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A ESCOLA COMO CONTEXTO FAVORÁVEL AO DESENVOLVIMENTO HUMANO

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Por:   •  20/3/2015  •  832 Palavras (4 Páginas)  •  1.018 Visualizações

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Depois da família, a escola é a principal instituição na formação humana. Tradicionalmente, ela é fonte de conhecimento e educação, tanto formal quanto informal. A escola sempre foi vista sob dois prismas: educar e instruir.

Educar é socializar, ensinar as boas maneiras e as regras de civilidade, ética e convivência. Já instruir significa transmitir saberes e desenvolver competências. Juntos, educação e instrução formam o cidadão pronto a se socializar e a participar do processo de construção da sociedade.

É neste ambiente escolar que as crianças aprendem a interagir com as pessoas e a respeitar o próximo, bem como a desenvolver suas próprias aptidões, pois, a escola é um espaço não apenas para o desenvolvimento da mente e do cérebro, mas também de formação integral do ser humano, onde o indivíduo se forma holisticamente, integrando razão e emoção, corpo e alma.

Sendo assim, é importante aqui destacar a proposta do MEC, que implantou o ensino fundamental de nove anos. Segundo Kramer (2007), o objetivo dessa proposta foi assegurar à todas as crianças um tempo mais longo no convívio escolar, ou seja, mais oportunidades de aprender e um ensino de qualidade. A intenção é fazer com que aos seis anos de idade a criança esteja no primeiro ano do ensino fundamental e termine esta etapa de escolarização aos 14 anos.

Sem dúvida, esta iniciativa é de grande proveito. Se pararmos para pensar, ao chegar aos seis anos de vida, ou melhor dizendo, passados os primeiros seis anos de vida, tempo em que a criança vivia basicamente em casa aos cuidados da família, chega a hora de conhecer o mundo fora desse círculo inicial de convivência. A criança então, se depara com regras e exigências de conduta social, o que contribuirá com a construção de padrões e hábitos que influenciarão na sua vida jovem e adulta. Certamente, a idade escolar é um longo período. E, é nesta fase que se observa a maior parte das mudanças que dizem respeito à necessidade de estabelecer relacionamentos fora da família. A escola representa o primeiro contato com o mundo fora desta, com colegas e professores que influenciarão na formação do indivíduo. Nessa fase, a criança passa a ter planos, pensar no futuro e naqueles ao seu redor, e se vê profundamente comprometida com o aprendizado formal (escola) e aprendizado informal (relações sociais).

Falar em aprendizagem formal e informal, nos leva a pensar em Rede de Significações. Segundo Rosseti-Ferreira (2000), a perspectiva da Rede de Significações propõe que o ser humano é relação, constrói-se na relação com o outro e com o mundo e só se diferencia e se assemelha no espaço relacional. Que as características pessoais são construídas na história interacional de cada um e tomam sentido em relações situadas e contextualizadas. Subentende-se então que, cada ser humano já é um ser social ao nascer, e com o seu desenvolvimento pessoal e social ele contextualiza o que na verdade já existia dentro dele (centralidade do sujeito).

Ao falar em centralidade do sujeito, (Costa & Lyra, 2002), nos leva a entender que a mente é social por natureza e não pode ser pensada como uma mente ‘que se torna social’ sob a influência do meio ambiente. Podemos assim dizer, influência da escola. Sim, sempre foi objetivo da escola a transmissão de conhecimentos, entretanto, nos dias atuais a complexidade

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