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Abordagem Empírico-Experimental (ou Da Persuasão)

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Por:   •  21/11/2013  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  594 Visualizações

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Abordagem Empírico-Experimental (ou da persuasão)

A teoria Empirico-Experimental, surgiu nos Estados Unidos na década de 1940. E estuda a mensagem persuasiva entre emissor, mensagem e receptor. Faz parte do grupo das chamadas pesquisas administrativas (Comunication Research).Foi aplicada como suporte para campanhas eleitorais, informativas, propagandísticas e publicitárias. Seu uso tem duração definida, com objetivos claros. Ela é intensa, pode ser avaliada e é usada por instituições dotadas de poder e autoridade.

É semelhante à hipodérmica, mas com a adição do fator psicológico. Assim, sua formula representa uma revisão da relação mecanicista e imediata do E-R (Estímulo - Resposta), para a seguinte formula: E-FP-R (Estímulo-Fatores Psicológicos-Resposta).

Para identificar se houve ou não persuasão na mensagem basta verificar se a informação atingiu e teve reações no público interessado ou não por determinado assunto, significa que a mensagem teve o êxito esperado. Quanto mais o indivíduo acompanhar o fato, mais ele se sentirá interessado em informar-se a respeito. O que acontece na verdade não é a mudança de ponto de vista, mas o reforço de opiniões pré-existentes.

Para que os efeitos esperados sejam alcançados, a comunicação deve-se adequar aos fatores pessoais do destinatário. Portanto, diferente da Teoria Hipodérmica, não toma como irrelevante as características pessoais do destinatário.

O processo para a aplicação da Teoria Empírico-Experimental obedece à observação mais pormenorizada a dois itens:

1) O destinatário (audiência):

a) O interesse do indivíduo em querer adquirir informação: Para existir sucesso numa campanha, é necessário que o próprio público queira saber mais sobre o assunto que está sendo transmitido.

b) Exposição seletiva. Trata-se de saber escolher quais veículos de informação irão atingir o público-alvo com maior precisão. Exemplo: rádio, televisão, Também serve para os produtores dos veículos descobrirem seus públicos e saber o que eles querem ver, ouvir ou ler.

c) Percepção seletiva – os indivíduos não se expõem aos Meios de Comunicação num estado de nudez psicológica, pois são revestidos e protegidos por predisposições existentes. Como exemplo, as crenças religiosas, ideologias liberais ou conservadoras, partidarismo, preconceitos, empatias com o emissor etc.

d) Memorização seletiva – o indivíduo tende a guardar somente aquilo que é mais significativo para ele em detrimento dos outros valores transmitidos, chamados aqui de secundários. Mas também pode ocorrer o efeito latente, onde a mensagem persuasiva

não tem efeito algum no momento imediato em que é transmitido, mas com o passar do tempo, o argumento rejeitado pode passar a ser aceito.

2) Fatores relativos à mensagem:

a) A credibilidade do comunicador. Estudos mostram que a mensagem a mensagem atribuída a uma fonte confiável produz uma mudança de opinião significativamente maior do que aquela atribuída a uma fonte pouco confiável. Mas a pesquisa não descarta que, mesmo na fonte não confiável,

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