboilizado produzido.

Neste caso, é de se esperar que os custos de oportunidade sejam estáveis, pois os fatores de produção são os mesmos. Se os processos fossem diferentes, os custos de oportunidade seriam crescentes, já que as possibilidades de produção diminuem, e os fatores produtivos transferidos de X para Y tornam-se cada vez menos aptos para o novo foco de produção. Por serem indiretamente proporcionais, o aumento de produção de Y implica em decréscimos cada vez maiores da produção de X e vice versa.

2.1 CULTIVO DE ARROZ IRRIGADO

Conforme dados para plantio de arroz irrigado safra 2011/2012, gastaríamos o valor de R$ 1.548,64 por Ha com gravidade, ou seja, alagação mecanizada no valor de R$ 1.732, 34 por Ha, sendo que se tudo correr bem, clima, adubação, no tempo certo e rendimento na média regional, teríamos uma colheita de 6000 a 7000 por Ha, com o preço de venda em torno de R$ 25,80 a saca de 50 kg, que daria um total de R$ 3.612,00 por Ha. Se arrendássemos para terceiros, a média que estão pagando é de 50 sacas por Ha a R$ 25,80 totalizando R$ 1290,00.

Cultivar Custa:

Arrendamento:

Assim sendo, cultivarmos o arroz irrigado e não arrendarmos traria maior lucratividade sem considerar os riscos. Na minha visão é mais vantajoso arrendarmos, pois só entraria com o empréstimo do terreno para um terceiro cultivar, sem correr os riscos climáticos.

2.2 CURVA DE POSSIBILIDADE

A curva de possibilidade de produção (CPP) é uma representação gráfica das escolhas que podem ser feitas no âmbito da produção com os recursos disponíveis. Para que possamos representar uma curva de possibilidades de produção é preciso admitir as seguintes hipóteses básicas:

1) A quantidade de recursos existentes é fixa durante o tempo de análise.

2) Todos os recursos de produção (terra, trabalho e capital) estão empregados na produção.

3) O nível tecnológico não sofre alterações, ou seja, mantém-se constante.

Um fazendeiro só produz dois tipos de bens: milho e soja. Se o fazendeiro utilizar toda a terra para cultivar milho, não haverá área disponível para o plantio de soja. Por outro lado, se ele quiser se dedicar somente à cultura de soja, utilizando-se de toda a sua propriedade para este fim, não poderá plantar milho. As várias possibilidades de produção podem ser ilustradas através de um exemplo numérico abaixo:

ALTERNATIVA SOJA (KG) MILHO (KG)

A 0 8.000

B 1.000 7.500

C 2.000 6.500

D 3.000 5.000

E 4.000 3.000

F 5.000 0

Com a representação gráfica, fica clara a escala de possibilidades de produção entre o milho e a soja:

Milho

Soja

2.3 PRODUTO ELÁSTICO

Dizer que um produto é elástico significa que uma diminuição de preços deste produto irá aumentar a quantidade de objetos vendidos (exemplo petróleo), ou seja, quanto mais cresce a renda da população, maior a venda do produto. Como exemplos comuns de produtos elásticos podemos citar carne de primeira, comodities.

2.3.1 PRODUTO INELÁSTICO

Porém se o produto é inelástico um aumento de preço não acarreta aumento do consumo, exemplo sal, sabonete, remédio.

2.4 MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS

Em curto prazo-receita total-custo total

Cada firma ajusta seu nível de produção a fim de maximizar o lucro obtido de sua atividade empresarial. Desde que o lucro e a diferença entre a receita total das venda e o custo e o total da operação, o lucro e o máximo, para o nível de produção que maximiza a diferença entre a receita e o custo (ou minimiza a diferença entre o custe a receita.)

