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ADM CAPIT 4

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Por:   •  29/5/2014  •  2.437 Palavras (10 Páginas)  •  343 Visualizações

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Leia o texto abaixo e a seguir responda a questão proposta:

Os Miseráveis

Poderia ter acontecido em Paris, no século XVIII. No romance Os Miseráveis, Jean Valjean rouba pão e é condenado a 19 anos de prisão. Mas, aconteceu em São Bernardo do Campo, no final de 1995.

O operário J., 44 anos de idade, foi detido pelos guardas de segurança da Forjaria São Bernardo, do grupo SIFCO. Levava dois pãezinhos, que, segundo a empresa, eram "três ou quatro", furtados do r efeitório. J. foi chamado no dia seguinte ao departamento de pessoal, para ser demitido. Fazia tempo suspeitava-se de J., o qual, uma vez apanhado, confessara que sempre levava os pães, para comer durante o horário de trabalho, porque sofria de gastrite e a comida do refeitório lhe fazia mal. O fato, havia muito tempo, era de conhecimento de seus colegas e de seu chefe.

J. agora era um ladrão desempregado. Seus 20 anos de serviço sem repreensão na SIFCO transformaram-se em nada. Foi para casa, dois quartos e sala, ao encontro da família, mulher e dois filhos.

Para a administração de recursos humanos da SIFCO, o caso estava encerrado. Porém, no dia seguinte, "os encrenqueiros do sindicato" começaram a fazer barulho na porta da fábrica. Num comunicado ao público, a SIFCO informou que o metalúrgico J. cometera falta grave e havia sido demitido por justa causa.

O caso chamou a atenção da imprensa e saiu nos jornais. A diretoria da SIFCO, sediada em Jundiaí, São Paulo, viu o tamanho do problema e percebeu que castigar quem rouba pão é má idéia desde que Victor Hugo contou a história de Valjean. Numa reunião, os diretores decidiram voltar atrás, por causa da publicidade negativa. Alguns dias depois, novo comunicado nos jornais informava que a SIFCO considerava a demissão do agora senhor J. "um fato isolado, lamentável e equivocado". Ele estava sendo reabilitado e chamado de volta ao emprego.

Ao voltar, disse o senhor J.:

"Eu gosto da empresa. Tudo o que tenho foi dela que recebi. Não quero que ela seja prejudicada".(Fonte: Estudo de caso elaborado por Antonio Cesar Amaru Maximiano, da FEA-USP, com base em relato de Elio Gaspari, publicado em O Estado de S. Paulo, 10.9.95. São Paulo, março de 1996.)

Assinale a alternativa correta:

Blau e Scott elaboraram sua tipologia das organizações de acordo com o beneficiário principal da empresa. De acordo com essa tipologia, a Forjaria São Bernardo, do grupo SIFCO, enquadra-se no tipo de empresa cujo beneficiário é (são):

Resposta Selecionada:

Corretab.

Os proprietários ou dirigentes;

Resposta Correta:

Corretab.

Os proprietários ou dirigentes;

Feedback da resposta:

Feedback comentado: A alternativa correta é "Os proprietários ou dirigentes , pois sendo uma empresa privada, a Forjaria São Bernardo enquadra-se no tipo em que o beneficiário principal é o próprio dono da empresa.

.

Pergunta 2

.

0 em 0,2 pontos

Leia o texto abaixo e a seguir responda a questão proposta:

Os Miseráveis

Poderia ter acontecido em Paris, no século XVIII. No romance Os Miseráveis, Jean Valjean rouba pão e é condenado a 19 anos de prisão. Mas, aconteceu em São Bernardo do Campo, no final de 1995.

O operário J., 44 anos de idade, foi detido pelos guardas de segurança da Forjaria São Bernardo, do grupo SIFCO. Levava dois pãezinhos, que, segundo a empresa, eram "três ou quatro", furtados do r efeitório. J. foi chamado no dia seguinte ao departamento de pessoal, para ser demitido. Fazia tempo suspeitava-se de J., o qual, uma vez apanhado, confessara que sempre levava os pães, para comer durante o horário de trabalho, porque sofria de gastrite e a comida do refeitório lhe fazia mal. O fato, havia muito tempo, era de conhecimento de seus colegas e de seu chefe.

J. agora era um ladrão desempregado. Seus 20 anos de serviço sem repreensão na SIFCO transformaram-se em nada. Foi para casa, dois quartos e sala, ao encontro da família, mulher e dois filhos.

Para a administração de recursos humanos da SIFCO, o caso estava encerrado. Porém, no dia seguinte, "os encrenqueiros do sindicato" começaram a fazer barulho na porta da fábrica. Num comunicado ao público, a SIFCO informou que o metalúrgico J. cometera falta grave e havia sido demitido por justa causa.

O caso chamou a atenção da imprensa e saiu nos jornais. A diretoria da SIFCO, sediada em Jundiaí, São Paulo, viu o tamanho do problema e percebeu que castigar quem rouba pão é má idéia desde que Victor Hugo contou a história de Valjean. Numa reunião, os diretores decidiram voltar atrás, por causa da publicidade negativa. Alguns dias depois, novo comunicado nos jornais informava que a SIFCO considerava a demissão do agora senhor J. "um fato isolado, lamentável e equivocado". Ele estava sendo reabilitado e chamado de volta ao emprego.

Ao voltar, disse o senhor J.:

"Eu gosto da empresa. Tudo o que tenho foi dela que recebi. Não quero que ela seja prejudicada".(Fonte: Estudo de caso elaborado por Antonio Cesar Amaru Maximiano, da FEA-USP, com base em relato de Elio Gaspari, publicado em O Estado de S. Paulo, 10.9.95. São Paulo, março de 1996.)

As alternativas abaixo apresentam disfunções da burocracia. A única que NÃO SE APLICA a Forjaria São Bernardo, do grupo SIFCO, é:

Resposta Selecionada:

Incorretad.

despersonalização das relações humanas

Resposta Correta:

Corretac.

resistência

...

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