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Hsjhu Ekkik Kk

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Por:   •  21/10/2014  •  518 Palavras (3 Páginas)  •  291 Visualizações

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Há três semanas, o lateral direito Auro, de 18 anos, assinou seu segundo contrato como jogador profissional com o São Paulo, o primeiro já integrado ao time titular. Passou a ganhar aproximadamente 10 vezes mais, quase 900% de aumento. Uma grande mudança financeira. Para a família, sim. Para ele, ainda não.

"Minha mãe fica com todo o dinheiro e me dá um cartão com R$ 500 por mês. O resto, fica tudo com ela, vai para uma poupança e para a família", diz o jogador. Esse dinheiro será gasto primordialmente com a compra da casa onde a sua família vive, de aluguel, em Jaú, no interior paulista.

Mas, como viver com R$ 500, sendo jovem e ganhando visibilidade no mundo do futebol? "Roupa, eu só compro uma camisa de vez em quando, pois ganho roupa esportiva de uma marca com quem tenho contrato. Vou ao shopping de vez em quando e como um sanduíche. Sou um cara básico", afirma o atleta, que entre seus luxos está apenas um carro Hyundai.

"Minha mãe e minha irmã se revezam lá em casa. Elas vêm de Jaú e ficam uma semana. Compram comida e cozinham para mim. Quando eu tenho uma folga pego o carro e vou para Jaú, encontrar a família e a namorada. Assim gasto bem pouco".

E quando a conta estoura? "Aí, eu ligo para ela e pegou um pouco mais, mas nunca passa de R$ 300".

Auro é família. No braço, tem duas tatuagens com os nomes da mãe – Tercília – e do pai – também Auro. "Eu sou muito ligado a eles. Tenho duas irmãs mais velhas e sou o único filho, o mais novo. Adoro comer bife com arroz e feijão que a minha mãe faz, não sou de luxo não".

As ligações telefônicas são diárias. Além da mãe, fala com os amigos de infância – Murilo, Gustavinho, Leandrinho, Mozinho, Romão... "Adoro Jaú. Quando terminar minha carreira, vou voltar para lá com os meus amigos. Todo dia que a gente se encontra, tem churrasco e pagode. Gosto de música romântica do Thiaguinho e Rodriguinho, além do Belo".

O primeiro contato com o futebol foi aos sete anos. Pediu para entrar em uma escolinha e gostou tanto que logo se matriculou em outras duas.

"Cada escolinha era duas vezes por semana, então eu preenchi todos os horários. E, de noite, ia jogar na quadra de futsal lá do bairro. Jogava até dez da noite, aí tinha de ir dormir para não apanhar da minha mãe. De manhã, escola".

Ele fez até o segundo colegial, mas a subida para o time profissional o impediu de terminar o ensino médio. Estudou em Cotia, na escola que tem convênio com o São Paulo. Chegou ao CT da base da equipe tricolor em 2010, com 14 anos. É a idade mínima que permite ao jogador ficar longe da família. Lá, aprendeu a fazer a cama toda manhã, hábito que mantém até hoje.

Já o primeiro contato com o São Paulo foi mais cedo, em 2008. "Fui aprovado e fiquei uma semana treinando. A cada três meses eu vinha e ficava uma semana. Até que foi marcado meu último teste".

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