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Por:   •  18/6/2014  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  213 Visualizações

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ROSÁRIO, Paulo. O Administrador do século XXI: A Sustentabilidade e as Teorias de Administração 16 Jun. 2012. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/o-administrador-do-seculo-xxi-a-sustentabilidade-e-as-teorias-de-administracao/64220/>. Acesso em: 28 ago. 2013.

O autor do texto `` O Administrador do Século XXI: A Sustentabilidade e as Teorias de Administração``, Paulo Rosário, trás aspectos bastante interessantes quanto as novas habilidades que um administrador deve ter, e como as Teorias Administrativas tiveram que acompanhar os avanços e evoluções da sociedade atual. Ele aponta como habilidades que o administrador deve ter, a visão voltada para a sustentabilidade, a adaptatividade, e a interpretação do mundo externo, tudo isso baseando-se na mutação da TGA. Completou em 2011 sua graduação em Administração Empresarial na Universidade Federal do Pará, após concluir em 2009 o curso de Tecnologia em Gestão Financeira na Faculdade Ideal (Belém, PA), efetuando em 2012 sua Pós Graduação em Gestão Financeira e Mercado de Capital também na Faculdade Ideal. Atualmente, trabalha no Grupo RBA BAND – Diário do Pará como Analista de Faturamento.

A sociedade atual tem passado por diversas evoluções, e as teorias de Administração têm de acompanhar essas tendências. Enquanto TGA estuda as organizações do ponto de vista da interação e da interdependência de seis variáveis: tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade, estas vêm evoluindo, propondo uma Nova Administração, onde a sustentabilidade é colocada em pauta. Nas Teorias Administrativas, o autor classifica a Era Clássica como a busca pela estabilidade e pelo aumento de eficiência na empresa. Já na Era Neoclássica, pontua sua importância quanto as mudanças e transformações das empresas, e a expansão da industrialização, visando o desenvolvimento social e consolidando uma cultura organizacional. Por fim, caracteriza a Era Sistêmica como a inserção do gestor no mundo globalizado, onde este deve olhar tanto para o ambiente interno quanto para o externo.

O autor pontua que a Administração deve ser pensada de uma forma mais sustentável, com mais responsabilidade social envolvida. Caracteriza então, a nova era da Administração: a Era Sustentável, onde a sustentabilidade se torna uma estratégia de crescimento para as empresas, além de ser uma necessidade global. Utiliza a Teoria da Contingência, os conceitos de Abordagem Cultural, e da Teoria Institucionalista para justificar sua tese, onde as organizações devem se ver de dentro pra fora, considerando o meio ambiente um fator primordial, além da mudança do ambiente organizacional, gerada pela dinâmica do ambiente. Pontua, ainda nessas mudanças, o Isomorfismo como uma forma das empresas lideres influenciarem nas menores, que as utilizarão como exemplo. Por fim, trás as habilidades que um administrador deve ter no século XXI: ler e interpretar a realidade externa, rastrear mudanças e transformações, adequar cultura e ambiente (adaptatividade), identificar as oportunidades ao seu redor para responder pronta e adequadamente a elas.

Os livros de Teoria geral da Administração, entretanto, abordam a questão das habilidades do administrador de outra forma, que pode ser considerada complementar a de Paulo Rosário. Segundo o livro de Rui Otávio Bernardes de Andrade, e Nério Amboni (2011, p.13):

As ênfases agora são dadas em dois sentidos: em primeiro lugar, um profundo conhecimento da teoria das organizações, buscando entender [...] o papel social que as organizações desempenham [...] e de que maneira podem ser concebidas as mudanças em seu todo e em suas partes. [...] As ênfases hoje são dadas muito mais ao domínio de conhecimento pessoal, as possibilidades individuais e a capacidade de entender a organização como um todo. Logo em seguida vem o papel de liderança, a capacidade de trabalhar em equipe [...].

Muito mais do que ler e interpretar a realidade externa, e rastrear as mudanças e transformações, o gestor atual deve conhecer as teorias das organizações para entender seu funcionamento e concepção. A visão sistêmica, e estratégica torna-se essencial para altos cargos de gerencia na atualidade. Entretanto, é necessário também saber liderar, e mais do que isso, lidar com as pessoas. O papel social das organizações acaba-se com fundir-se ao seu papel ambiental, tão salientado por Paulo Rosário. Se todas essas atribuições eram e são necessárias ao gestor atual, deve-se considerar também a capacidade de considerar o ambiente como uma variável ao tomar decisões administrativas.

Sobre a administração com ênfase no ambiente, Idalberto Chiavenato (2000, p.22) comenta:

É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia na empresa. Com a influência da Teoria de Sistemas na T.A verificou-se que apenas o estudo das variáveis internas [...] não proporcionava uma compreensão mais ampla da estrutura e do comportamento organizacionais. Tornava-se necessário o estudo das variáveis exógenas, situadas fora dos limites das empresas e que influenciavam [...] seus aspectos estruturais e comportamentais.

Em consonância com o que diz Paulo Rosário, Chiavenato mostra que os fatores ambientais que encontram-se fora das organizações influenciam em seu comportamento. Exatamente por esse motivo, o gestor não pode limitar-se a um olhar interno para a organização, mas sim um olhar externo, e sistêmico, que consiga visualizar onde a organização esta inserida, e quais são as próximas tendências que poderão influenciar em sua organização, além de como sair na frente em comparação à concorrência, tendo em vista essas tendências.

A sustentabilidade é uma grande tendência global, tendo em vista que os recursos e matérias primas do planeta Terra estão se esgotando. Não se pode, todavia, prejudicar o crescimento econômico em prol somente da natureza, é necessário crescer e preservar ao mesmo tempo, o que constitui o grande desafio de ser sustentável. Além disso, ainda existe a grande dificuldade mundial na geração de energia, que em sua maior porcentagem é gerada a partir de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Segundo Volnei Alves (2009, A sustentabilidade no Ensino de Administração):

Tanto o carvão como o petróleo, enquanto geradores de energia tiveram [...] um papel importante no processo de transformação de outros recursos naturais em novos produtos. Lamentavelmente a exploração destas matérias primas [...] tem causado,

em inúmeras situações, mais danos do que benefícios.

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