A COMUNICAÇÃO COMO FORMA DE APROXIMAÇÃO DOS GRUPOS EMPRESARIAIS COM A SOCIEDADE

2 INTRODUÇÃO

A nova geração está cada vez mais atenta para tudo que a cerca e para tudo o que acontece ao seu redor e que está em constante mudança. Tais mudanças, em sua grande maioria, deve-se à comunicação e a forma como a mesma é utilizada tanto pela sociedade quanto pelos grupos empresariais. Visando o fato de que tudo o que acontece em um núcleo empresarial, seja de pequeno porte ou grande porte, acaba por apresentar reflexos na sociedade. Diante de tais fatos, o presente projeto fará uma abrangência à comunicação no relacionamento interpessoal, tanto com clientes internos quanto com clientes externos, transparência e coerência entre discurso e prática das empresas.

3 DESENVOLVIMENTO

O Processo de comunicação com investidores pode ser resumido de uma forma bem sucinta, porém que deixa bem clara a sua importância, como é aplicado e os resultados que o mesmo traz para uma empresa.

A comunicação com os investidores serve para fornecer aos mesmos boas informações, ampliar e cativar a base acionária, identificando e buscando os investidores mais adequados ao perfil da empresa, moldar a mensagem da empresa de uma forma que claramente represente seu valor e enviar informações qualificadas sobre as respostas do mercado (market intelligence) para os mesmos e para a alta administração.

Embora esse passo a passo seja fácil de se listar, os meios para atingi-lo podem ser complexos, requerendo vários tipos diferentes de recursos analíticos e uma base de comunicação muito bem estruturada, sendo que esse processo de comunicação é um meio de acesso às informações tanto do lado dos investidores, quanto do lado da empresa. Esse processo deve ser elaborado, estruturado e executado sempre a partir de um conhecimento profundo do setor e da organização, deve prestar atenção a todo o universo de públicos estratégicos e contar, internamente, com informações relativas às principais questões que surjam no dia a dia da vida societária.

O leque de ações é extenso, e vai desde explicações para justificar critérios de avaliação de um determinado ativo contábil até informações detalhadas sobre estratégias de parceria no mercado, passando pelas questões regulatórias e direitos dos acionistas. Nesse processo de comunicação, os profissionais de RI devem ter seus próprios conjuntos de metas e objetivos pré estabelecidos. O fundamental é ajudar a empresa a alcançar valor justo de mercado para seus títulos em relação ao grupo de empresas pares do setor. Uma função de RI estrategicamente orientada pode ajudar a influenciar o custo de capital da empresa, condizente com seu desempenho e perspectivas. O RI participa do processo desenvolvendo credibilidade através de comunicações consistentes que ajudem a estabelecer a reputação do grupo empresarial. É interessante que, através de um planejamento concreto e bem apresentado, o RI diminua a volatilidade da empresa.

Atrair mais analistas para acompanhar a empresa é outra valiosa ajuda e possivelmente uma meta estratégica para o RI da empresa. Conforme o entendimento sobre a empresa se amplie, as expectativas de desempenho serão mais próximas da realidade. No geral, uma abordagem estratégica nas relações com investidores pode ajudar uma empresa a levantar ainda mais sua reputação no mercado, sua credibilidade e melhor estabelecer e posicionar a sua mensagem de investimento.

Alguns requisitos básicos são exigidos para que o processo venha ser mais completo e preciso, entre os quais conhecimentos na área de comunicação, finanças, contabilidade, legislação nacional e internacional e marketing fazem toda uma diferença nas grandes transformações das negociações e nas comunicações das mesmas. De forma a enriquecer ainda mais o conteúdo explorado nessa produção textual, vale mencionar a importância da seleção de um profissional de RI devidamente preparado para encarar e desempenhar as atividades desse setor, favorecendo a empresa de forma de positiva, proativa e ajudando a valorizar ainda mais o núcleo empresarial onde atua.

Além da capacidade de transitar em todas as áreas da companhia, como usuário e fornecedor de informações, ele deve estar habilitado a desenvolver um papel importante para que a empresa cumpra seus objetivos na busca de ferramentas para atuação no mercado com o menor custo possível. E sendo a competição por capital e pela atenção do mercado cada vez mais acirrada, o papel estratégico do RI é criar os diferenciais competitivos por meio de programas efetivos, com uma visão de marketing financeiro que busque elementos passíveis de avaliação e mensuração.

A boa comunicação é primordial para a eficiência de qualquer organização ou grupo, tanto na perspectiva de clientes internos quanto de clientes externos. Essa eficiência precisa ser ainda melhor em se tratando de clientes internos. A comunicação interna obteve uma importância ainda maior devido à implementação de processos de gestão pela qualidade em algumas áreas das empresas, sendo a comunicação interna imprescindível para alcançar os objetivos dos mesmos. Francisco Lopes dos Santos designa uma filosofia de atuação de comunicação para a qualidade que assenta no princípio de que todos os departamentos ou serviços de uma organização só tem razão de existir se contribuírem para melhores condições, tanto no mercado interno como no mercado externo à organização. Assim, o objetivo da gestão pela qualidade é criar valor e dar à empresa um posicionamento único entre os concorrentes, que se identifica através da sua cultura e do comportamento do público interno. A implantação de sistemas de qualidade passa, fundamentalmente, pela existência de uma comunicação interna eficaz, integrada no sistema aberto e dinâmico da organização, sendo um fator determinante no valor que a gestão pela qualidade pretende criar e que resulta de um processo de trabalho envolvendo diferentes pessoas e órgãos da estrutura empresarial. Neste sentido, a comunicação que se estabelece visa a criação de valor em todas as relações horizontais e verticais, nas quais o envolvimento de todos