Exemplo: TAM linhas aéreas

No final do ano 2005 para o ano 2006 ocorreu um crescimento de 30,02%porque foi lançado o sistema de Perfis de tarifas e consiste em cinco Perfis de tarifas denominados Promoção. Light, Flex. Max e Top apresentam claramente as características do bilhete para que os passageiros façam sua escolha de acordo com suas necessidades de viagem. Umas delas é área de transporte de cargas já estruturadas na unidade de negócios TAM cargo. A TAM lançou o programa de fidelidade através dos acordos code-share da empresa, o passageiro pode acumular resgatar pontos para viajar isso faz com que tenha uma grande fidelidade de seus passageiros com a TAM com um aumento nas receitas com vendas de pontos no ano de 2006 ao ano de 2007 ocorreu o crescimento de 10,98% pois foi desenvolvido atividades para o mercado executivo, de turismo lazer e cargas visando o melhor aproveitamento das aeronaves atendendo a demanda do mercado brasileiros no mercado domestico a maior parte do aumento de participação foi devido a expansão de oferta com renovação da frota.

2.4.1 GOL LINHAS AÉREAS

No ano 2005 para 2006 ocorreu um crescimento de 42,44% em virtude do crescimento da oferta de acentos e de demanda. O Gol maximiza as opções aos passageiros com oferta diferenciados em vários horários com conexões para todos os destinos atendidos. Assim ela gera demanda nos novos mercados em que atua o chamado efeito gol. A companhia mantém uma enxuta estrutura de custo opõe possibilita oferta, mais acentos a preços acessíveis. Ela também lançou o programa. Voe fácil que possibilita o parcelamento de passagem de ate 36 meses, o mais extenso prazo do mercado. O Gol revolucionou o mercado brasileiro de vendas de passagem área ao eliminar a emissão do tradicional bilhete. Essa medida barateou os custos da companhia e simplificou o acesso dos passageiros o os serviços ofertados.

2.5 MONOPÓLIO

Qualquer decisão sobre o preço dos combustíveis depende de avaliação sobre os impactos da medida nas finanças da Petrobras. A questão ainda não está em discussão, mas o governo teria que ouvir a Petrobras antes de tomar qualquer decisão sobre o tema.

A Petrobras tem uma contribuição enorme para o superávit primário, justificando a importância da análise dos impactos financeiros para a estatal de uma redução no preço dos combustíveis.

Com o monopólio a Petrobras é quem dita o valor do combustível no Brasil, deixando assim o consumidor sem as alternativas de consumir outro produto.

2.5.1 OLIGOPÓLIO

A indústria nacional está sendo afetada pelo sucesso alcançado pelas indústrias chinesas no mercado automotivo. Os modelos importados vendido no Brasil com valores abaixo do preço de mercado trazem preocupações aos demais populares, coincidentemente ou propositalmente, logo após estrearem dois modelos no Brasil, as concorrentes abaixaram seus preços.

O futuro da indústria automobilística brasileira está atrelado ao consumo interno e externo, ao nível de produtividade, aumento do atendimento das exigências dos consumidores, a e aplicação de estratégias gerenciais operacionais.

Porém, a medida adotada pelo governo para filtrar a comercialização de veículos, que poderia atrapalhar essa queda, não foi encarada como uma alta nos preços pelos consumidores que aproveitam a concorrência em beneficio próprio.

2.5.2 MONOPSÔNIO

Os usineiros produzem uma mercadoria estratégica para o abastecimento de combustíveis (o álcool), negociado em um mercado monopsônio. Esse produto tem suas quantidades vendidas e seus preços definidos pela Petrobras, que o adquire para misturar à gasolina ou para, sem mistura, vender direto para o tanque dos veículos.

Apenas essa característica, o monopsônio, faz o mercado de etanol ser complicado, pois os usineiros são empresários privados, submetidos à lei da oferta e da procura na compra de insumos, na contratação de mão de obra e na oscilação dos custos de produção.

Mesmo quando há queda na produção e/ou aumento na demanda, criando desequilíbrio entre a oferta e a procura, os preços não refletem as variações do mercado, pois a Petrobras tem o poder de impedir que isso aconteça.

