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ATPS LINGUA DE SINAIS

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Por:   •  2/4/2014  •  1.668 Palavras (7 Páginas)  •  319 Visualizações

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• Silmara Cristina da Silva - RA 6504288743

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

Entregue como requisito para conclusão da disciplina “Lingua Basileira de Sinais”, Tutora EAD Profa. Kate Kumada sob orientação da professora-tutora a distância: Margareth Leme Silva

LEME/SP

2013

RESUMO

Para este trabalho peguei como base o estudo histórico da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), procurando mostrar os caminhos por onde passou para se estabelecer como a vemos hoje, afim de apresentar as incoerências políticas, sociais e ideológicas para a aceitação da mesma em diversos espaços (família, escolas, comunidade, etc.).

Para elaborar este tralho foi utilizado vários sites e o livro PLT, por não ter contato e conhecimento do assunto pessoalmente.

INTRODUÇÃO

Foi constado que a dificuldade das pessoas surdas é um assunto pouco discutido, apesar da elaboração da “Lei LIBRAS” em 2002, está foi aprovada como língua oficial para a comunicação de surdos no Brasil, garantindo assim atendimento a qualquer pessoa com necessidades especiais.

Por ser a surdez uma deficiência invisível, não vemos da comunidade as mesmas preocupações dadas às aquelas deficiências visíveis.

Na maior parte dos casos os deficientes auditivos são recruzo, eles mesmos se afastam da sociedade, pois, a sociedade ouvinte não tem o mínimo de preparação para se comunicar com os surdos/mudos.

Um exemplo é a dificuldade dos surdos/mudos no comercio.

Através de pesquisas foi constatado que não há um só comercio na cidade de Leme/SP que tenha um só atendente preparado para receber os deficientes auditivos.

DEFICIEÊNCIA AUDITIVA NO ASPÉCTO MÉDICO

Em termos médicos a surdez é categorizada em níveis de ligeira à profunda.

A dificuldade na comunicação é dada pelo grau de surdez que pode ser leve, moderada, severa e profunda.

Na surdez de grau leve as pessoas dizem ouvir bem, só não entendem as vezes o que as pessoas estão falando, considera-se que ouvir bem é entender o que se ouve.

Nos casos de perdas auditivas moderadas ou severas, segundo descrito por portadores da deficiência, os sons ficam destorcidos e na conversação as palavras ficam abafadas e mais difíceis de entender, principalmente quando os ambientes têm barulhos e ruídos.

Nas perdas auditivas profundas, existe apenas sons intensos ou percepção de vibrações, se a falta de audição vem desde os primeiros momentos de vida, essa criança terá dificuldade na aprendizagem da linguagem.

DIAGNÓSTICO

Os tipos de surdez e o diagnóstico são feitos através do histórico do paciente, exame dos ouvidos e testes com instrumentais especializados.

O exame mais importante e indispensável é a audiometria.

TRATAMENTO

As perdas auditivas neurossensorial são permanentes e não pode ser corrigido por medicamentos e tratamentos.

As perdas auditivas condutivas, não são necessariamente permanentes, sendo muitas vezes reversíveis por meio de medicamentos e cirurgias.

As perdas auditivas mistas podem ser tratadas por cirurgias e uso de aparelhos auditivos.

A SURDEZ AO LONGO DA HIOSTORIA

Os surdos existem desde o começo da humanidade, e com sua necessidade de comunicação surgiu à língua dos sinais.

A forma como os surdos eram vistos marcou a historia da humanidade.

Através dos estudos pode-se perceber que a pessoa surda nem sempre foi respeitada por sua diferença, eram vistas como anomalias dentro de uma sociedade ouvinte.

Na antiguidade cada civilização tinha um comportamento diante da deficiência auditiva.

No Egito 400 a.C eram consideradas criaturas privilegiadas pois acreditavam que eles podiam se comunicar com os deuses.

O filosofo Heródoto 480-420 a.C os consideravam seres castigados pelos deuses.

Na China eram oferecidos como sacrifícios ao deus Tautates.

Na Grécia era considerada incômoda a sociedade, lançados a morte dos rochedos de Taygéte,os sobreviventes viviam na miséria.

Jesus Cristo expulsava os demônios que não os deixava ouvir e falar.

Justiniano os considerava amaldiçoados ou enfeitiçados.

O filosofo Aristóteles acreditava que o pensamento era desenvolvido através da linguagem, a linguagem com a fala, então Aristóteles considerava que os surdos-mudos não pensavam e consequentemente não poderia ser considerado gente, humanos.

Na idade media, a sociedade era voltada a igreja e as ideias religiosas, os deficientes eram vistos como pessoas que mereciam compaixão, então mereciam viver, porem, afastados da sociedade, eram colocados em instituições onde viviam excluídos.

Foi no século XVI que os ouvintes começaram a se interessar pela educação dos surdos.

No período do Humanismo Renascentista, através do estudo do corpo, novas descobertas eram alcançadas, iniciando assim pesquisas sobre o desenvolvimento da audição.

A história dos surdos como conhecemos hoje, teve inicio com o padre Pedro Ponce de Leon.

O Padre Ponce de Leon alem de fundador de uma escola para surdos em Madri dedicou grande parte de sua vida ensinando os filhos surdos dos nobres, Leon desenvolveu um alfabeto que ajudava os surdos a soletrar palavras.

Em 1780 em Paris/França, nasce a primeira escola publica para surdos no mundo, este fato se deu pelo sucesso do método Gestual do Abade L’Epeé que misturava o Frances escrito com a língua de sinais. Quando L’Epeé faleceu em 1789 havia fundado 21 escolas na frança e Europa, por sua luta e sacrifícios ficou conhecido

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