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Infância

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Por:   •  24/4/2013  •  1.832 Palavras (8 Páginas)  •  640 Visualizações

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Construção histórica filosófica do conceito de infância

Resumo

Este artigo busca entender o processo de desenvolvimento infantil, enfatizando a antropologia contemporânea, aquela que recupera os estudos sobre a infância em outras sociedades, a partir de concepções de pessoas e da participação ativa da criança em sua própria inserção na vida social, recusando a visão da socialização como meio de incutir em “imaturos” que imitam e miniaturizam a vida adulta valores e comportamentos socialmente aceitos.

Estudar a história da infância supõe, nessa trilha indagar sobre as representações das sociedades em diferentes momentos históricos sobre suas específicas crianças.Supõe indagar os modos e a intensidade mediante os quais a escolarização como prática social, se apropriou de uma tarefa que até então era fundamentalmente reservada á família.

Introdução

Durante muitos anos as crianças foram vistas como mini-adultos. A educação espelhava-se neste conceito, assim eram criados de maneira severa sem respeito algum ao seu direito de ser criança. È comum ver isso nas fotos da década de 50 do século passado. O que se esperava das crianças naquele tempo era que aprendessem o bom comportamento e que assimilassem rapidamente as regras do mundo adulto, isto somente para os meninos enquanto que as meninas ficavam em casa aprendendo a serem donas de casa e submissas a qualquer custo de seu marido.

Foi somente com o surgimento da psicologia, no inicio do século vinte, que a visão sobre as crianças e adolescentes foi se modificando. Inclusive podemos afirmar a criança já tinha um comportamento formado, hoje em dia prevalece a idéia de que a criança não tem nenhuma personalidade ao nascer.Mas é uma visão equivocada, é certo que a cultura, a aprendizagem serão todas formadas posteriormente, mas que a família irá influenciar no comportamento de criança e na formação da personalidade. Mas se fosse desse modo, crianças nascidas com uma curta diferença de tempo deveriam ser muito parecidas, mas não são. Cada uma delas tem seu próprio temperamento. Há aquelas que choram bastante, que dormem facilmente, que são mais sociáveis ou mais quietas, e milhares de outras diferenças que os pais podem notar entre cada um de seus filhos, mesmo sendo aqueles pais que possuem dois ou mais filhos. Sendo assim observamos que crianças em qualquer lugar, porém cada uma delas possui suas características próprias. È notório aos vários tipos de crianças na nossa sociedade sendo elas na escola, na praça, no cinema, junto aos pais, e mesmo sendo as mesmas crianças possuem comportamentos diferenciados de acordo com o ambiente social e o representante adulto que estiver acompanhando-o. Os modos de pensar de algumas crianças também é capaz de alterar totalmente a rotina de uma família.

2- Breve contexto sócio histórico da educação

Apresenta uma breve discussão sobre a concepção sócio-histórica de homem e

De educação. Com base no fato dos fundamentos que norteia o processo

Educacional, e ainda o sentido da ação humanizadora de educar. Com base em referenciais

Bibliográfico objetiva verificar, dentro da concepção histórico-social da educação, o posicionamento

Ético nas relações e nos processos educativos. Retoma a discussão sobre como se encontra a

Educação na contemporaneidade a partir de um paralelo entre as bases capitalistas e o processo

Globalizado e neoliberal, e, os desafios dos educadores para conduzir a uma formação cidadã.

Salienta uma reflexão crítica sobre a realidade educacional, contrapondo à mesma o real-pensado de

Uma educação coletiva, humanizadora e libertadora, uma atividade pensada, uma práxis. Espera

Mostrar que saberes éticos e educacionais constrói-se dialeticamente e podem transformar o viver em sociedade.

2.1- Diversos tipos cultura na educação

Com o intuito de analisar, portanto, especificamente o caso de Portugal em finais do século XIX, cabe demarcar suas similitudes e suas distâncias com qualquer outro exemplo europeu, quer francês, quer alemão, quer inglês. Antes de mais nada, Portugal era um país profundamente católico. Ainda no final do século XVIII, o próprio imaginário desse catolicismo português resistia, em certa medida, às pretensões ilustradas. Sendo assim, os teóricos iluministas portugueses, mais próximos dos italianos e espanhóis do que dos franceses, abraçariam a idéia de um ensino que, controlado e gerido pelo Estado, deveria manter-se entretanto religioso. Contudo, cabe lembrar que o Marquês de Pombal já propusera um modelo público e centralizado de ensino para o caso português – o qual, sob tal perspectiva, seria também distinto do modelo inglês.

Pensar na infância nas sociedades ocidentais modernas é, inequivocamente, refletir sobre a(s) criança(s) na(s) escola(s), a(s) criança(s) na(s) família(s) e a ação educativa desenvolvida por tais instituições. O mundo moderno tende a tornar mais coletivo o processo de formação das gerações mais novas, que no mundo medieval se pautava fundamentalmente pelas relações homem a homem, como é o caso da cavalaria ou de um mestre para com seu discípulo, se tomarmos a prática da aprendizagem de ofícios de acordo com os modelos das corporações. Podemos dizer que o mundo moderno conduz a escola como uma instituição autônoma e coletiva (no sentido de um mestre que ensina muitos alunos.

2.2 –Cultura Indigena

Vejamos então como as abordagens antropológicas apresentadas no início deste artigo podem nos auxiliar a compreender o que há de específico no modo como os Xikrin concebem e vivenciam a infância. Se as crianças xikrin, como vimos, são caracterizadas pela maior intensidade de "vergonha", a qual vai sendo amenizada ao longo do ciclo de vida (o que significa que, correspondentemente, são os velhos os menos afetados por ela em suas interações), não têm, porém, seus movimentos tolhidos pela distância social, que restringe a interação entre determinadas categorias de pessoas, o que tem como conseqüência o fato de que elas, em termos práticos, podem entrar em todas as casas e atuar como mensageiras entre

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