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Por:   •  29/11/2013  •  2.917 Palavras (12 Páginas)  •  356 Visualizações

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Aluna: Rebeca Almeida Lins Código De matrícula: 4103349-3 Turma: 1oB

Resumo do Livro Ética a Nicômaco

Livro I:

Todas as coisas tendem para o bem e toda ação praticada tem uma finalidade específica, que deve ser o sumo bem. O bem é objeto da ciência política, em uma das acepções do termo. O μ¶bem¶¶ admite grande variedade de pensamentos, podendo ser para algumas , pessoas até prejudicial. Cada homem julga bem as coisas que conhece, e desses assuntos ele é bom juiz. Quem age segundo as paixões não tem a ciência como algo proveitoso, diferentemente daqueles que agem segundo a razão. O bem supremo é a felicidade, mas existem controvérsias quanto ao seu significado. A maioria dos homens relaciona o conceito de felicidade com algo prazeroso, por isso amam a vida agradável. Já as pessoas com maior refinamento e melhor índole relacionam felicidade com honra, por causa da sua relação com o objeto da vida política. Todavia, a busca pela honra é superficial, já que os homens a buscam com o intuito de que o seu valor seja reconhecido. Existe o bem em si mesmo que é aquele que buscamos mesmo quando isolados dos outros, como a Inteligência, a visão e certos prazeres e honras. O bem é uma coisa absoluta, pois é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa. A felicidade também é algo absoluto e auto-suficiente, e a finalidade da ação. Os bens são divididos em três classes: Bens exteriores, relativos a alma ou corpo. Uma vez que a felicidade é então, uma atividade da alma conforme a virtude perfeita, o homem verdadeiramente político é aquele que estudou a virtude acima de todas as coisas, visto que ele deseja tornar os cidadãos homens bons e obedientes às leis. A virtude que devemos examinar é a virtude humana, não a do corpo, mas a da alma. A alma é constituída de uma parte racional e outra privada de razão (o instinto). Louvamos um homem sábio referindo-nos a sua disposição de espírito, e as disposições de espírito louváveis chamamos virtudes.

Livro II:

Há duas espécies de virtude, a intelectual e a moral. A primeira deve, em grande parte, sua geração e crescimento ao ensino, e por isso requer experiência e tempo; ao passo que a virtude moral é adquirida em resultado do hábito, de onde o seu nome se derivou, por uma pequena modificação dessa palavra. As virtudes dá-se exatamente o oposto: adquirimo-las pelo exercício, tal como acontece com as artes. Nossas disposições morais ou caráter nascem de atividades semelhantes a elas. É por essa razão que devemos atentar para a qualidade dos atos que praticamos, pois nossas disposições morais correspondem às diferenças entre nossas atividades. Ser feliz é usar a razão com propriedade e fazer de tal modo que isso se torne uma virtude.

Devemos agora examinar a natureza dos atos, ou seja, como devemos praticá-los. Com efeito, os atos determinam a natureza das disposições morais.

O prazer ou a dor que sobrevêem aos atos devem ser tomados como sinais indicativos de nossas disposições morais. A excelência moral relaciona-se com prazer e sofrimento; é por causa do prazer que praticamos más ações, e por causa do sofrimento que deixamos de praticar ações nobres.

A virtude e o vício se relacionam com as mesmas coisas. Existem três objetos de escolha e três de rejeição: o nobre, o vantajoso, o agradável; e seus contrários, o vil, o prejudicial e o doloroso. Em relação a todos eles o homem bom tende a agir certo e o homem mal agir errado.

É pela prática de atos justos que o homem se torna justo.

Na alma se encontram três espécies de coisas ± paixões, faculdades e disposições ±, a virtude deve ser uma dessas. As virtudes não são paixões nem faculdades só podem ser disposições.

O meio-termo não é o único e nem o mesmo para todos, o excesso e a falta destroem a excelência dessas obras, ao passo que o meio-termo a preserva, virtude deve ter a qualidade de visar ao meio-termo.

A virtude é, então, uma disposição de caráter relacionada com a escolha de ações e paixões, e consistente numa mediania. A virtude é um meio-termo entre dois vícios, um dos quais envolve excesso e o outro falta, e isso porque a natureza da virtude é visar à mediania nas paixões e nos atos.

Livro III:

Apenas as paixões e ações são louvadas ou censuradas, ao passo que as involuntárias recebem perdão e às vezes inspiram compaixão, parece necessária a quem estuda a natureza da virtude a distinção entre o voluntário e o involuntário. São consideradas involuntárias aquelas ações que ocorrem sob compulsão ou por ignorância.

Tudo o que é feito por ignorância é não-voluntario, e só o que produz sofrimento e arrependimento é involuntário. Tendo definido o voluntário e o involuntário, devemos passar agora ao exame da escolha, a qual, com efeito, parece estar mais intimamente ligada a virtude do que as ações.

Agir por ignorância também parece diferir de agir na ignorância.

O desejo se relaciona com os fins, e a escolha com os meios. A escolha é louvada pelo fato de relacionarem-se com o objeto conveniente ou por ser acertada, ao passo que a opinião é louvada quando é verdadeira. Escolhemos o que sabemos ser melhor. A escolha é um desejo deliberado de coisas que estão ao nosso alcance, pois, após decidir em decorrência de uma deliberação, passamos a desejar de acordo com o que deliberamos.

O desejo tem por objetivo o fim, algumas pessoas pensam que esse fim é o bem. No sentido absoluto e verdadeiro o objeto de desejo é o bem, mas para cada pessoa em particular é o bem aparente. Escolhemos o agradável como um bem e evitamos o sofrimento como um mal. Os fins aquilo que desejamos, e os meios aquilo sobre o que deliberamos e que escolhemos as ações relativas aos meios devem concordar com a escolha e ser voluntárias.

É preciso ter nascido com uma visão moral. Dessa qualidade é a excelência perfeita no que tange aos dotes naturais.

Homem bom adota voluntariamente os meios, a virtude é voluntária, e o vicio não será menos voluntário. As virtudes são meios e também são disposições de caráter, que, alem disso, tendem por sua própria natureza a realização dos atos pelos quais elas são produzidas; que dependem de nós, são voluntárias e agem de acordo com as predisposições da regra justa.

As

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