2.5.3 OLIGOPSÔNIO

Na indústria automobilística existem algumas indústrias que compram praticamente todas as peças das indústria de autopeças. Nesse caso podemos afirmar que a indústria automobilística é oligopsionista em relação a autopeças.

O setor de autopeças acompanhou o ritmo das montadoras ao registrar aumentos significativos nas exportações nos últimos anos. Os embarques de componentes ao exterior cresceram. Esse maior dinamismo das exportações contribuiu para alavancar o faturamento das empresas do setor.

O setor importa muito componente porque é mais barato trazer do que produzir. No exterior, todos os carros têm itens de segurança. Isso não acontece no Brasil. Exportar não está nas mãos das empresas, mas de como age o mercado externo. O maior complicador para o setor de autopeças é a dependência que o mercado impôs, ao longo dos anos, com as montadoras.

2.6 A DEMANDA E A OFERTA

Estruturas de mercado, função demanda, função oferta, preço de equilíbrio no mercado de concorrência perfeita, escassez e excedente, tabelamento, deslocamentos das curvas de demanda e de oferta.

2.6.1 CASOS REAIS SOBRE O CONCEITO OFERTA E PROCURA

Segue alguns exemplos:

Se a carne bovina estiver com preço médio de R$10,00 o quilo, muitos consumidores não poderão consumi-la, e passarão desta forma, a consumir outro tipo de alimento, tais como carne de frango, peixes, ovos, etc., com isso, haverá uma queda na demanda por carne bovina devido ao preço elevado. Mas, se o preço médio da carne bovina cair para R$ 4,00 o quilo, vários consumidores voltarão a comprar carne bovina, conseqüentemente haverá um aumento na demanda por carne bovina.

Outro bom exemplo que encontramos em nosso dia-a-dia é o supermercado. Em épocas especificas como Páscoa, Natal, etc., os produtos de época tendem a ficarem mais caros, pois a demanda pelos mesmos aumenta em uma proporção muito maior que o aumento de sua oferta.

Oferta: uma loja coloca um anuncio no jornal para contratar 10 vendedores, é um exemplo de oferta de emprego.

Procura: 50 pessoas procuram a empresa para se candidatar a vaga de vendedores

só existem 10 vagas para 50 candidatos, a procura está maior que a oferta. O mesmo acontece com produtos ou serviços, se existe uma grande quantidade de um determinado produto a venda e poucas pessoas estão à procura (comprando) dele, isso quer dizer que a oferta está maior que a procura.

Resumindo:

Oferta: um determinado bem ou serviço oferecido.

Procura: a busca pelo determinado bem ou serviço.

2.7 POLÍTICA FISCAL

O governo federal reduziu o imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. Essa é uma medida de política fiscal, que, compõem o arsenal do governo para amenizar os reflexos da crise internacional no Brasil e estimular a economia. Menos impostos, mais negócios, mais emprego e renda para as empresas. No mundo, nenhum segmento da economia real foi tão afetado por suas turbulências quanto o automobilístico, fábricas fecharam e trabalhadores foram demitidos em massa. Enquanto isso nosso País produzia e vendia veículos em ritmo incessante. Por trás de cada carro produzido ou vendido, movimentamos os setores metal-mecânico, de logística, de tecnologia da informação e diversos outros como das revendas. E isso teve efeitos tanto no mercado interno quanto nos negócios com o mercado externo. A redução do IPI também foi importante para dar mais competitividade as nossas exportações em um momento de mercados desaquecidos e de câmbio desfavorável. Então com esta decisão do governo, ganharam todos, os consumidores, a indústria e o comércio.

