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O trabalho da língua portuguesa - 8º ano

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Por:   •  19/11/2014  •  Tese  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  454 Visualizações

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Trabalho de Língua Portuguesa – 8ª série

“Na atitude dos pais, a construção do cidadão do futuro”

Uma das coisas mais difíceis para os pais é entender e aceitar o processo de crescimento e independentização dos filhos. Às vezes, teoricamente se pensa que está aceitando tudo muito bem (achando-se até orgulhoso do crescimento deles), mas aí, de repente, sua filha – linda, meiga, tão carinhosa – chega a sua casa com um rapaz desconhecido, de aparência nem sempre impecável, com aquelas calças jeans rasgadas, um tênis imundo, todo devagar, falando muita gíria... e que, além disso tudo, ainda lhe dá a maior esnobada... Nessas horas, os pais enlouquecem (o pai mais ainda, que não criou uma moça tão educada e fina para entregar a um estranho, o primeiro que aparece...) Ou então é o seu filho, aquele menino que agora é dois palmos mais alto que você, cheio de músculos, voz grossa, barba, mas que você continua vendo como o seu menino, que chega com uma mocinha – tão insignificante para aquela maravilha de homem em que se transformou seu filho! – e assim, sem nem avisar ou pedir licença, vão entrando, aos beijos, quase nem falam com você, parece que, subitamente, você se tornou transparente, invisível mesmo – se trancam no quarto... Meu Deus! Aí é a mãe que fica desesperada pensando, tão cedo, será que vão querer casar? Mil elucubrações, receios, ciúmes, apreensões... [...]

Como entender e, principalmente, respeitar as escolhas dos filhos?

Com relação à parte afetiva, antes de mais nada, compreendemos que na adolescência há uma primeira fase de encontros e namoricos em que ficam juntos, em geral por pouco tempo. Há uma troca constante de pares. Portanto, nada de cenas de desespero antes da hora... Há uma necessidade, uma fome de viver, de conhecer, de colocar na prática o que eles já viram tantas e tantas vezes no cinema, na TV, nas conversas com os amigos. Depois, mais adiante, já com dezoito, vinte anos, surge uma outra tendência – a do namoro firme. Um rapaz e uma moça, nesta fase, costumam ter relações estáveis, que duram vários meses ou mesmo mais de um ano, aprofundam o conhecimento mútuo e treinam a difícil arte da convivência. É uma fase de maior estabilidade emocional, de relacionamentos mais profundos. Ambas são caminhadas normais em direção à maturidade psicoafetiva e sexual.

Desde que os filhos não estejam fazendo nada de grave, nem de ilegal ou realmente prejudicial, o que os pais precisam fazer é APENAS ENTENDER QUE OS FILHOS CRESCERAM. E que, daí por diante, a nossa influência irá sendo, cada vez, decididamente menor. E é justo que assim seja. Temos que fazer um esforço e cortar o NOSSO cordão, não adianta impor ou querer fazer prevalecer a nossa idéia pela força. O que deve e pode acontecer é a conversa, o papo amigo, fundamentado, sincero. Uma, duas, dez vezes, tantas quantas se fizerem necessárias. E, de preferência e se possível, de forma calma. [...]

Se [...], na infância e na adolescência tivermos deixado as coisas correrem muito frouxas, sem diretrizes educacionais, sem desenvolver a consciência do quanto é necessário e imprescindível ter metas na vida – estudo, trabalho e contribuição social entre outros - , se os tivermos criado como senhores do mundo, pessoas acostumadas a somente usufruir daquilo que os pais produziram, incentivando o individualismo e o consumismo apenas, então poderemos ter sérios problemas a enfrentar. Fastio, tédio, incivilidade, falta de motivação para o estudo e o trabalho, egoísmo, egocentrismo, falta de sensibilidade e empatia com relação aos mais velhos e a todos os demais são apenas alguns dos mais simples problemas que poderemos ter que enfrentar nós e, principalmente, eles próprios. Sem falar em outros mais graves como a delinquência, as drogas, marginalidade.

Mas se, ao contrário, nossos filhos, seguindo nosso exemplo e em função do trabalho desenvolvido ao longo de anos e anos de persistência, carinho, atenção e amor, se tiverem transformado em verdadeiros cidadãos, cônscios da necessidade de produzirem, trabalharem, contribuírem, se tivermos tido a capacidade de transmitir-lhes

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