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A Moerte Do Gourmet

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Por:   •  28/5/2014  •  603 Palavras (3 Páginas)  •  312 Visualizações

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Livro: BARBERY, Muriel. A morte do gourmet. São Paulo:

Companhia das Letras, 2009.

Professores responsáveis: Paula Cabral, Susana Jhun e Ubiratan Miranda

DIRETRIZES DO TRABALHO

1ª etapa: leitura do livro indicado;

2ª etapa: escolha do capítulo que mais interessou ao al uno, por questões emocionais e/ou técnicas;

3ª etapa: citar o nome do capítulo e página do texto que achou interessante;

4ª etapa: citar o trecho do texto pela qual teve interesse

5ª etapa: criar um conto ou uma crônica que se relacio ne ao texto escolhido, relatando alguma vivência gastrô gastronômica pessoal;

6ª etapa: concluir o relato com sugestão de uma bebida que harmonize com a situação relatada.

Capítulo escolhido: O uísque(Rue de Grenelle,o quarto)

Página que aborda o tema mais interessante,a degustação do uísque (101,102).

Trecho: relato de Pierre Arthens aos 15 anos após uma visita há uma Ade ga no coração da Borgonha,com seu avô,na qual pela primeira vez foi lhe apresentado um uísque escocês:

Já o cheiro desconhecido me perturbou acima de todo o possível.Que for midável agressão,que explosão musculosa,abrupta seca e frutada ao mes mo tempo,como uma descarga de adrenalina que tivesse desertado dos tecidos,onde em geral se compraz,para se valorizar na superfície do nariz,

como um condensado gasoso de falésias...Perplexo,descobri que aquele cheiro de fermentação incisiva me agradava.

Qual uma marquesa etéra,molhei com cautela meus lábios no magma tur foso e...ó violência de efeito! É uma deflagração de pimenta e elementos furiosos que detona de repente na boca; os órgãos já não existem,não há mais palato,nem bochechas,nem mucosas: só a sensação devastadora de que uma guerra telúrica se trava dentro de nós.Radiante deixei que o prim eiro gole ficasse um instante em minha língua,e ondulações concêntricas continuaram a atormentá-la ainda por um bom momento.É o primeiro mod o de beber uísque: sorvendo-o furiosamente,pa ra aspirar seu gosto ásper o e irrecorrível.Em compensação,o segundo gole adveio da precipitação; mal o engoli,foi com atraso que aqueceu meu plexo solar – mas que aque- cimento! Nesse gesto estereotipado do bebedor de aguardentes fortes,qu e absorve de uma só vez o objeto de sua cobiça,espera um instante,depoi s fecha os olhos sob o choque que exala um suspiro de felicidade e como ção misturadas,situa-se o segundo modo de beber uísque,com essa quas e insensibilidade das papilas,pois o álcool apenas transita pela garganta, e essa perfeita sensibilidade do plexo subitamente invadido pelo calor co mo por uma bomba de plasma etílico.Tudo aquece,reaquece,desencrespa, desperta,faz bem.È um sol que,com bem-aventuradas irradiações,dá segu

rança ao corpo com sua presença

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