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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS TEORIA DA CONTABILIDADE ETAPAS 1 - 2 - 3

Casos: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS TEORIA DA CONTABILIDADE ETAPAS 1 - 2 - 3. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  567 Visualizações

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ETAPA 1 – A evolução histórica da Contabilidade

Origem da Contabilidade e os primeiros sinais de sua existência na antiguidade

A origem da contabilidade vem da necessidade do homem em registrar atividades comerciais.

Na medida em que o homem possuía maior quantidade de valores, pretendia saber qual a forma de aumentar seu patrimônio, como tais informações eram em maior volume, precisava de registros.

Os egípcios deixaram aos historiadores da Contabilidade, registros feitos 6.000 anos antes de Cristo. Em 3.000 anos a.C. o homem praticava a contabilidade ao contar seus instrumentos e rebanhos. Os primeiros registros patrimoniais foram encontrados entre os rios Tigres e Eufrates na Mesopotâmia, o que deu origem ao diário.

Na cidade de Ur, na Caldéia, onde viveu Abraão, personagem bíblico, foram encontrados em escavações, importantes documentos contábeis de 5.000 anos antes de Cristo, eram tabelas de escrita em forma de cunha, onde estão registradas contas referentes á mão-de-obra e materiais.

Antigamente não havia o crédito, as compras, vendas e trocas eram feitas a vista. Como prova de dívida ou quitação ramos de árvore eram assinalados. Com o desenvolvimento do papiro no Egito antigo facilitou muito os registros. E nas Margens do grande rio foi colhido papiros, onde escribas registravam os movimentos sendo assim os primeiros livros contábeis.

Os suméricos, babilônicos e os assírios, faziam os seus registros em peças de argila, retangulares ou ovais, chamadas pequenas tábuas de Uruk, e mediam aproximadamente 2,5 a 4,5 centímetros. Os registros era uma combinação de figuras com números. Gravava-se a cara do animal cuja existência se queria controlar e o número correspondente às cabeças existentes.

Tudo indica que foram os egípcios os primeiros povos a utilizar o valor monetário em seus registros. Usavam como base, uma moeda, cunhada em ouro e prata, denominada “Shat”.

Os gregos, baseando-se em modelos egípcios, 2.000 anos antes de Cristo, já escrituravam Contas de Custos e Receitas, e anualmente confrontavam entre elas, para apuração do saldo. Os gregos aperfeiçoaram o modelo egípcio, estendendo a escrituração contábil ás várias atividades, como administração pública, privada e bancária.

A Evolução da Contabilidade

O período antigo da contabilidade tem inicio com as primeiras civilizações e vai até 1202 d. C. Em 3.000 anos a.C. o homem primitivo ao contar os instrumentos de caça, pesca e seus rebanhos estavam praticando uma contabilidade rudimentar.

Os primeiros registros patrimoniais foram encontrados na Mesopotâmia entre os rios Tigres e Eufrates atual Iraque. E foram esses registros que deu origem ao diário.

O papiro foi desenvolvido no Egito para facilitar os registros, alguns foram colhidos nas margens do grande rio onde os escribas registraram os movimentos sendo assim os primeiros livros contábeis.

Com o passar dos séculos foram surgindo novas civilizações e a agricultura foi se destacando. Por volta de 2.500 anos a.C. os Fenícios, chamados sidônios viviam na costa mediterrânea e após uma invasão do povo Egípcio, começou a controlar os Fenícios, o que durou 300 anos até que tornaram-se independentes e os melhores comerciantes e marinheiros da época. Dos Portos de Tiro e Sídon os Fenícios navegavam pelo mediterrâneo, expandindo suas redes de comércio. Foram eles os primeiros a desenvolverem as trocas com base monetárias e simplificaram os registros por símbolos.

Em 100 anos a.C. os romanos criaram o maior e mais desenvolvido império da antiguidade, teve uma enorme expansão, conquistando povos e levando o que se pode chamar de sistema jurídico de contabilidade organizado. Mas depois da invasão dos bárbaros o império romano caiu.

Na era Cristã, há interessantes relatos bíblicos sobre controles contábeis, um dos quais o próprio Jesus relatou em Lucas capítulo 16, versos 1 a 7: o administrador que fraudou seu senhor, alterando os registros de valores a receber dos devedores. Tais relatos comprovam que, nos tempos bíblicos, o controle de ativos era prática comum.

Os comerciantes necessitavam de uma escrituração capaz de refletir os interesses dos credores e investidores e que era ao mesmo tempo útil nas relações consumidores e fornecedores, e em 1201 os árabes trouxeram obras manuscritas de contabilidade que muito influenciaram o comércio na grande Europa, isso depois de invadirem a península ibérica.

Na Itália, Leonardo Pisano escreveu o livro Liber Abaci, publicado em 1202, que foi muito importante, pois nessa época, chamada período medieval, estudavam-se técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio entre outros, resultando em uma evolução do conhecimento comercial e financeiro. Época muito importante na história da Contabilidade.

Com o renascimento em 1494 a figura de Lucca Paccioli, frade franciscano e considerado pai da contabilidade, escreveu a obra que traz o método das partidas dobradas, principio contábil segundo o qual todo lançamento a crédito em uma conta faz que surja uma outra conta onde é registrada a mesma importância a débito. Esse método já era utilizado na Itália desde o século XIV. Sua obra marcou o início da fase moderna da Contabilidade e através desse e outros livros surgiu o Livro da Contabilidade de Custos.

No período moderno aconteceram importantes eventos e a Contabilidade tornou-se uma necessidade para estabelecer o controle das inúmeras riquezas representadas pelo Novo Mundo, e foi determinado o desenvolvimento de escritas especiais para atender as necessidades dos comerciantes.

ETAPA 2 – Objetivos da Contabilidade e Utilização da Informação Contábil e Introdução aos Relatórios Contábeis

Objetivo da Contabilidade, seus principais usuários, suas necessidades e características qualitativas das demonstrações contábeis

O objeto de estudo da Contabilidade é o patrimônio das empresas e seu objetivo é avaliar e acompanhar a situação econômica e financeira da entidade, bem como fazer interferências sobre suas tendências futuras e fornecer as devidas informações contábeis.

Para o IBRACON, o usuário será “toda pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar”. Porém há

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