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Códigos E Linguagens

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Por:   •  9/3/2015  •  1.654 Palavras (7 Páginas)  •  320 Visualizações

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• Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa - formas de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão textual; papeis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, aspectos da dimensão espaçotemporal em que se produz o texto.

• Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua: norma culta e variação linguística - uso dos recursos linguísticos em relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos textos ou à construção da micro estrutura do texto.

• Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: impacto e função social - o texto literário típico da cultura de massa: o suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a função social das novas tecnologias.

PARTE B: APRECIAÇÃO E ESTUDO DE VARIADAS TIPOLOGIAS TEXTUAIS E OBRAS ARTÍSTICAS. ÁTIMO DE FRUIÇÃO E RATIFICAÇÃO DE SABERES. (Após realizadas as leituras proficientes, discorra acerca dos seguintes elementos constitutivos dos textos em voga: nível lexical, temáticas (obsoletas ou hodiernas???), proximidades/similitudes entre temáticas e estéticas das criações (verbais e não verbais), estilo autoral, ápices das escrituras... aproveitando os espaços em branco, realizando as inscrições de marginália de que tanto aludiremos neste curso de Literaturíssima by Profa. Nádya Gurgel!!!)

B-1. LITERATURA DE CORDEL

A MORTE DE NANÃ (DA AUTORIA DE ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA, O PATATIVA D0 ASSARÉ)

Eu vou contá uma histora

Que eu não sei como comece,

Pruquê meu coração chora,

A dô no meu peito cresce,

Omenta o meu sofrimento

E fico uvindo o lamento

De minha arma dilurida,

Pois é bem triste a sentença

De quem perdeu na isistença

O que mais amou na vida.

Já tou velho, acabrunhado,

Mas inriba dêste chão,

Fui o mais afortunado

De todos fio de Adão.

Dentro da minha pobreza,

Eu tinha grande riqueza:

Era uma querida fia,

Porém morreu muito nova.

Foi sacudida na cova

Com seis ano e doze dia.

Morreu na sua inocença

Aquêle anjo incantadô,

Que foi na sua isistença,

A cura da minha dô

E a vida do meu vivê.

Eu bejava, com prazê,

Todo dia, demenhã,

Sua face pura e bela.

Era Ana o nome dela,

Mas, eu chamava Nanã.

Nanã tinha mais primô

De que as mais bonita jóia,

Mais linda do que as fulô

De un tá de Jardim de Tróia

Que fala o dotô Conrado.

Seu cabelo cachiado,

Prêto da cô de viludo.

Nanã era meu tesôro,

Meu diamante, meu ôro,

Meu anjo, meu céu, meu tudo,

Pelo terrêro corria,

Sempre sirrindo e cantando,

Era lutrida e sadia,

Pois, mesmo se alimentando

Com feijão, mio e farinha,

Era gorda, bem gordinha

Minha querida Nanã,

Tão gorda que reluzia.

O seu corpo parecia

Uma banana-maçã.

Todo dia, todo dia,

Quando eu vortava da roça,

Na mais compreta alegria,

Dento da minha paioça

Minha Nanã eu achava.

Por isso, eu não invejava

Riqueza nem posição

Dos grandes dêste país,

Pois eu era o mais feliz

De todos fio de Adão.

Mas, neste mundo de Cristo,

Pobre não pode gozá.

Eu, quando me lembro disto,

Dá vontade de chorá.

Quando há sêca no sertão,

Ao pobre farta feijão,

Farinha, mio e arrôis.

Foi isso que aconteceu:

A minha fia morreu,

Na sêca de trinta e dois.

Vendo

...

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