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A Angustia Na Vida Executiva

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Por:   •  3/11/2014  •  1.096 Palavras (5 Páginas)  •  675 Visualizações

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As organizações são sem dúvida um “espelho” da sociedade que as rodeia, sofrendo pressões constantes para se adaptarem num ritmo por vezes vertiginoso. Para isso, procuram criar estruturas e mecanismos que lhes permitam sobreviver ter sucesso por mais tempo. Tendo por princípio que as empresas são as pessoas e são as pessoas que fazem a empresa os gestores de Recursos Humanos têm de se munir cada vez mais de instrumentos que lhes permitam contribuir para essa adaptação (TOMÉ, 2013). Foram filósofos como Sócrates e Aristóteles, representando os antigos, Kante e outros representando os modernos, passando pelo período medieval, representados pelos bispos e filósofos Agostinho e São Tomaz de Aquino, que se preocuparam com o agir do homem em sociedade (ALMEIDA; BATTINI, 2013). Por outro lado, as sociedades exigem, nos dias de hoje, uma maior atenção às questões sociais – responsabilidade social – fazendo com que as empresas deixem de ter apenas o objetivo do máximo lucro possível. Nos dias de hoje, gerir pessoas, nomeadamente, as suas motivações e necessidades e responder perante uma sociedade moral e legalmente cada vez mais exigente, é uma questão também essencial para o êxito de uma organização (TOMÉ, 2013).

Para um perfeito entendimento da ética empresarial, que pertence ao campo das éticas aplicadas, cabe uma análise mais aprofundada dos fundamentos da ética, principalmente no que diz respeito à sua importância, seus conceitos e principais doutrinas (ROBBINS, 2009). O funcionário é um dos mais importantes stakeholders da empresa. Atuar de forma socialmente responsável com o público interno significa mais do que respeitar os direitos garantidos pela legislação. Isso é imprescindível, mas também é necessário investir no seu desenvolvimento pessoal e profissional, assim como oferecer sucessivas melhorias nas suas condições de trabalho. É preciso ainda respeitar as culturas locais e manter um relacionamento ético e responsável com as minorias e com as instituições que representam seus interesses. Nesse novo cenário, o público interno deve estar inserido nas decisões estratégicas relacionadas a incremento de produtividade, substituição de recursos, avaliação de fornecedores, melhorias operacionais e outras medidas que corroborem para o desenvolvimento contínuo da empresa na adoção de uma gestão socialmente responsável. Nesse contexto, as empresas têm o desafio de aumentar os níveis de competitividade e produtividade, paralelamente à preocupação com a legitimidade social de sua atuação (ETHOS, 2013).

Esse trabalho tem como objetivo analisar, identificar e discutir os valores que não foram considerados pela empresa; as estratégias da empresa que feriram os valores éticos dos funcionários e sobre a política adotada de afastamento do empregado que geraram a ação, com base no artigo “HSBC é multado em R$ 67,5 milhões por espionar funcionários, diz MPT-PR”

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E DISCUSSÃO

Para Robbins, (2009):

A ética nos negócios, ou ética empresarial, é “comportamento da empresa entendida como lucrativa quando age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas)” (Moreira, 1999, p. 28).

De acordo com a pesquisadora Maria Cecília Coutinho Arruda(2008, p 7), uma referência importantíssima no estudo da ética empresarial, “as primeiras preocupações éticas no âmbito empresarial de que se tem conhecimento se revelaram pelos debates ocorridos especialmente nos países de origem alemã, na década de 60”; foi quando, ainda segundo a economista, promoveram a figura do trabalhador à condição de participante dos conselhos de administração das organizações.

Quem não se adequar suas práticas de negócio ao novo ambiente social que está sendo desenhado poderá sofrer muitas perdas com isso, pois as pessoas estão se sentindo capazes – e têm instrumentos para isso – de punir as companhias que não correspondam às suas expectativas. Em outras palavras, as exigências da sociedade estão se antecipando às regulamentações legais e, em muitos casos, obrigando a própria legislação a se adequar a essas exigências.

Empresas cujos valores são percebidos como positivos pela sociedade tendem a ter uma vida-longa. Do contrário, tornam-se frágeis, sem competitividade e ficam suscetíveis a riscos de imagem e reputação. Os princípios éticos devem compor a base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social.No atual contexto das relações sociais, as atividades empresariais, paralelamente à gestão e serviço público, têm mostrado cada vez mais o seu potencial de influenciar o desenvolvimento da sociedade – seja pelo impacto causado no processo produtivo, seja por sua

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