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PORTIFOLIO DE LITERATURA BRASILEIRA I

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Por:   •  26/3/2015  •  1.384 Palavras (6 Páginas)  •  286 Visualizações

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Atividade de Portfólio

Questões elaboradas por Cid Ottoni Bylaardt

1. Todos os itens abaixo, sobre o tratamento que Cláudio Manuel da Costa dá a seus elementos temáticos, estão corretos, EXCETO

a) O ambiente campestre, embora pouco confortável, é valorizado como espaço da simplicidade e da pureza, em oposição ao caráter de falsidade e engano atribuído ao ambiente urbano.

b) O poeta valoriza os elementos da paisagem local  rio, montanhas, troncos, rochedos, florestas  em detrimento da paisagem europeia, que os árcades insistiam em exaltar.

c) Os elementos da natureza aparecem frequentemente como metáforas do sofrimento amoroso da voz poética, apresentando, portanto, características diversas do tradicional locus amoenus árcade.

d) O eu-lírico desenvolve também um tema frequente entre os árcades: a condenação da guerra, ou o ideal pacifista. A verdadeira lei do heroísmo não é fazer a guerra, mas ensinar a brandura e a paz.

2. Leia o trecho a seguir, de Domício Proença Filho: O vocabulário é, em sua maioria, ligado ao campo. Se pensarmos na realidade brasileira do tempo, o século XVIII, fácil é verificar que não há no texto qualquer preocupação com caracterizá-la, seja em termos de imagem, seja em termos de exaltação; há, isto sim, uma caracterização geral da realidade campestre.

Os fragmentos de sonetos de Cláudio Manuel da costa, transcritos abaixo, comprovam as palavras do texto acima, EXCETO

a) Que de seus raios o planeta louro

Enriquecendo o influxo em tuas veias,

Quanto em chamas fecunda, brota em ouro.

b) Sou pastor, não te nego; os meus montados

são esses, que aí vês; vivo contente

Ao trazer entre a relva florescente

A doce companhia dos meus gados;

c) Das ninfas, que na fresca, amena estância

Das tuas margens úmidas ouvia,

Eu terei sempre n’alma a consonância;

d) Aqui estou, entre Almendro, entre Corino,

Os meus fiéis, meus doces companheiros,

Vendo correr os míseros vaqueiros

Atrás de seu cansado desatino.

3. Considerando os sonetos de Cláudio Manuel da Costa, pode-se dizer que em todas as alternativas a mulher  objeto do amor  aparece como grande responsável pelos sofrimentos da voz lírica, EXCETO

a) Eu ando (vós me vedes) tão pesado;

E a pastora infiel, que me faz guerra,

é a mesma, que em seu semblante encerra

A causa de um martírio tão cansado.

b) Rasga o meu peito, já que és tão ferina;

Verás a tempestade que em mim passa;

Conhecerás, então, o que é ruína.

c) Será delírio! Não , não é delírio.

Que é isso, pastor meu? Que anúncio é este?

Morreu Nise (ai de mim!) tudo é martírio.

d) Aqui descanse a louca fantasia;

E o que té agora se tornava em pranto,

Se converta em afetos de alegria.

4. Todas as alternativas sobre os Sonetos, de Cláudio Manuel da Costa, são aceitáveis, EXCETO

a) O intenso subjetivismo da voz poética condiciona-lhe a compreensão da natureza ao seu estado de espírito.

b) O poeta se volta frequentemente para a natureza, identificada como um espaço de amenidades e prazeres.

c) Em alguns momentos, o poeta assume uma identidade pastoril, coerente com os ideais árcades de vida bucólica.

d) Os sonetos sobre o amor mostram um eu-lírico atormentado que não condiz com a crença árcade de um amor inserido na Ordem Natural.

5. Leia atentamente o seguinte soneto, de Cláudio Manuel da Costa.

Sou pastor; não te nego; os meus montados

São esses, que aí vês; vivo contente

Ao trazer entre a relva florescente

A doce companhia dos meus gados;

Ali me ouvem os troncos namorados,

Em que se transformou a antiga gente;

Qualquer deles o seu estrago sente;

Como eu sinto também os meus cuidados.

Vós, ó troncos, (lhes digo) que algum dia

Firmes vos contemplastes, e seguros

Nos braços de uma bela companhia;

Consolai-vos comigo, ó troncos duros;

Que eu alegre algum tempo assim me via;

E hoje os tratos de Amor choro perjuros.

Todas as alternativas contêm interpretações corretas do soneto acima, EXCETO

a) O eu-lírico apresenta e insere-se inicialmente num ambiente campestre que contém toda a pureza e a simplicidade de um bucolismo genuinamente árcade.

b) Em seguida, a natureza assume dimensão humana, revelando seres que apresentam os efeitos destruidores do tempo e do amor, como o próprio poeta.

c) A voz poética dirige-se aos elementos da natureza  no caso, os troncos , lembrando que eles, que um dia foram seguros de si e bem-amados, hoje têm muitas perdas a lamentar.

d) Ao final, o eu-poético conclama os desiludidos a consolar-se com ele próprio, que consegue manter-se alegre a despeito dos sofrimentos de amor.

6. Todas as alternativas exemplificam temáticas tipicamente árcades que ocorrem nos sonetos de Cláudio Manuel da Costa, EXCETO

a) Bem sei, que de outros

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