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A Neurofisiologia/Neurologia Pediátrica

Por:   •  28/9/2021  •  Abstract  •  6.741 Palavras (27 Páginas)  •  60 Visualizações

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PT – Neurofisiologia/Neurologia Pediátrica 1

1) Paciente do sexo feminino, 48 anos, trazida a emergência após sentir cefaleia de início súbito,

vômitos, rigidez de nuca e fraqueza no hemicorpo esquerdo, referindo tabagismo e

hipertensão arterial. Teve cefaleia moderada há duas semanas, ao retornar da atividade física

diária (6 km/dia). A alternativa correta para este diagnóstico é:

a) Hipertensão artérial, tabagismo, cefaleia sentinela, déficit neurológico, rigidez de nuca,

sugerem o diagnóstico de hemorragia subaracnoide.

b) O quadro clínico mesmo com hipertensão arterial e tabagismo como fatores de risco em

várias doenças cérebro vascular, o diagnóstico é de enxaqueca.

c) A cefaleia relatada antecedendo a cefaleia do quadro clínico atual, leva ao diagnostico de

cefaleia crônica.

d) O exame inicial para avaliar o quadro clínico acima descrito é a topografia por emissão de

pósitrons, PET cerebral.

2) Paciente do sexo masculino, 20 anos, refere que há dois dias iniciou sintomas clínicos após

prática de luta livre, levou uma “gravata” no pescoço, descrito com cefaleia nas regiões

temporais. Hoje apresenta no exame neurológico no ambulatório de emergência, ptose

palpebral à direita e anisocoria (midríase à esquerda e miose à direita). Leve hemiparesia à

esquerda. TC de crânio sem contraste mostra área de hiperdensidade aguda na região

frontoparietal direita. O diagnóstico e exames são:

a) O próximo exame a ser realizado deve ser um líquor cefalorraquidiano e o diagnóstico é de

AVC Isquêmico.

b) O diagnóstico é de AVC Isquêmico com a Síndrome de Benedict. Devemos realizar TC de

crânio com contraste.

c) O diagnóstico é de AVC Isquêmico encefálico e Síndrome de Horner à direita, por provável

dissecção da artéria carotídea direita, como resultado do traumatismo. O próximo exame a

ser realizado é uma arteriografia cerebral.

d) O diagnóstico de AVC isquêmico pelo traumatismo cervical se impõe e devido ser um

paciente jovem, devemos realizar avaliação clínica, pois a TC de Crânio foi positivo, e os

sinais neurológicos não sugere outras causas.

3) Homem de 60 anos, com história de sífilis há mais de 30 anos, cefaleia enxaquecosa há mais

de 10 anos, além de refluxo gastresofágico, iniciou quadro de dificuldade de equilíbrio, dor

lancinante nas pernas, impotência sexual e ptose palpebral recente. O exame neurológico

mostra alterações pupilares com diminuição do diâmetro, contraindo ao focalizar e não se

contraem a exposição da luz, perda da propriocepção nos pés e da sensibilidade térmica e

dolorosa no mesmo local. Há ainda diminuição dos reflexos tendinosos profundos de ambos

os membros inferiores. É correto concluir:

a) O diagnóstico provável é de neurossífilis atingindo nervos cranianos, cerebelo, olhos e a

forma é tida como generalizada. Para investigação diagnóstica é necessário realizar RM

encefálica e do nível cervical.

b) A neurossífilis é o diagnóstico proposto e o LCR é o exame indicado, pois esta é a forma

espinhal conhecida como “tabes dorsalis” e a pupila como de Argyll Robertson. O primeiro

exame é de LCR completo.

c) O diagnóstico é de neurossífilis na forma tardia com sinais e sintomas neurológicos bem

conhecidos, e devemos realizar eletroneuromiografia, sorologia plasmática de VDLR e RM

encefálica.

d) O “treponema pallidum” deve ser pesquisado através de exames sorológicos de anticorpos

específicos, e o diagnóstico de neurossífilis é mesmo proposto, mesmo se o resultado for

não reagente, pois devido ser feito a contaminação há provável 30 anos.

PT – Neurofisiologia/Neurologia Pediátrica 2

4) Paciente do sexo feminino, 40 anos, secretária, portadora de hipotiroidismo, há cinco meses

apresenta parestesia e dor no dedo indicador e médio da mão esquerda, com piora com a

movimentação e despertam durante o sono, com muita dor. Ao exame neurológico mostra

sinal de Tirrel positivo. O diagnóstico frente ao quadro clínico é:

a) Mono neuropatia do nervo Mediano á esquerda conhecida como Síndrome de Túnel do

Carpo.

b) Síndrome de Mono neuropatia do nervo Radial.

c) A eletroneuromiografia para investigar acometimento de raízes cervicais, deve ser

realizada.

d) O fato de doer durante a noite podemos pensar na associação de um distúrbio do sono, e

não ter associação com a mononeuropatia.

5) Paciente do sexo feminino chega à emergência com quadros de gastroenterite aguda, com

cefaleia, náuseas e vômitos e agitação psicomotora. Negava alergia medicamentosa, porem,

após receber medicação endovenosa, apresenta de modo súbito espasmos musculares na

região

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