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Por:   •  14/11/2013  •  Seminário  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  244 Visualizações

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Apesar de as três principais agências de classificação de risco - Standard & Poor's (S&P's), Fitch Ratings e Moody's - ainda considerarem o Brasil estável, persiste no mercado o temor de um possível rebaixamento do rating brasileiro. Mas quão real é essa expectativa?

O pessimismo foi reforçado na semana passada, após o jornal britânico Financial Times afirmar que o país poderia ser o primeiro dos Bric (grupo que reúne, além do Brasil, Rússia, China e Índia) a perder o chamado "grau de investimento", patamar equivalente ao de "bom pagador".

A classificação de crédito, ou rating, é uma espécie de selo concedido por empresas de avaliação de risco que reflete a capacidade de um país ou uma empresa de honrar seus compromissos financeiros. As notas são expressas por letras e sinais aritméticos, que indicam para um maior ou menor risco de suspensão de pagamento.

Um eventual rebaixamento da classificação de crédito do Brasil pelas agências de risco teria como principal efeito uma valorização do dólar, na opinião de especialistas ouvidos pela BBC Brasil.

Eles acreditam que a cotação poderia alcançar o teto de R$ 2,50 durante a Copa do Mundo, em junho do ano que vem; atualmente, a moeda americana vale cerca de R$ 2,30.

Na opinião desses analistas, uma revisão para baixo do rating do Brasil, caso se concretize, poderia alimentar ainda mais a desconfiança dos investidores sobre o país e fortalecer, de forma mais acentuada, a saída de divisas, já em curso, entre outros motivos, por causa do cenário macroeconômico interno e das perspectivas de mudança na política monetária dos Estados Unidos.

Com menos dólares no Brasil, a tendência da moeda americana seria de se valorizar.

"Se houver o rebaixamento do rating, o fluxo de capital para o Brasil tende a diminuir, o que gera uma perspectiva de desvalorização do real frente ao dólar", disse à BBC Brasil Alex Agostini, economista-chefe da Austin Rating, agência de classificação de risco de origem brasileira.

Perspectiva negativa

Desde 2008, o Brasil é considerado "grau de investimento" nas três principais agências de classificação de risco (ver tabela abaixo), ou seja, considera-se que o país tem menos chance de dar calote em seus credores. Nações desenvolvidas, como Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido também estão nessa categoria.

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