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Por:   •  18/9/2014  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  169 Visualizações

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O conhecimento anatômico do corpo humano data de quinhentos anos antes de Cristo no sul da Itália com Alcméon de Crotona, que realizou dissecações em animais.

Sala de dissecação: “Respeito ao cadáver Hic mors gaudet succurrere vitae” no estudo da Anatomia Humana.

A utilização do cadáver é uma tríplice lição educativa:

a.intrutiva ou informativa, como meio de conhecimento da organização do corpo humano, precedendo ao estudo no vivo;

b.normativa, disciplinadora do estudo, pelo seu caráter metodológico e de precisão de linguagem;

c.estético – moral, pela natureza do material de estudo, o cadáver, e pelo método primeiro de aprendizado, a dissecação, que é experiência e fuga repousante na contemplação da beleza de harmonia de construção do organismo humano.

Respeito ao cadáver: Essencialmente, porém, lição de ética e de humildade, porque:

1. É o cadáver do indigente – homem, mulher, criança, velho – marginal da vida, da família e da sociedade; cadáver que, tal como o doente indigente, não é fato isolado da comunidade, mas seu reflexo, dela provindo; cadáver que é o meio para o vivo, como o doente o é para a sociedade;

2. Cadáver cujos despojos miseráveis no “abandono da morte, parecem, ainda, sofrer e pedir piedade”; partes mortas que serão vivificadas pelo calor da juventude estudiosa e de seu sentimento de gratidão;

3. Cadáver de pessoa sem lar, abandonada, esquecida ou ignorada pela família e pela sociedade, em parte ao menos, culpadas; de pessoa que mal viveu, do nascimento à agonia solitária, sem amparo e sem conforto amigo; vida que de humana só recebeu o apelido;

4. Cadáver de um “irmão em Humanidade”, que não teve ilusões, descrente e sofrido. De pessoa que, quanto mais atingida peladesventura, mais se aproximava da mesa de dissecação, como premio à sua desgraça;

5. Cadáver de alguém que, se inútil, oneroso ou mesmo nocivo à sociedade, paga, pelo conhecimento que proporciona ao futuro médico, com alto juro, o mal que se lhe atribui, do qual é mais vítima do que culpado;

6. Que é de um alguém anônimo e não de um de nós – eu ou um dos Srs., apenas pelo capricho do jogo do acaso do destino genético;

7. Cadáver de anônimo que adquire o valor de um símbolo – cadáver desconhecido – e assim ultrapassa o limite estreito de nome e, despersonalizado, distribui elementos para o bem coletivo, sem ter conhecimento antes, durante ou depois de sua imolação, do seu destino a um tempo trágico e de redenção;

8. Despojos de alguém que, pelo seu sacrifício, tudo oferece sem nada haver recebido, que dá sem saber que dá e por isso, sem conhecer a recompensa da gratidão e sem sentimento do valor de sua dádiva generosa, na mais nobre expressão de caridade universal: caridade de indigentes para humildes e poderosos;

9. O cadáver que dissecado, desmembrado, simboliza outra forma de crucificação para o bem e marca o sentido profundamente humano da medicina;

10. O material de estudo da Anatomia Humana transcende, pois, ao simples valor de meio ou objeto de aprendizado; e nos fala em linguagem universal que nos educa

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