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ATPS Contabilidade De Custo

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Por:   •  31/5/2014  •  9.082 Palavras (37 Páginas)  •  288 Visualizações

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Desafio de contabilidade de Custo

Etapa 01

Passo 01 –

Princípios de contabilidade de custos.

Até a revolução industrial, ocorrida a partir do sec. XVIII a contabilidade tinha o objetivo de registrar as atividades comercias e de controle patrimonial. A atividade de transformação de bens até então era artesanal, administrada e operada pelo próprio proprietário o que permitia eu o custo de produção fosse facilmente identificado e diretamente aplicado a cada produto determinando assim seu valor. Porém com o desenvolvimento das atividades percebeu-se que já não era mais possível aplicar os conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos produtos acabados e dos resultados dos negócios o que contribuiu para o avanço tecnológico na área contábil. Surgiram a partir daí os primeiros ensaios da contabilidade especializada em custos.

Aos longos dos anos foram desenvolvidas e aprimoradas diversas formas de se tratarem os custos tanto para fins de custeios para os fins de controle de decisão. Dentre elas destacam-se: Custeio por absorção, custeio variável, custeio baseado nas atividades (ABC; ABM), custeio Kaizem, custeio meta, custeio do ciclo de vida, custo padrão, custo estimado etc. No Brasil um fator relevante que deve ser considerado o fator de a legislação do Imposto de renda aceitar exclusivamente o custeio por absorção para fins de apuração de resultados e avaliação dos estoques.

Antes de relatarmos os princípios é necessário entender seus objetivos:

Princípio é a causa da qual algo procede. É a origem, o começo de um fenômeno ou de uma série de fenômenos. Os

princípios, quando entendidos como preceitos básicos e fundamentais de uma Doutrina, são imutáveis, quaisquer que sejam as circunstâncias de tempo e lugar em que a Doutrina é estudada e tais PRINCÍPIOS são aplicados (FRANCO, Hilário. “A evolução dos princípios contábeis no Brasil”, São Paulo, Editora Atlas).

Norma é uma indicação de conduta obrigatória. São regras, convenções, conceitos, guias, bases, procedimentos, etc.

Os princípios fundamentam a ação, o comportamento.

As normas, sob a luz dos princípios, dirigem a ação. São proposições com carga de ordem e comando, leis que, se não forem obedecidas, levam risco ao comportamento.

Padrões são os fins desejáveis, metas para onde é dirigido, a seu modo, a ação do Contabilista.

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) tende através de 07 itens, reunir e condensar todos os Postulados, Princípios e Convenções já existentes, tentando reunir em sete todos aqueles que existiam e continuam a existir. Assim, de acordo com a Resolução 750 do CFC, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os seguintes:

1. O da Entidade

2. O da Continuidade

3. O da Oportunidade

4. O do Registro pelo Valor Original

5. O da Atualização Monetária

6. O da Competência

7. O da Prudência

1. Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de diferenciar um patrimônio particular de uma pessoa física, independentemente dos patrimônios das pessoas jurídicas individuais, do conjunto de pessoas jurídicas, sem considerar se a finalidade é ou não a obtenção de lucro. O patrimônio de

uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte. Na prática, como exemplo: despesas particulares de pessoas físicas (administradores, funcionários e terceiros) não devem ser consideradas como despesas da empresa; bens particulares de administradores não devem ser confundidos ou registrados na empresa.

2. Princípio da Continuidade: a continuidade ou não de uma Entidade (empresa), bem como a sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das variações patrimoniais. Essa continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor e o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da sociedade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

Todas as vezes que forem apresentadas as Demonstrações Contábeis (Balanço Patrimonial, DRE, etc.) e, nessa data, ser conhecido um fato relevante que irá influenciar na continuidade normal da empresa, esse fato deverá ser divulgado através de Nota Explicativa A aplicação desse princípio está intimamente ligada à correta aplicação do Princípio da Competência, pois se relaciona diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

Muito cuidado, porém, deve ser observado pelo profissional na observância desses PFC, uma vez que uma informação não fundamentada poderá trazer desastradas conseqüências para a empresa.

3. Princípio da Oportunidade - refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações

patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e monetários. Quando se tratar de um fato futuro, o registro deverá ser feito desde que tecnicamente estimável mesmo existindo razoável certeza de sua ocorrência. São os casos de Provisões para Férias, para Contingências, etc.

4. Princípio do Registro pelo Valor Original / (ou Custo Como Base de Valor) - as variações do patrimônio devem ser registradas pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos em valor presente e na moeda do país. Esses valores serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, quando configurarem agregações ou decomposições no interior da empresa.

5. Princípio da Atualização Monetária - refere-se à correção monetária proveniente da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional. Não representava uma nova avaliação e sim o ajustamento dos valores originais para a data presente, aplicando os indexadores oficiais. Em 01.01.1996, com o sucesso do Plano Real que manteve a inflação brasileira a índices razoáveis e controláveis, foi extinto o procedimento da Correção Monetária. Os Balanços

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