2.7.1 POLÍTICA MONETÁRIA

O método clássico de política monetária no combate a inflação é a elevação da taxa geral de juros, no Brasil, a denominada taxa SELIC. Ela é usada como base, por exemplo, para os juros cobrados quando se parcela uma compra ou se pede dinheiro emprestado no banco. Se os juros básicos aumentam, as lojas fazem o mesmo com o crediário. Os juros também são usados como política monetária pelo governo para conter a inflação. Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas compram menos, o que restringe o aumento dos preços. No caso de redução dos juros, o receio do governo é que haja muitas compras e as indústrias não consigam produzir o suficiente.

Quando isso acontece, há falta de produtos no mercado, e os que existem ficam mais caros, é a chamada lei da oferta e da procura. Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações financeiras. Quando alguém investe em fundos ou títulos públicos, por exemplo, recebe um rendimento mensal maior se os juros estiverem mais altos. Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais receosas de tomar empréstimos para investir em expansão. Por isso os empresários reclamam dos juros altos. Nesse caso, também se torna mais difícil a criação de empregos.

2.7.2 POLÍTICA CAMBIAL

No Brasil, o governo adota o câmbio flutuante, que é quando o valor da moeda é determinado pelas leis do mercado, para isso, o país precisa ter as famosas reservas internacionais, que o governo obtém gastando menos do que arrecada e exportando mais do que importa. O governo pode interferir no cambio criando regras simples que inibam ou estimulem a entrada de dólares no País, sem o que o banco Central necessariamente compre ou venda a moeda. Reduzir a burocracia permitindo que pequenas empresas exportem e vendam pela internet para o exterior, fixando os seus preços em dólares ou permitir que as empresas brasileiras tenham contas bancárias no exterior e só internalizem os dólares quando desejarem teria um significativo impacto na taxa de câmbio. Os atuais níveis cambiais praticados no País visam somente a interesse de poucos em detrimento das contas externas, exportações e um sem-número de implicações derivadas de um câmbio manipulado para baixo. Com o cambio em baixo as empresas voltadas a exportação começam a demitir, sinalizando um aumento do desemprego e da renda média do trabalhador.

2.7.3 POLITÍCAS DE RENDAS

Sempre que o salário mínimo se eleva todos os contratantes tem que reajustar o valor pago a seus funcionários que se encontram nessa faixa salarial, infelizmente é mais comum nas microempresas, assim com o aumento do salário cresce o custo de manter a empresa o que podem levar muitas a entrar em falência, quanto menor a empresa, maior é o impacto. Apesar de ser considerado um direito do trabalhador um valor elevado do salário mínimo pode levar empresas a cortar gastos através das demissões. Com isso o nível de consumo se ampliaria em tal magnitude que o setor privado não conseguiria atender, assim haveria escassez de produtos frente a uma demanda aquecida, logo teríamos altas inflações junto ao crescente desemprego mencionado anteriormente. É preciso considerar também o impacto na comparação com os preços dos produtos estrangeiros, que pode prejudicar a competitividade da indústria nacional e do próprio nível de emprego.

3 Conclusão

Maximização de lucros, mercado, consumidores, influências do governo, novos concorrentes, etc. são fatores que quando analisados, trazem benefícios para a organização. O impacto que esses benefícios trazem para a empresa pode ser observado à medida que a maximização de lucros torna-se um resultado e não mais uma meta. A inovação constante de produtos e serviços é fundamental para o ciclo de vida da organização. Quando uma empresa torna-se estagnada, os produtos e serviços oferecidos pela mesma ficam ultrapassados. Além de satisfazer as necessidades do cliente, é necessário oferecer um diferencial ao produto ou serviço prestado.

4 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MARTINS, Carlos Roberto. Principios de econonia 3. Ed. 2003. 201p.

Gitmam Matemática financeira.

www.bovespa.com.br.

www.tam.com.br.

www.voegol.com.br

http://www.fatecinformatica.com/wp-content/uploads/2010/03/a-empresa-curva-da-possibilidade.pdf

http://www.lenderbook.com/Lucro/index.asp

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http://www.lenderbook.com/Lucro/index.asp

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