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História Da Bienal Internacional Do Livro

Resenha: História Da Bienal Internacional Do Livro. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/9/2014  •  Resenha  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  396 Visualizações

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Foi na efervescência cultural da São Paulo dos anos 1940 que um grupo de editores e livreiros começou a se reunir para discutir os problemas do setor e buscar formas de atuação conjunta e organizada. Desses encontros surgiu a proposta da criação de uma entidade de classe que assumisse a tarefa de divulgar e promover o livro no país.

A Câmara Brasileira do Livro foi fundada oficialmente no dia 20 de setembro de 1946, em assembleia realizada na Editora O Pensamento, localizada no antigo largo de São Paulo, no centro da capital paulista. Na mesma oportunidade foi eleita a primeira diretoria da entidade, presidida por Jorge Saraiva.

“Livro, presente de amigo” foi a primeira campanha publicitária que, ainda em 1946, iniciou o trabalho de divulgação e promoção do livro. A ela seguiram-se outras, como as promoções do dia dos namorados e a instituição da semana do livro e da semana do livro infantil, acompanhadas da realização de encontros e conferências, concursos e atribuição de prêmios especiais.

Em 1948, a CBL promoveu o 1º Congresso de Editores e Livreiros do Brasil. Realizado em São Paulo, o congresso reuniu mais de uma centena de delegados e 56 editoras, livrarias, gráficas, agências literárias, sindicatos e outras entidades. Foram discutidas questões gerais relacionadas com a produção, divulgação, distribuição e comercialização do livro, além de questões específicas, como sistematização bibliográfica, direitos autorais, tarifas postais e importação de papel.

Proporcionalmente à chegada de novos associados, a CBL ganhava representatividade junto às entidades governamentais para conseguir benefícios ao setor. Em 1950, obteve de diversos governos estaduais a isenção do IVC, o então Imposto sobre Vendas e Consignações, para todo o comércio livreiro. Também se solicitou formalmente ao governo federal a facilitação e liberalização da importação de livros estrangeiros, bem como do papel usado para a produção editorial.

A primeira Feira Popular do Livro montada pela CBL, em 1951, foi a da praça da República, no esforço de introduzir no país a tradição européia das feiras de livros encontradas na França, na Alemanha e na Itália. Em 1961 foi promovida, em parceria com o Museu de Arte de São Paulo, a 1ª Bienal Internacional do Livro e das Artes Gráficas, que se repetiu em 1963 e 65.

A 1ª Bienal Internacional do Livro, bancada exclusivamente pela CBL, foi realizada entre 15 e 30 de agosto de 1970, no mesmo edifício da Bienal de Arte, essa primeira feira reuniu algumas centenas de editoras nacionais e estrangeiras e atraiu milhares de pessoas, adultos, jovens e crianças. Já na 2ª Bienal, em 1972, o total de visitantes chegou a 80 mil e o de expositores passou de 700.

Em 1996, para abrigar um maior número de expositores e proporcionar maior conforto ao público, ela passou a ser realizada no Expo Center Norte. Em razão do crescimento contínuo de público e expositores, em 2002, ela foi para o Centro de Exposições Imigrantes (com 45 mil metros quadrados de área), até finalmente chegar, em 2006, ao Anhembi, o maior centro de exposições da América Latina. Em 2008, a Bienal chegou a sua 20ª Edição e o público infanto-juvenil foi contemplado com o projeto Ler é a Minha Praia.

A participação do Brasil em eventos no Exterior também foi muito potencializada com a criação da CBL. Exatos

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