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Genero Narrativo

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Por:   •  9/10/2013  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  487 Visualizações

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Considerando o mundo capitalista em que vivemos, cuja tecnologia da informação, agilidade e velocidade de equipamentos eletrônicos tomaram conta de nossas vidas e de nossos corpos, dicotomizando-os e estabelecendo estereótipos de gênero, de etnia, de idade, de classe social, de padrões de melhor e pior, bonito e feio, certo e errado, etc., no qual as crianças são vistas como um projeto do que está por vir: o(a) adulto(a), ou seja, elas são consideradas “passivas”, para se tornarem posteriormente “ativas” quando adultos(as).

Percebemos que é de muita importância essa relação da construção de textos narrativos e a linguagem corporal no processo de ensino das crianças em especial.

Neste processo educativo precisamos educar a nós mesmos: perceber que não perdemos tempo, ganhamos, conquistamos, aproveitamos quando o compartilhamos com as ideias e sugestões das crianças. Elas nos ensinam que um barbante não é um simples barbante, mas uma “teia” do homem aranha, que uma peça de Lego não é um brinquedo de encaixe, mas sim, pedaços de pizza, de bolos.

As crianças lançam-se ao novo, ao aceitar e interagir com o proposto, criando imprevistos engraçados, situações divertidas, contando-nos uma história, como atores e atrizes contam, narram, movimentam-se, imaginam, são aprendizes; são mestres sem saber que o são, demonstram-nos isso com o toque da mão, com a suavidade do olhar, com caras e bocas travessas a nos olhar.

Para isso é preciso ir ao encontro da criança perdida em nós, as brincadeiras que deixamos escapar, a alegria que nos foi roubada pela falta de tempo.

Suas novas contações e as narrativas acerca do presenciado e do sentido, e também de suas próprias experiências, de suas próprias histórias, de seus “causos”, a partir de rodas de conversas, de narrações e contações, e da observação destas nos momentos coletivos (sono, almoço, parque, brincadeiras), levando em conta sempre seus corpos, as linguagens corporais, os movimentos e gestos produzidos, atrelados, vividos e “experimentados”.

Nas experiências vamos perceber que os corpos abandonam o “oprimido, vigiado e punido” dando espaço a “um corpo que passa a usufruir uma experiência que privilegie o prazer. Assim, o próprio corpo tornar-se-á a possibilidade da brincadeira”. Podemos observar que os corpos tornam-se, a partir da narrativa tecida, formas de movimento e movimento como forma de narrativa, já que até mesmo o ‘’parque’’ será considerado substituível em favor e predominância da escuta de suas linguagens, narrativas imaginativas e corpóreas, a partir de uma construção denominada história.

Podemos trabalhar várias atividades que colocam em prática essa relação entre o gênero narrativo e a linguagem corporal, como: danças, onde as crianças podem expressar seus sentimentos, criar, e recriar, teatrinhos com as mesmas, fazendo com que cada criança represente um papel, isso é de suma importância para a construção do conhecimento dos alunos, desenvolvendo sua criatividade, transmitindo seus sentimentos e emoções.

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