A REVISÃO DO LIVRO DAS AVALIAÇÕES DO LIVRO

1 INTRODUÇÃO

Dentro da nova realidade competitiva mundial as organizações que pretendem prosperar ou mesmo sobreviver no mercado, devem procurar ter conhecimento atualizado das inovações e exigências de seus consumidores.

As empresas atualmente estão cada vez mais focadas na importância da distribuição de seus produtos e serviços, visto que, estes devem chegar o mais rápido possível até seus clientes.

A distribuição está se tornando uma das etapas mais críticas do processo produtivo em uma organização. Com a concorrência acirrada no mercado, as empresas têm buscado, além de oferecer produtos e serviços com qualidade, entregá-los no menor tempo possível aos seus consumidores. Neste momento, este se torna o grande desafio das organizações, implicando diretamente nos resultados finais da empresa. O que ocorre é que aumentam as exigências das empresas para que seus fornecedores entreguem seus produtos no menor tempo possível, e para que este processo funcione, estas investem num método logístico mais eficiente, onde busca reduzir o tempo em que à mercadoria fica em trânsito, com isto, além de satisfazer mais rapidamente as necessidades de seus clientes, se reduz também seus custos com armazenagem e transporte, não correndo o risco de perder mercado para seus concorrentes, pois hoje em dia, o cliente não busca somente o menor preço, e sim o fornecedor que consegue colocar seu produto o quanto antes em seu estoque.

Outro fator interessante é o maior comprometimento também dos fornecedores, pois a satisfação dos clientes depende muito deste procedimento de interação entre as empresas, um grande problema que ocorre com freqüência, é um numero elevado de pedidos feitos pelo departamento de vendas, sem saber ou verificar se o setor de logística e distribuição terá condições de fazer a devida entrega, muitas vezes fazem este processo, simplesmente para segurar os clientes, mas não percebem que com esta atitude, estão afastando-os, entregando-os para os concorrentes, simplesmente por não fazerem um planejamento de suas vendas e também por não interagirem com os outros setores envolvidos no processo.

Apesar disso, a distribuição vem sofrendo grandes transformações, com a adoção de sistemas mais eficazes, para satisfazer as expectativas de seus clientes e a necessidade da integração com diversos segmentos dentro da corporação, tais como, Logística de Estoques, Produção e Vendas.

O desafio é otimizar a utilização dos estoques mediante as novas técnicas de transporte. Um grande exemplo para se monitorar o processo de distribuição é o “LEAD TIME” que é o tempo que decorre desde o início do processo produtivo até a entrega para o cliente final. Saber calcular o lead time pode ser a chave para solução dos problemas logísticos.

O segredo da operação logística eficaz se encontra na capacidade que deve possuir a gestão da empresa no sentido de coordenar as atividades que integram o processo de distribuição, sendo que, para se atender com eficácia os clientes, são necessários inúmeros fatores, muitos investimentos, os quais nem sempre são disponibilizados em curto prazo.

2 REVISÃO BOBLIOGRÁFICA

2.1 CONCEITOS DE LOGÍSTICA

Logística são todas as atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o fluxo de produtos, desde a aquisição da matéria prima até o ponto de consumo final, adequado aos clientes a um custo razoável (BALLOU, 1993).

Vale ressaltar que, para que este processo ocorra da maneira correta, é importante à criação de um sistema de transporte, administração de tráfego, manuseio e armazenagem de produtos e informações de planejamento logístico como atividades necessárias para deixar produtos e serviços disponíveis aos clientes no momento, local e forma desejados.

Ainda conforme Ballou (1993), toda logística gira em torno de um produto. Suas características devem moldar as estratégias logísticas, para deixar o produto disponível para o cliente, na hora certa, na quantidade certa e no preço viável. Dessa forma, as estratégias deverão levar em conta atributos físicos como: peso, forma e volume, os quais terão influência no custo logístico final.

Existe ainda uma definição recente dada pelo Concil of Supply Chain Management Professionals (2006, p.1), afirmando que:

A Logística é um processo da cadeia de suprimentos que cuida do planejamento, implementação e controle do eficiente e efetivo fluxo direto e reverso de bens, serviços e informações relacionadas, do ponto de origem ao ponto de consumo com o propósito de atender as necessidades dos consumidores.

Figura 1: Interação Logística

Fonte: Bowersox (2001).

Ao observar a figura 1, pode-se perceber o inter-relacionamento entre o fluxo de informações e o fluxo de materiais. As informações são recebidas dos clientes, fluindo na empresa na forma de pedidos e previsões, correspondendo ao fluxo de informações. Após isso, tais informações são filtradas em ordens de compra e produção, que geram conseqüentemente o abastecimento de produtos e materiais, que por sua vez, são manufaturados resultando em produto acabado ao cliente, correspondendo ao fluxo de material.

2.3 GESTÃO ESTRATÉGICA DO TRANSPORTE

O transporte é o principal componente do sistema logístico. Sua importância pode ser medida através de pelo menos três indicadores financeiros: custos, faturamento, e lucro, além disso, o transporte tem um papel preponderante na qualidade dos serviços logísticos, pois impacta diretamente o tempo de entrega, a confiabilidade e a segurança dos produtos. Administrar o transporte significa tomar decisões sobre um amplo conjunto de aspectos. Estas decisões podem ser classificadas em dois grandes grupos; decisões estratégicas, e decisões operacionais. As decisões estratégicas se caracterizam pelos impactos de longo prazo, e se referem basicamente a aspectos estruturais. As decisões operacionais são geralmente de curto prazo e se referem às tarefas do dia a dia dos responsáveis pelo transporte. São basicamente quatro as principais decisões estratégicas no transporte: escolha de modais; decisões sobre propriedade da frota; seleção e negociação com transportadores; política de consolidação de cargas. Dentre as principais decisões