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Preconceito Linguístico

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Por:   •  24/6/2014  •  698 Palavras (3 Páginas)  •  567 Visualizações

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Preconceito Linguístico

O nosso país tem uma verdadeira diversidade linguística, e devido a isso devemos eliminar a ideia de unidade do português no Brasil, começando principalmente pelas escolas e demais instituições voltadas para a educação, para que os que são considerados sem língua, segundo os preconceituosos, recebam ações que os tirem da marginalização.

Ações que mudem a ideia que o Brasileiro não sabe o português, que português e muito difícil e só em Portugal se fala bem o português. As regras gramaticais usada em Portugal e que são consideradas “certas”, e que na verdade as regras que aprendemos na escola não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil. Por isso achamos que o português é uma língua difícil, ainda mais quando se ouve professores dizerem: os alunos já não sabem português, imagine se vão conseguir aprender outra língua.

Mais um preconceito analisado é a tendência muito forte, no ensino da língua, de obrigar o aluno a pronunciar “do jeito que se escreve”, como se fosse a única maneira de falar português. Que é preciso saber gramática para falar e escrever bem, que se fosse verdade, todos os gramáticos seriam grandes escritores, e os bons escritores seriam especialistas em gramática. A gramática passou a ser um instrumento de poder e de controle, como se fosse uma espécie de fonte mística que emana a língua bonita, correta e pura.

Não e só por Saber gramática e ter domínio da norma culta que o cidadão vai ter seus direitos reconhecidos plenamente, e que não basta ensinar a norma culta a uma criança pobre para que ela “suba na vida" Precisa haver um reconhecimento da variação linguística. O mero domínio da norma culta não é uma fórmula mágica que, de um momento para outro, vai resolver todos os problemas de um indivíduo carente.

Portanto o maior problema em nossa sociedade e a perpetuação desse círculo vicioso do preconceito linguístico. O procedimento de muitos profissionais, a influência dos meios de comunicação e dos recursos da informática colabora para a manutenção da prática de exclusão. E que na verdade poderia ser de grande utilidade se fosse usado precisamente na direção oposta: na destruição dos mitos, na elevação da autoestima linguística dos brasileiros, na divulgação do que há de realmente fascinante no estudo da língua.

Infelizmente temos renomados professores como Napoleão Mendes de Almeida aclamado por muitos como um “defensor intransigente da língua” que propaga o preconceito linguístico e social, como se fosse um deus da literatura brasileira, condenando ao inferno aqueles que utilizam o Modernismo e a modernidade. Além de Napoleão, temos Luiz Antônio Sacconi que escreveu o livro Não erre mais! Um festival de besteiras que é consumido com todo o tipo de expressões preconceituosas.

Não podemos deixar de reconhecer a existência de uma crise no ensino da Língua Portuguesa, nascida na recusa dos defensores da gramática tradicional em acompanhar os avanços da ciência da linguagem. Para se mudar esse quadro é necessário uma mudança de atitude, perder essa ideia de "certo" e "errado”. Discuti, por exemplo, a mudança de atitude do professor que deve refletir-se na não aceitação de dogmas, na adoção de uma nova postura (crítica) em relação

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